Banco de notícias https://saude.mg.gov.br Thu, 03 Oct 2024 09:40:26 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Governo de Minas investe na modernização de equipamentos para otimizar diagnóstico de câncer de mama https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20409-governo-de-minas-investe-na-modernizacao-de-equipamentos-para-otimizar-diagnostico-de-cancer-de-mama https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20409-governo-de-minas-investe-na-modernizacao-de-equipamentos-para-otimizar-diagnostico-de-cancer-de-mama

O mês de outubro marca o movimento de conscientização para o controle do câncer de mama, o mais incidente em mulheres em todo o país, excluídos os tumores de pele não melanoma. Para permitir um rastreio efetivo dos casos, o Governo de Minas vem investindo na modernização do parque tecnológico de mamógrafos públicos no estado. 

Crédito: Antônio Cotta

De julho de 2023 para cá, cerca de R$75 milhões já foram repassados a 45 municípios para a aquisição de 62 equipamentos digitais, que vão substituir os aparelhos analógicos em 60 instituições hospitalares. Embora os mamógrafos convencionais sejam confiáveis para o diagnóstico, um equipamento digital otimiza a qualidade e o armazenamento das imagens.

De acordo com a secretária de Estado Adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes, a oncologia foi definida como área prioritária no planejamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) também para os próximos anos, com enfoque no fortalecimento das linhas de cuidado, desde a promoção à saúde até o tratamento. 

Jornada da paciente

“Minas Gerais está buscando garantir que a jornada da paciente seja algo mais simples e que funcione muito bem. Isso porque, para o tratamento do câncer, o tempo é algo primordial”, destaca. 

Crédito: Antônio Cotta

“O câncer de mama e o câncer de colo de útero são os que mais acometem mulheres e, por isso, estamos trabalhando para que elas tenham mais facilidades para realizar exames de rastreamento e de diagnóstico e para iniciar o tratamento o mais breve possível, além de garantir que a disponibilidade dos exames esteja suficiente lá na ponta”, afirma.

Após a substituição dos equipamentos analógicos, profissionais dos serviços radiológicos estão sendo treinados para operar os novos aparelhos. O primeiro treinamento, em Belo Horizonte, foi realizado de 24 a 27/9, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Conselho Regional de Técnicas em Radiologia de Minas Gerais (CRTR3) e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Minas Gerais está buscando garantir que a jornada da paciente seja algo mais simples e que funcione muito bem. Isso porque, para o tratamento do câncer, o tempo é algo primordial”, destaca. 

“O câncer de mama e o câncer de colo de útero são os que mais acometem mulheres e, por isso, estamos trabalhando para que elas tenham mais facilidades para realizar exames de rastreamento e de diagnóstico e para iniciar o tratamento o mais breve possível, além de garantir que a disponibilidade dos exames esteja suficiente lá na ponta”, afirma.

Após a substituição dos equipamentos analógicos, profissionais dos serviços radiológicos estão sendo treinados para operar os novos aparelhos. O primeiro treinamento, em Belo Horizonte, foi realizado de 24 a 27/9, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Conselho Regional de Técnicas em Radiologia de Minas Gerais (CRTR3) e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Diagnóstico

A mamografia é a principal aliada das mulheres no rastreio e diagnóstico precoce do câncer de mama. Como o exame revela a presença de tumores malignos em estágios ainda assintomáticos, permite que o tratamento seja iniciado imediatamente, salvando muitas vidas. 

Crédito: Marcus Ferreira

A solicitação do exame deve ser feita pelo profissional das Unidades Básicas de Saúde (UBS) durante a consulta de rotina ou em estratégias de busca ativa de mulheres, como a visita domiciliar. 

O exame de mamografia realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui a mamografia de rastreamento (indicada para mulheres de 50 a 69 anos, sem sinais e sintomas de câncer de mama, a cada dois anos) e a mamografia diagnóstica (indicada para avaliar lesões mamárias suspeitas, em qualquer idade e também em homens). Em mulheres com histórico familiar ou histórico pessoal de câncer de mama, é necessário fazer avaliação e acompanhamento individualizado.

Até o mês de julho de 2024 já foram realizadas 212.538 mamografias de rastreamento e 33.308 de diagnóstico em Minas. A expectativa é a de superar o número de exames feitos em 2023, 410.003 e 62.607, respectivamente.

