Nesta quinta-feira, (13/02), os membros representantes do Colegiado Gestor Regional de Saúde Mental de 51 municípios da Região Leste de Minas Gerais participaram da primeira reunião do ano, no auditório da Regional de Saúde de Governador Valadares.

Na pauta dessa 7ª. edição foram apresentados e debatidos temas solicitados pelos próprios participantes em outras reuniões, tais como, “Saúde Mental na Atenção Básica – Um relato de experiência”, pela psicóloga do município de Jeceaba, Michele de Almeida Cézar; “Judicialização da Saúde” por Robson Campos e Solange Coelho da Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares; “Cuidados de saúde mental à criança e ao adolescente”, pela equipe do CAPS de Valadares e “experiência exitosa do CAPS do Município de Mantena”, pela equipe do município.

A referência técnica de Saúde Mental da Regional de Saúde de Governador Valadares e condutora do evento, Fernanda Pamponet de Mello, informou como está a mobilização das referências saúde mental na consolidação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) na região Leste. "Neste início de ano de 2020, na nossa região, as referências técnicas municipais de saúde mental já têm conhecimento acerca da situação atual da nossa RAPS e clareza de quais serviços que temos implantados e locais que devem ser referenciados os usuários, além da parceria que podemos estabelecer para atender integralmente as pessoas que necessitam das intervenções psicossociais”, salientou.

Créditos: Frederico Bussinger

Fernanda destacou ainda que “agora é o momento de estimular e proporcionar aos profissionais de toda a rede, a realização de encontros, rodas de conversas e seminários com o tema saúde mental, álcool e outras drogas, para intervenções na qualificação dos serviços e promoção da interlocução coletiva entre os serviços de saúde mental dos municípios", acrescentou.

Já a psicóloga, Michele Almeida César, de Jeceaba, foi convidada especialmente para a reunião e destacou a importância de instâncias de debates sobre a área de saúde mental. “Os espaços de diálogo como este colegiado são essenciais para a construção e fortalecimento das políticas públicas de saúde e saúde mental. “Como trabalhadora e defensora da saúde pública e da Reforma Psiquiátrica, poder falar sobre a minha experiência da área na Atenção Primária é uma forma de mostrar que o SUS é possível e necessário como garantia do nosso direito à saúde”, frisou.

Na parte final da programação do evento, houve a formação da Comissão do Colegiado e uma discussão e alinhamento da RAPS Regional.

Por Frederico Bussinger