A Administradora do Hospital São Salvador, Bethânia Reis da Silva Gracioli, relatou preocupação com a demora dos pacientes em procurar o atendimento médico. “Há pacientes que estão retardando a procura ao hospital, e quando recorrem ao atendimento já estão em uma situação muito crítica. Quando se começa o atendimento de forma precoce, temos mais resultados positivos”, disse.
Conforme a coordenadora da equipe de Atenção à Saúde da GRS de Leopoldina, Maria do Carmo Costa Ferreira, diante da preocupação de Bethânia, ela reforçou a importância da equipe de atenção primária ter conhecimento dos casos ainda em seu início. “Todos os casos de síndrome gripal tem que passar pela atenção primária. É preciso ter um profissional na Unidade Básica de Saúde para receber esse caso, verificar sinais e condições clínicas de risco como diabetes, doenças cardíacas e doenças respiratórias que são sinais de agravamento”, pontuou.
Testes rápidos
A GRS de Leopoldina recebeu a segunda remessa de testes rápidos que vieram do ministério e foram distribuídos pela SES-MG. Nessa segunda etapa, foram distribuídos 2.180 testes para os municípios da região e o protocolo para aplicação dos testes foi reafirmado pela equipe da GRS. De acordo com o responsável pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Rodrigo Buonincontro Ribeiro “O indicado é fazer o teste rápido somente a partir de oito dias do aparecimento dos sintomas para não termos como resultado o falso negativo”, disse.
Rodrigo também reafirmou que os testes rápidos, nesse momento são direcionados aos grupos prioritários que são os profissionais de saúde em atividade na atenção primária, hospitais, prontos-socorros e unidades de pronto-atendimento (UPA); profissionais da segurança pública em atividade; indivíduo com diagnóstico de síndrome gripal (SG) que residam no mesmo domicílio de um profissional de saúde ou segurança em atividade e idosos com sintomas que receberam diagnóstico de síndrome gripal.