Tratamento

Após realizar a mamografia, a paciente é encaminhada, se necessário, para realizar novos exames e dar início ao tratamento na rede especializada. 

O tratamento do câncer de mama deve ser realizado em estabelecimentos de saúde habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).  

Os pacientes têm acesso à radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos, e cirurgias, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária. 

Serviço regionalizado

Atualmente, em Minas Gerais quase todas as macrorregiões do estado possuem serviço de alta complexidade em oncologia. 

A regionalização de serviços de alta complexidade deve seguir os princípios de escala e escopo para que possam oferecer assistência de maior qualidade. 

Além disso, existem os serviços de extensão de quimioterapia que possuem abrangência microrregional para evitar o deslocamento excessivo dos pacientes que realizam essa modalidade de tratamento.

Trajetória para a cura

Marcilene Rosa Barbosa, 42 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama no final de 2020. Agente comunitária de saúde que mora em Belo Horizonte, ela conta que, ao apalpar a mama, percebeu um nódulo e procurou imediatamente o atendimento médico. Após um ultrassom, foi encaminhada para a mastologista, que solicitou mamografia e, então, biópsia. 

Crédito: Carol Souza

Com os resultados, Marcilene foi encaminhada para a cirurgia. “No começo de 2021 eu já fiz a retirada do nódulo e fui encaminhada para o oncologista. Então ele me propôs fazer radioterapia e depois o uso da medicação, que são os bloqueadores hormonais”, relata.  

“O importante é buscar descobrir no início, entendeu? Fazer o autoexame e, se tiver dúvida, procurar uma assistência médica para conseguir tratar isso o mais rápido possível. Porque quando você descobre no início a chance de cura é muito grande”, ressalta Marcilene. 

A agente comunitária de saúde também fez um alerta. “Hoje as mulheres não fazem o autoexame. Têm que fazer porque é muito importante. E, se perceber qualquer coisinha, tem que buscar logo o atendimento para verificar”, conclui.

Cuidado humanizado

O Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), que integra o Complexo de Especialidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), é a principal referência em oncologia na rede pública estadual.

Credenciado como Unacon, o HAC oferece ao usuário assistência integral - diagnóstico, tratamentos quimioterápicos, consultas ambulatoriais, cirurgias, terapias, orientações nutricionais e cuidados paliativos. O hospital, inclusive, possui o sistema de “navegação”, que acompanha todas as etapas dos pacientes – desde a entrada até o momento da alta na unidade.

As pacientes assistidas no tratamento ao câncer de mama também têm acesso à equipe multidisciplinar, fundamental para dar apoio a necessidades específicas. A assistente social, por exemplo, orienta quanto aos direitos dos pacientes oncológicos, o suporte logístico junto às Secretarias Municipais e UBS no estado, faz o encaminhamento às redes de apoio (quando necessário), além de auxiliar nas questões sociais que impactam diretamente no tratamento do câncer.

Reabilitação

A fisioterapia e a terapia ocupacional atuam no restabelecimento das funções motoras pós-cirúrgicas para retomada das atividades cotidianas. A psicologia dá o suporte necessário para o enfrentamento à doença, ajudando a superar momentos difíceis como a perda de cabelo, entre tantos outros estigmas. Já as nutricionistas buscam fortalecer o sistema imunológico, orientando e acompanhando a alimentação das pacientes.

Além das atividades conhecidas, a equipe de Cuidados Paliativos promove práticas que visam melhorar a qualidade e garantir maior autonomia para a vida cotidiana. São cuidados associados ao tratamento, objetivando a cura da doença, assumindo um papel importante no manejo dos sintomas de difícil controle e na melhoria das condições clínicas dessas pacientes.

A retirada da mama causa impactos psicológicos e físicos. Para o sucesso do tratamento do câncer, não basta o avanço de técnicas cirúrgicas - como a reconstrução de mama, prática constante no Sistema Único de Saúde. Outros cuidados, humanizados, proporcionam melhorias na autoestima, conforto e bem-estar das pacientes. O serviço oferece estúdio de perucas, próteses mamárias provisórias, além de batons, brincos e demais acessórios para o embelezamento dessa mulher.

Balanço

Em 2023, o HAC realizou 3.314 consultas mastológicas, 3.095 sessões de quimioterapia, 160 procedimentos cirúrgicos, 157 reconstruções mamárias e 1,9 mil atendimentos realizados pela equipe multidisciplinar às pacientes com câncer de mama. Também foram realizados 2.240 exames para diagnóstico (biópsias, ultrassonografias e mamografias).

