O período das chuvas já começou, e com ele ambientes favoráveis para o surgimento de um pequeno inseto de hábito oportunista, velho conhecido da população, o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças - dengue, chikungunya, zika, e febre amarela. Esta última, em 2017, provocou um dos maiores surtos registrados na região de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Manhuaçu, com 99 casos confirmados, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).
O coordenador do núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS-Manhuaçu, Ernesto Grilo, destacou que a equipe da Regional está em alerta durante todo o ano, principalmente no período sazonal. Chamando atenção, durante todo mês de novembro, dos municípios que compõem a área de sua abrangência. “Estamos acompanhando a situação epidemiológica e realizando ações para orientar os técnicos na melhor organização das ações de enfrentamento ao Aedes, de posse de levantamentos de índices larvar significativos e preocupantes para o advento de arboviroses, principalmente mostrando a importância da participação da comunidade”, comentou.
O coordenador frisou, ainda, que historicamente as microrregiões de Saúde de Manhuaçu e Carangola registram infestação alta e muitos casos de arboviroses, principalmente devido a enchentes que todos os anos ocorrem na região. “Por isso estamos em contato diário com os nossos 34 municípios para que oficializem os planos de contingência das arboviroses, fundamental para que as ações sejam implementadas em tempo oportuno”, lembrando que os planos devem ser apresentados na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), agendada para dia 30 de novembro.
O superintendente regional de Saúde de Manhuaçu, Juliano Estanislau Lacerda, destacou que mesmo nesse período de pandemia, a SRS-Manhuaçu, tem buscado dar continuidade às atividades de prevenção e combate às arboviroses nos municípios: “Nossa equipe vem acompanhando e promovendo ações junto aos municípios para que as atividades sejam realizadas de forma contínua e, principalmente segura para a população e para os agentes de combate às endemias”, frisou.
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