Nessa quinta-feira, 26/03, a Regional de Saúde de Barbacena promoveu videoconferência com médicos dos municípios da região para tratar dos fluxos e estratégias relacionados ao Coronavírus. Na ocasião, foram apresentados dados da doença, dados do Ministério da Saúde e os fluxos dos serviços de saúde da região. Participaram cerca de 100 profissionais, incluindo representantes do SAMU macro Centro-Sul e secretários municipais de saúde.

Crédito: Priscila Rezende

Na oportunidade, o médico infectologista da Secretaria Municipal de Saúde de Barbacena, Herbert Fernandes, fez a apresentação do panorama atual do coronavirus, com base em dados do Ministério da Saúde.

“Estou participando dessa videoconferência, a convite da Regional de Saúde. A ideia é fazer uma explanação para os médicos da Atenção Primária e dos Hospitais, das principais diretrizes manejo do COVID-19”, afirmou Herbert. Entre os tópicos abordados, houve apresentação da atual situação da doença no mundo e no Brasil, principais sinais e sintomas relacionados a COVID-19,  quadros clínicos, sequência de ações para pacientes sem manejo e com manejo hospitalar, critérios para suspeição de covid-19, medidas protetivas nas unidades de saúde, condutas nos casos leves e graves, como monitorar os pacientes, evolução da doença, estratificação dos casos, precauções nos procedimentos dos profissionais de saúde nos atendimentos de pacientes, e outros.

Após a apresentação da parte médica, o Coordenador dos Núcleos de Redes e Atenção Primária da regional de Barbacena, Renato Soares, apresentou o fluxo de atendimento hospitalar das microrregiões de Congonhas, Conselheiro Lafaiete e Barbacena dos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.

Renato apresentou os protocolos atualizados para Atenção Primária e Urgência e Emergência, a serem utilizados nas unidades de saúde e hospitais com os procedimentos preconizados para todos os profissionais envolvidos. Assim como os protocolos para pacientes leves, graves sem indicação de UTI e graves com indicação de UTI. Renato explicou que os fluxos para os hospitais de referência da região foram estabelecidos com o cenário atual do que há de estrutura disponível nessas unidades, mas enfatizou a necessidade de abertura de mais leitos: “de acordo com nossos estudos, a gente tem uma necessidade entre 400 e 500 leitos de UTI a mais para nossa macrorregião Centro-Sul, o que reforça a necessidade do tratamento domiciliar”, alertou. Foram apresentados os hospitais de referência nos polos de micro e hospitais de apoio nos demais municípios que possuem os mesmos, bem como os fluxos de procedimentos para os casos suspeitos, descartados e confirmados.

Na ocasião também foram saneadas dúvidas e realizados alinhamentos entre os municípios e o SAMU macro, bem como atualização de informações em todos esses processos de saúde em relação ao COVID-19.

Por Priscila Rezende