Este ano, até agosto, foram 2.262 consultas, 2.201 sessões de quimioterapia, 123 cirurgias, 146 reconstruções mamárias, 920 atendimentos multidisciplinares e 1.418 exames para diagnóstico.

Painel

Dados do Painel de Monitoramento do Tratamento Oncológico do Ministério da Saúde apontam que, em 2024 (até setembro), foram identificados 3.187 novos casos de câncer de mama no estado. Em 2023, foram 7.666 e, em 2022, 1.945. Em relação aos óbitos causados pela doença, foram 1.064, em 2024; 1.827, em 2023; e 1.808 em 2022.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 11:26:18 +0000
Minas tem o maior serviço aéreo de Saúde do Brasil https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20401-minas-tem-o-maior-servico-aereo-de-saude-do-brasil https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20401-minas-tem-o-maior-servico-aereo-de-saude-do-brasil

Dá para dizer que os investimentos em Saúde feitos pelo Governo de Minas voam alto. O Estado possui seis aeronaves (dois aviões e quatro helicópteros) em atividade no Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que pode ser considerado um Samu com asas (e hélices). É mais uma forma de levar a saúde cada vez mais perto do cidadão, mesmo que seja voando. Minas Gerais é hoje, por meio do SAAV, o maior prestador de serviço aeromédico do SUS (Serviço Único de Saúde) do Brasil.

Em 2023, o Suporte Aéreo atendeu aproximadamente 1.300 pessoas. Até o momento, em 2024, já foram mais de 880 atendimentos. Foram mais de 2.350 horas de voo em 2023, e neste ano já são quase 2 mil horas. O SAAV conta com aeronaves modernas e equipadas para atendimentos complexos de vítimas de acidentes, resgates em áreas remotas, além de apoio logístico em emergências e catástrofes. As aeronaves são como uma UTI aérea, e os profissionais que atuam no SAAV são capacitados para atender a qualquer emergência.

Foto: Sec. Saúde CE

Muito além de atendimentos a acidentes

As atividades e serviços de saúde do SAAV em Minas vão muito além do apoio ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências). O Suporte Aéreo Avançado de Vida faz atendimentos e presta serviços também para o MG Transplantes, seja no transporte de órgãos, equipes médicas e até pacientes, independente de serem de Minas ou não: o SAAV atende a todo o território nacional. Somente em 2023, foram mais de 20 atendimentos ao MG Transplantes.

 

Missão leva bebê para transplante em São Paulo

Neste último final de semana uma das aeronaves Caravan da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), operada pelo SAAV (Suporte Aéreo Avançado de Vida) cumpriu mais uma missão: fazer o transporte de uma bebê de cinco meses de Fortaleza até São Paulo. A criança, com diagnóstico de colestase, cirrose hepática e ascite refratária, necessita de um transplante de fígado. Internada há 3 meses no Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, a pequena terá sua avó materna, Juliana Araújo, como doadora, o que foi confirmado pelo exame de compatibilidade. “Se for preciso doo tudo para levar ela para casa”, disse a avó, sem titubear. “Mas o doutor me disse que é só um pedacinho do meu fígado. Agora meu sonho é levar ela para casa e mimar ela muito”, completou a avó com todo o carinho.

Foto: Sec. Saúde CE

O transplante vai ser realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O piloto do SAAV, capitão Ramos, destaca que todos da equipe - pilotos e a equipe médica do SAMU que acompanharam a transferência -  se sentem muito gratificados levando o alento àquela pessoa que está com necessidade. “Não importa a distância nós estaremos sempre imbuídos, passando por obstáculos, para atingir a nossa meta, que é ajudar o próximo”.

No fim da viagem a avó e doadora, Juliana Araújo, agradeceu: “Eu estava com medo, nunca tinha andado de avião, mas deu tudo certo. O Brasil precisa de mais gente assim, que ajuda. Que na cirurgia dê tudo certo!”, exclamou a avó, esperançosa.    

 

Maior do Brasil

O Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV) é um esforço conjunto que envolve a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio dos consórcios regionais de saúde. A SES-MG é responsável pela aquisição e custeio das aeronaves, enquanto o Corpo de Bombeiros contribui com pilotos, copilotos, e operadores aerotáticos especializados em salvamento. Essa combinação de esforços garante que as operações sejam conduzidas com máxima eficiência, segurança e qualidade, beneficiando toda a população de Minas Gerais.

