A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros realizou na segunda-feira, 28 de novembro, reunião com coordenadores de vigilância em saúde dos 54 municípios que integram a sua área de atuação, visando repassar orientações quanto à atualização dos planos de contingência para o avanço das arboviroses. Durante o encontro, realizado na Câmara Municipal de Montes Claros, referências técnicas da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da SRS destacaram a importância de os municípios colocarem em prática as ações previstas nos planos, devendo os gestores de saúde terem uma ação efetiva de apoio às equipes técnicas, visando evitar a proliferação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, febre chikungunya, zika e febre amarela. “É de fundamental importância que os planos sejam elaborados e não acabem sendo engavetados. É preciso que as ações previstas sejam colocadas em prática, visando evitar a proliferação de doenças e a ocorrência de óbitos que podem ser evitados com o controle efetivo dos focos de criação de mosquitos”, ressaltou a coordenadora de vigilância epidemiológica da Superintendência Regional de Saúde, Rita de Cássia Rodrigues.

Foto: Pedro Ricardo

A referência técnica em arboviroses na SRS, Valdemar Rodrigues dos Anjos, lembrou que a atualização dos planos de contingência deverá ser submetida à aprovação nos conselhos municipais de saúde e em reuniões da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), realizadas em cada microrregião de saúde. Os planos deverão ser assinados pelos prefeitos, pelos secretários municipais de saúde e pelos presidentes dos conselhos municipais de saúde. “Levando em conta a realidade de cada município, os planos deverão definir os indicadores de monitoramento das arboviroses. Cada fase de evolução dos casos notificados de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti deverá ser acompanhada da implementação de ações, levando em conta a gravidade das situações que forem verificadas em cada município”, frisou Valdemar Rodrigues.

Os planos deverão prever as ações a serem desenvolvidas pelos municípios nos eixos gestão; vigilância epidemiológica, laboratorial e entomológica; assistência à saúde; mobilização social visando repassar orientações à população e assistência farmacêutica.

Por Pedro Ricardo

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