Em coletiva virtual desta quinta-feira (24/9), o secretário de Estado adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, falou sobre o papel da SES-MG no desenvolvimento das atividades do Minas Consciente.

“A partir das deliberações do Comitê Extraordinário Covid-19, nosso papel é fixar orientações e diretrizes. No entanto, reforçamos que a decisão final e também as questões relacionadas à fiscalização caberá sempre aos municípios”, destacou.

Caso a macro e a microrregião estejam em ondas diferentes, o prefeito pode, de forma justificada, decidir qual onda seguir. Entretanto, o secretário pontuou que a sugestão da SES-MG é para que os municípios sempre adotem a postura mais conservadora quanto a essa decisão, optando por aguardar uma semana a mais para avançar uma onda mais segura.

Créditos: Gil Leonardi / Imprensa MG

“Em situações que demandam um pouco mais de cautela, nós convidamos os gestores municipais para participar das reuniões realizadas rotineiramente nas macrorregiões. O objetivo é entender com mais clareza e orientar de acordo com o cenário que se apresenta”, explicou.

Atualização

Na ocasião, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, apresentou as atualizações do Minas Consciente.

“Atualmente, temos aderidos ao plano 647 municípios, o que representa um impacto em mais de 14 milhões de mineiros. Dessa forma, a maior parte do estado conta com ações coordenadas e voltadas para protocolos muito bem construídos pela SES-MG”, afirmou Fernando Passalio.

Nesta semana, o Minas Consciente também indicou o avanço para a onda amarela da macrorregião Nordeste. “Quando a sociedade local entende todas as premissas que devem ser observadas, isso reflete nos indicadores e também no avanço de onda. Dessa forma, a Noroeste, última macrorregião do estado situada na onda vermelha, avança para a amarela”.

Embora as regiões Centro Sul, Oeste e Triângulo Sul tenham retornado para a onda amarela, Fernando Passalio destacou que, do ponto de vista global, observa-se uma estabilidade.

Até o momento, a onda verde do plano Minas Consciente conta com 86 municípios e a amarela, com 767.

“Minas pode comemorar a não existência de regiões na onda vermelha. Isso significa na prática que todas as macros do estado possuem, no mínimo, autorização para que a maior parte dos segmentos não essenciais possam funcionar”, afirmou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico.

Por Jornalismo SES-MG

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