Com quatro bases de operação, seis aeronaves em atividade e uma aeronave de prontidão, Minas Gerais é o maior prestador de serviço aeromédico SUS no país. Há uma base de operações em Uberaba, uma em Belo Horizonte (com dois aviões e um helicóptero), Varginha, com um helicóptero, e Montes Claros, que também conta com um helicóptero. Para a escolha dos locais de instalação das bases de operação são levados em conta diversos fatores, como a estrutura do Samu da região, infraestrutura aeroportuária, disponibilidade de portas de entrada hospitalares, densidade populacional, malha rodoviária, além da presença de batalhões do Corpo de Bombeiros e a distância em relação a outras bases do SAAV.

Além das seis aeronaves em atividade no SAAV no estado, há previsão de duas novas bases - uma em Governador Valadares e outra em Juiz de Fora - com um helicóptero em cada uma.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 10:21:25 +0000
Nove em cada dez municípios mineiros contam com o atendimento do Samu 192 https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20306-nove-em-cada-dez-municipios-mineiros-contam-com-o-atendimento-do-samu-192 https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20306-nove-em-cada-dez-municipios-mineiros-contam-com-o-atendimento-do-samu-192

Quase 18 milhões de mineiros, de 800, dos 853 municípios do estado, podem ligar para o número 192 e acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. Isso corresponde a uma cobertura de 93,7% e significa que nove em cada dez municípios já contam com o serviço.

Crédito: Marco Evangelista | Imprensa MG

Para que isso fosse possível, o Governo de Minas investiu, nos últimos três anos, mais de R$85 milhões na ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), garantindo a presença de médicos e ambulâncias em todo o território mineiro para prestar socorro à população em casos de emergência. O recurso foi empregado na estruturação das Centrais de Regulação de Urgência (CRU), na capacitação dos profissionais e na aquisição das unidades móveis gerenciadas por consórcios intermunicipais de saúde.

“Atingimos uma marca muito importante, que é a de ter 800 municípios com o Samu funcionando. Mas não é apenas um veículo. Quando alguém disca 192, é atendido por um profissional capacitado, que vai avaliar a necessidade de cada caso, orientar o usuário e enviar uma equipe qualificada para o atendimento e transporte desse paciente de forma rápida e segura”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Em 2019, seis macrorregiões mineiras não possuíam cobertura do Samu 192. Hoje, o serviço está implantado e em funcionamento no formato regional nas macrorregiões Centro-Sul, Leste/Vale do Aço, Oeste (e Micro Betim), Extremo Sul, Sudoeste e Sul Sudeste/Leste do Sul, Nordeste/Jequitinhonha, Norte, Triângulo do Norte, Noroeste, Centro (Micro Contagem), Centro (Micros Belo Horizonte/Nova Lima/Santa Luzia, Ouro Preto, Vespasiano/Lagoa Santa) e Centro (Micros Sete Lagoas e Curvelo).

“Minas investe mais de R$300 milhões por ano para manter essa máquina funcionando. Em 2019, apenas metade dos municípios tinham acesso ao Samu e hoje estamos caminhando para oferecer o serviço a todos aos 853 municípios mineiros”, salienta Baccheretti.

Apenas a macrorregião Triângulo do Sul e a microrregião Centro, composta pelas micro de Itabira, Guanhães e João Monlevade ainda não estão cobertas pelo serviço. Mas o processo de implantação de ambas já está em andamento.

Além das unidades macrorregionais, alguns municípios possuem o serviço de emergência no formato municipal. Esse é o caso, por exemplo, do Samu de Betim (Macrorregião Centro) e de Poços de Caldas (Macrorregião Extremo Sul).

No momento mais difícil

O Samu presta socorro à população em casos de urgência e emergência, seja nas vias públicas, residências ou empresas. O atendimento precoce e em ambiente pré-hospitalar, ainda nos locais de ocorrência, evita complicações e óbitos.

Assim que o Samu 192 é acionado, uma equipe, composta por médicos reguladores, define um possível diagnóstico da situação e a prioridade do atendimento. E, então, dependendo de cada ocorrência, uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou uma Unidade de Suporte Avançado (USA) é enviada para realizar o socorro das pessoas.

