O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, reuniu-se, no dia 6 de agosto, com prefeitos e gestores de saúde dos municípios da macrorregião de Saúde Nordeste para falar sobre as novas medidas do plano Minas Consciente.

A sociedade em geral e os municípios tiveram oportunidade de contribuir com a construção da nova versão do plano após realização de consulta pública aberta entre os dias 16 e 22 de julho, com o objetivo de aprimorar as estratégias para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Entre as principais mudanças está a adoção de protocolo único com regras de funcionamento para as empresas, condutas e posturas para os trabalhadores e cidadãos. Essas regras deverão estar fixadas na porta das empresas dos municípios que aderirem ao plano, permitindo o controle social e facilitando a fiscalização por parte do ente federativo municipal.

A ordem das cores das ondas também foram alteradas, passando a onda 1 ser a vermelha e abranger os serviços essenciais, a onda 2 ser a amarela e englobar os serviços não-essenciais como floriculturas, papelarias entre outras atividades, e a terceira e última onda passa a ser a verde com os serviços não-essenciais de maior risco de contágio e aglomeração, como clubes, academias, cinemas entre outras. Outra alteração do plano refere-se aos municípios de pequeno porte. Os municípios com até 30 mil habitantes passaram a ter um tratamento diferenciado por possuírem características distintas de comércio, poucos casos de covid-19 e em algumas cidades, sem registro de óbito pela doença. Caso o município faça adesão ao plano, suas atividades econômicas compreendidas nas ondas um e dois do plano poderão funcionar. “Existe a possibilidade desse município ir para a onda amarela mesmo se a macrorregião de saúde a que pertence estiver, por exemplo, na onda vermelha”, afirma Emília Vilela, coordenadora da Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni. A liberação de uma nova onda, ou regresso a uma situação anterior é realizada a partir de um monitoramento constante de indicadores relativos à capacidade assistencial e à propagação da doença, culminando em decisões do Comitê Extraordinário COVID-19 e dos gestores municipais.

Até o momento, 455 municípios mineiros aderiram ao Plano Minas Consciente. Desses, oito pertencem à macrorregião Nordeste que está na onda Vermelha. De acordo com a última atualização do plano, desses oito municípios, três estão aptos a ir para onda amarela.

Por Déborah Ramos Goecking

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