Técnicos da SRS Ponte Nova supervisionam processo de vacinação extramuro na UFV | Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

Referências técnicas da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova supervisionaram, em 6 de maio, o processo de vacinação extramuro realizado nas dependências da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A atividade faz parte da rotina do setor de Imunização, pertencente ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi), que executa vistorias em salas de vacinação e, também, em locais onde o serviço é realizado. No caso da universidade, em parceria com a Prefeitura Municipal de Viçosa, a população pode se vacinar contra a covid-19 no esquema de drive thru (dentro do carro) ou até mesmo a pé. Na ocasião, foram verificadas se todas as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI) estão sendo cumpridas, como manutenção de temperatura das caixas térmicas que acondicionam os imunobiológicos, questões relacionadas à pandemia, como distanciamento social, uso de máscaras e EPIs, além das condições de acesso aos usuários do SUS.

A equipe da SRS, composta pela referência em Imunização, Thiany Silva Oliveira, e pela referência técnica e autoridade sanitária, Graziele Menezes Ferreira Dias, foi acompanhada pelo reitor da UFV, Demetrius David da Silva, e pelo assessor de Saúde da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Bruno David Henriques. “Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, vimos desempenhando a proposta colocada pela prefeitura para imunizar os idosos, o que, para nós, é uma satisfação muito grande. Contamos com o envolvimento de vários professores, setores técnico-administrativos, estudantes e funcionários da administração municipal, conseguindo montar uma logística em que o processo de imunização se dá com segurança e agilidade. O que a UFV puder fazer, em parceria com a prefeitura e com o Estado, estaremos à disposição”, declarou.

Para Graziele Dias, o resultado da vistoria foi muito positivo, com uma logística bem estruturada e eficiente. “Observamos a prestação de um serviço de excelência à população, muito bem organizado e em cumprimento a todas as normas sanitárias vigentes”, atestou. Já Thiany Oliveira ressaltou o bom acolhimento à população com o fornecimento de informações e esclarecimentos de dúvidas.

Créditos: Artur Vieira

Ainda durante a vistoria, o reitor Demetrius Silva mencionou a disponibilidade da estrutura de armazenamento de imunobiológicos da UFV para receber as vacinas produzidas pelo laboratório alemão BioNtech, da Pfizer, por meio de quatro ultrafreezers. Segundo informou, os mesmos têm capacidade para acondicionar mais de 50 mil vacinas, uma vez que os equipamentos alcançam temperaturas de até -80º.

Para o superintendente Marcus Schitini, a proposta da SRS é se aproximar das políticas públicas que a universidade está desenvolvendo. “Atuamos tanto do ponto de vista fiscalizatório quanto do no auxílio à ampliação das ações de enfrentamento da pandemia, já que tudo conflui para um mesmo objetivo, que é proporcionar a melhoria da saúde em benefício da população de nossa região”, frisou.

Crie

A visita da SRS também contemplou a discussão da possibilidade de ampliar a sala de vacinação da UFV para abrigar o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). A proposta, que deverá ocorrer em parceria com o município, é de ampliar o acesso de pessoas que necessitam de imunobiológicos que não estão disponíveis em salas de vacina. “Como exemplos podemos citar as vacinas acelulares para bebês prematuros extremos e as vacinas de meningite e pneumonia indicadas para pessoas imunossuprimidas”, explicou Thiany.

Atualmente, o processo é realizado pela SRS Ponte Nova de forma virtual. “No entanto, a descentralização e a criação de um Crie físico amplia o acesso e a resolutividade da assistência. Caso a parceria se efetive, o Estado fará a capacitação e a supervisão dos procedimentos”, esclareceu. A referência ainda destacou o acolhimento da UFV e do município de Viçosa à proposta, sobretudo quanto ao estímulo às pesquisas, já que o atendimento do Crie é voltado a pessoas com doenças raras e outras comorbidades.

Por Tarsis Murad

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