A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, por meio da Coordenação de Regulação em Saúde (CREG), realizou, em 26 de janeiro, uma capacitação destinada ao alinhamento e à atualização de informações e sistemas relacionados à Regulação. O encontro foi voltado a técnicos de sistemas de informação dos municípios da área de abrangência da SRS. A programação foi pensada de forma a alinhar os processos e atender às necessidades dos servidores municipais que operam os sistemas, tanto os mais antigos quanto os recentemente incorporados à área. Outro objetivo, segundo a referência técnica Natália Silva, envolveu a minimização de eventuais falhas ligadas à produção de saúde, diminuindo potenciais perdas financeiras em decorrência da desaprovação dos processamentos.
“Trata-se do primeiro encontro presencial pós período pandêmico e é importante que apresentemos os diversos sistemas para tentar, ao máximo, corrigir os erros apresentados nos relatórios”, esclareceu Natália, elencando os sistemas de processamento e registro abordados na reunião: Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIASUS), Ficha de Programação Orçamentária Ambulatorial (FPO), Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde (RAAS), Sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA), Sistema de Informações Hospitalares Descentralizadas (SIHD2) e o Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
A capacitação teve apresentação do SCNES, um momento para conscientizar sobre sua importância, uma vez que é a base que alimenta a maioria dos sistemas do Ministério da Saúde (MS). “Estamos falando do sistema de informação oficial de cadastramento de informações de todos os estabelecimentos de saúde no país, independentemente de sua natureza jurídica ou de integrarem o SUS”, ressaltou a referência técnica Rafael Marcello Baião Ferreira, da CREG da SRS Ponte Nova. “Ele é a base cadastral para a operacionalização de mais de 90 sistemas nacionais e é uma ferramenta que proporciona o conhecimento da realidade da rede assistencial e de suas potencialidades, auxiliando no planejamento em saúde e em uma gestão eficiente e eficaz”, frisou Rafael.
O profissional ainda trouxe detalhamentos sobre a operação do sistema, como fichas para realização de procedimentos, formação de equipes mínimas, relatórios de advertências e consistências, atualizações, exportação e importação de arquivos, geração de cópia de segurança, entre outras possibilidades ofertadas.
Outra referência regional da CREG, Maria Aparecida Nonato, contribuiu apresentando ferramenta utilizada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para acompanhar a atualização dos estabelecimentos de saúde sob gestão estadual no SCNES. “Trata-se, basicamente, de um sistema que verifica diretamente no banco de dados estadual a data de atualização do estabelecimento. O monitoramento é trimestral e, caso seja identificada ausência de atualização no período, é realizado contato para confirmar se não há necessidade de alguma alteração. Reforço, ainda, que cada município deve criar estratégias para manter em dia o banco de dados sob sua gestão”, pontuou.
Por Tarsis Murad
