Em reunião da Comissão de Unidade de Ação Metropolitana, nesta segunda-feira (29/6), ficaram preestabelecidas ações a serem efetivadas de forma conjunta pelos municípios de abrangência da Regional de Saúde de Coronel Fabriciano e da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA). Foi previamente acordado, no encontro, que serão adotados como parâmetros de avaliação para uma tomada de decisão, os indicadores da taxa básica reprodutiva (R0) e a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 da Macrorregião Vale do Aço. Além disso, ficou sinalizada a participação dos municípios na Sala de Situação da Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, para acompanhamento e controle semanal destes parâmetros.

As decisões seguem para aprovação definitiva de todos os membros da comissão. A comissão, instituída pela Assembleia Metropolitana, é composta pelos prefeitos da Região Metropolitana do Vale do Aço (Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo), e representantes da Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA) e FIEMG - Regional Vale do Aço.

Créditos: Flávio A R Samuel

De acordo com Ernany Duque de Oliveira Júnior, Superintendente Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, o Governo de Minas fará novos investimentos ainda nesta semana no Vale do Aço. “Foi assinado um termo de cessão de 25 equipamentos para o município de Ipatinga e Hospital Márcio Cunha. A previsão é que até o fim da semana tenhamos 15 respiradores invasivos, 6 não invasivos e 4 cardioversores, que serão distribuídos aos dois hospitais da microrregião de Ipatinga, para atendimento à população da Macrorregião Vale do Aço. As ações de investimento na saúde estão sendo ampliadas com a pandemia. Estão sendo repassados e ampliados recursos, principalmente, ProHosp, de 75% para 100%, além de recursos disponibilizados para diárias de leitos de UTI, de aproximadamente R$3 milhões/mês para a nossa região. O Estado está fazendo a sua parte, mas é bom lembrar que ainda estamos em calamidade financeira, e que as medidas estão sendo tomadas com os pés no chão”, informa Ernany.

Ainda segundo o Superintendente Regional, o Vale do Aço está em situação de alerta. “A região se encontra com uma taxa de ocupação de leitos de UTI elevada. Mas, acreditamos que com a chegada dos equipamentos citados e possibilidade de ampliação de outros leitos, entendemos que nos próximos dias teremos a diminuição desta taxa. Porém, o que a gente precisa, principalmente, é manter o distanciamento social. Pedimos à população conscientização, - para sair de casa somente se necessário e que evite aglomeração, evite ficar em ambientes fechados, use máscaras, utilize o álcool gel”, conclui Ernany.

O diretor-geral da ARMVA, João Luiz Teixeira Andrade, reitera o objetivo das propostas e a fase em que se encontram. “Estamos buscando um alinhamento de todos os municípios com relação ao modelo de tomada de decisões, para que se obedeçam a critérios padronizados. As propostas foram amadurecidas e tivemos a adesão prévia de três municípios. Mas, somente haverá a aplicação do combinado, caso os quatro municípios façam a adesão plena ao que foi estabelecido. Um dos municípios está levando para o seu comitê de crise. Nos próximos dias teremos a decisão”, destaca João Luiz.

Por Flávio A R Samuel