Minas Gerais conta com 104 USA e 373 USB, em 343 bases descentralizadas espalhadas pelo território. Após esse primeiro atendimento, é definido o ponto de atenção na rede para o qual o paciente será encaminhado. Os quadros clínicos de menor complexidade são encaminhados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os mais graves para os hospitais.

A história do jornalista Rafael Silva foi acompanhada ao vivo por milhares de pessoas. Em janeiro de 2021, ele teve um mal súbito enquanto apresentava o jornal na emissora de televisão em que trabalha. Rafael foi prontamente atendido pelos bombeiros e, em seguida, pelo Samu 192, ainda no local.

“Eu estava apresentando o jornal, e, como se tivessem me puxado da tomada, eu caí. Não me lembro de nada. Mas sei que estou aqui graças à dedicação dos profissionais do Samu, não tenho dúvidas. Eles não desistiram de mim, da minha vida, que estava ali em jogo”, conta.

“Eles cuidaram de mim como se fosse alguém próximo: um filho, um irmão, um pai. O sentimento que tenho pelos profissionais do Samu é de gratidão e amor. Eles fazem parte da minha história para sempre”, declara.

O socorrista Frederico Oliveira, que atua no Samu 192 desde 2021, considera o trabalho gratificante exatamente porque faz uma grande diferença na vida das pessoas.

“Quando a gente chega, geralmente, a pessoa está em um sofrimento extremo. É um momento muito difícil e a gente consegue trazer uma solução e ajudar da melhor forma possível”, avalia.

Trabalho cooperativo e integrado

Para garantir a presença do Samu 192 em todo o território, Minas adotou um formato regionalizado, por meio do qual o atendimento é ofertado aos moradores por sistemas de consórcios entre municípios vizinhos. O custeio dos serviços é realizado de forma tripartite entre os entes governamentais, sendo que o estado repassa anualmente cerca de R$325 milhões aos consórcios.

“O modelo é eficaz e possibilita o alcance de mais pessoas, além de gerar economia de escala e permitir a execução, na prática, de uma regionalização solidária e cooperativa entre os municípios mineiros, ampliando o acesso aos serviços”, explica Luzia Borges, referência técnica da coordenação Estadual de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Exemplo de trabalho cooperativo, o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião Sul de Minas (Cissul) é considerado o maior Samu do Brasil. Com sede em Varginha, funciona desde 2015 e é composto por 154 cidades. Atualmente, o consórcio possui 45 bases descentralizadas instaladas em municípios estratégicos e 58 ambulâncias, sendo 45 de Suporte Básico (USB) e 13 de Suporte Avançado (USA).

Toda essa estrutura oferece cobertura a uma população de 2,8 milhões de habitantes e envolve cerca de 800 profissionais. Em 2023, foram contabilizados 61.786 atendimentos pelo Cissul/Samu, além de 42.608 orientações médicas. Já em 2024, até 25 de agosto, foram registrados 43.855 atendimentos e 30.867 orientações médicas. O tempo médio de deslocamento das equipes, da chamada telefônica no sistema até o local da ocorrência, é de cerca de 20 minutos e a duração do atendimento, em média, de 38 minutos.

Segundo o secretário Executivo do Cissul/Samu, Filipe Batista, a partir dos recursos estaduais, que configuram mais de 50% do total recebido pelo Consórcio, foi possível ampliar em mais de 30% o atendimento nos últimos 18 meses, resultando na diminuição do tempo resposta e proporcionando melhorias aos colaboradores e aos usuários do serviço.

“Com os recursos recebidos pela SES-MG, no último ano, implementamos mais dez novas bases de suporte básico e três de suporte avançado no Cissul para ampliar o nosso atendimento. Além disso, conseguimos, de forma eficiente, implantar melhorias para o nosso efetivo, como aumento do vale alimentação e plano de saúde”, detalha.

O motociclista André Filipe de Lima acredita que a agilidade na resposta às ocorrências o ajudou a enfrentar um momento complicado em 2023, quando sofreu um grave acidente de trânsito. Ele conta que teve várias fraturas no acidente e que sentia muita dor.

“A ambulância chegou muito rápido. Eu lembro que fiquei pouco tempo no chão. No local mesmo, eles já aplicaram a medicação, porque a dor era muito grande, e fui levado para o hospital”, lembra.

Agilidade

A agilidade no atendimento é uma das marcas do Samu Regional Macro Centro BH, que atua em três microrregiões de Saúde: Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, Ouro Preto e Vespasiano. A Central de Regulação do Samu, com base em Belo Horizonte, conta com sistema de georreferenciamento único, que facilita o melhor empenho das ambulâncias das três microrregiões de Saúde atendidas pela ampliação do Samu 192.

