Regional de Saúde de Pirapora mediante ação conjunta entre os Membros do Comitê Técnico Regional de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes realizou nesta quinta-feira (21/05) uma Reunião Técnica para Atualização de Informações. O encontro virtual ocorreu mediante videoconferência, através da Plataforma Meet e contou com a presença das equipes municipais de saúde, principalmente com a presença dos coordenadores e equipe técnica da Vigilância em Saúde, bem como representantes da Atenção Primária à Saúde, Assistência Farmacêutica e Referências Técnicas da Mobilização Social. O evento culminou na capacitação de 49 profissionais envolvidos na contenção dos três agravos – dengue, chikungunya e zika vírus.

Crédito: Comunicação Regional de Saúde de Pirapora

As principais referências utilizadas foram os documentos oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Foi apresentado o atual cenário epidemiológico no âmbito nacional, estadual e regional das arboviroses; a importância do Plano de Contingência Estadual como norteador das ações e o papel de cada eixo (Assistência, Vigilância, Controle Vetorial e Mobilização Social) nas quatro fases do plano 0, 1, 2 e 3, reforçando sobre a importância da atualização dos Planos de Contingências Municipais permanentemente; atribuições da Assistência Farmacêutica no contexto das Arboviroses; a Vigilância Laboratorial e os cuidados necessários que deverão ser seguidos pelas equipes municipais para a coleta, acondicionamento e transporte das amostras; e por fim orientações gerais, tais como principais cuidados e restrições do Programa frente a pandemia gerada pela Covid-19.

A gerente Regional de Saúde, Adriana Kátia Emiliano Souza, agradeceu aos gestores e profissionais de saúde pelo envolvimento e participação, bem como à equipe da Regional pela iniciativa, pois mesmo neste momento de Pandemia do Coronavírus, teve um olhar técnico e a sensibilidade de, rapidamente, promover essa atualização.  Adriana destacou que “as Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, e que essa reunião possui o intuito de alinhar as ações, promover atualizações e apresentar  cenário das Doenças Transmitidas pelo Aedes em nossa Microrregião de Saúde, pela equipe da Vigilância em Saúde, em parceria com as demais coordenações da GRS”, disse Adriana.

A coordenadora da Vigilância em Saúde da Regional, Diane Menezes, destacou que “a realidade de trabalho nos municípios durante as situações de epidemia, como temos vivenciado com a Covid-19, tornam as rotinas dos serviços direcionadas para a contenção da situação de emergência, mas, que os demais agravos também precisam ser frequentemente monitorados, reavaliados e planejados em conformidade com os fluxos, protocolos e notas técnicas vigentes”. Ainda, salientou que ‘’o cenário estadual já é caracterizado como uma alta incidência dos casos de dengue, conforme dados atuais do Ministério da Saúde, e que pontualmente, na nossa microrregião temos vivenciado um cenário de alerta e passível de adoção de medidas de contenção para os três agravos’’, concluiu Diane.

A referência técnica da Vigilância Ambiental da Regional, Luciana Veloso, concorda ao dizer que “de tempos em tempos é necessário um alinhamento nas ações de rotina de quaisquer programas, e com a vigilância das arboviroses não pode ser diferente, ainda que o cenário faça-nos voltar as atenções à pandemia, somos uma região endene para dengue e temos infestação confirmada do vetor em todos os municípios da microrregião”, disse a referência.

Giovana Gonçalves, coordenadora da Assistência Farmacêutica da Regional, informou aos presentes que foi realizada no início de 2020 a distribuição dos itens que compõem o Plano de Contingência Estadual das Arboviroses para todos os municípios da microrregião. A coordenadora esclareceu que “após essa distribuição todos os municípios que se encontrassem em média, alta ou muito alta incidência poderiam fazer novo pedido no SIGAF, e a distribuição seria conforme os critérios de fase 1, 2 e 3, contemplados nos critérios de distribuição utilizados pela SES/MG”. Para finalizar, falou que o Componente Especializado contempla alguns medicamentos para dor crônica mediante processo administrativo, mas que não tem recebido, neste momento, nenhuma solicitação proveniente de pacientes que tiveram chikungunya.

Já a referência técnica em mobilização social da Regional, Lillian Morais Silva Tararam, chamou a atenção para o caráter preventivo das ações de mobilização social realizadas pelos Municípios, bem como a necessidade de intensificação destas ações diante do cenário epidemiológico atual na microrregião. A referência ponderou ainda que “é preciso inovar quanto as estratégias para realização das ações de mobilização social, diante da pandemia do coronavírus, em especial quanto a disseminação de informações sobre a prevenção, sintomas e fluxos de atendimento”. 

Por Comunicação Regional de Saúde de Pirapora