A Central de Regulação de Urgência funciona, atualmente, no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) e possui estrutura para regular todos os municípios que integram o Samu Macro Regional BH. A regulação médica realizada por Belo Horizonte é responsável pelo atendimento telefônico e direcionamento dos casos, com classificação da gravidade, que definem a necessidade ou não do envio de ambulância e o tipo de socorro que será empenhado. Caso a ambulância seja enviada, quanto mais grave o caso, mais rápido será o tempo-resposta das equipes, que hoje é, em média, de 15 minutos para situações com risco iminente de morte.

Em dezembro de 2023, o Samu 192 de Belo Horizonte expandiu a regulação pré-hospitalar passando de oito para 23 cidades, incluindo a capital, para garantir socorro rápido a quase quatro milhões de pessoas. Hoje são cinco bases descentralizadas, implantadas estrategicamente nos municípios, e uma Central de Regulação de Urgência. No ano passado, o serviço realizou 130.616 atendimentos com envio de ambulâncias e mais de 500 mil chamadas telefônicas em busca de socorro. Este ano, já são 79.900 atendimentos via ambulância e mais de 355 mil chamadas.

Reforço aéreo

Com 586.528 km² de área territorial, Minas Gerais possui extensão similar a de muitos países e, para garantir as transferências dos pacientes em tempo oportuno, o estado conta, desde 2012, com o Serviço Aéreo de Suporte Avançado (Saav), parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Comando de Aviação do Estado (Comave) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio dos Consórcios Regionais de Saúde.

O Saav possui atualmente seis helicópteros e dois aviões, com bases em Belo Horizonte, Montes Claros, Varginha e Uberaba, garantindo uma resposta rápida e eficiente em situações de emergência médica. O número de pacientes transportados tem crescido, saindo de 344, em 2016, para 1007 no ano passado. O número de vítimas atendidas também saltou de 428, em 2016, para 1276 em 2023.

“Seja por via terrestre ou aérea, a velocidade é primordial para salvar muitas vidas. É o investimento de cada real que vai fazendo a diferença na saúde dos mineiros”, conclui o secretário Fábio Baccheretti.

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Banco de notícias Wed, 04 Sep 2024 08:58:30 +0000
Minas Gerais ultrapassa meta de vacinação contra a meningite C https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20305-minas-gerais-ultrapassa-meta-de-vacinacao-contra-a-meningite-c https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20305-minas-gerais-ultrapassa-meta-de-vacinacao-contra-a-meningite-c
Minas Gerais comemora a melhora dos índices vacinais dos 19 imunizantes disponibilizados gratuitamente para crianças com até dois anos de idade. A cobertura da vacina meningo C, por exemplo, que protege contra a meningite C ou doença meningocócica, atingiu a marca de 105,74%, 10 pontos percentuais acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. A dose de reforço do imunizante também ultrapassou a meta neste ano, chegando aos 102,96%.
Crédito: Rafael Mendes

“Além de estarmos acima da meta de cobertura da meningo C na primeira dose e na dose de reforço, também ultrapassamos a meta da cobertura da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola, com uma cobertura de 104,65%”, informa o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eduardo Prosdocimi. 

“Isso demonstra o grande esforço do Governo de Minas para que tenhamos todo o público alvo imunizado contra essas doenças, que são graves e podem matar”, destaca. 

Em 2023, de acordo com os dados do Painel LocalizaSUS, os índices vacinais da meningo C foram de 96,31% para a primeira dose e 88,87% para a dose de reforço. 

“É muito importante que os pais e responsáveis se atentem ao cartão de vacinas de seus filhos para que eles possam ter acesso à vacina contra a meningite. Nosso intuito com o Vacina Mais, Minas é levar os imunizantes para mais próximo da população, permitindo que todos tenham acesso às vacinas que são disponibilizadas gratuitamente”, aponta Prosdocimi.

Ainda segundo o subsecretário, o resultado que vem sendo observado até agora é fruto do investimento feito pelo Governo de Minas, por meio da SES-MG, nas ações de vacinação e capacitações voltadas para os profissionais das salas de vacinas.

“Estamos, nesse ano de 2024, acima da média nacional em 12 das 19 vacinas disponibilizadas para as crianças de zero a dois anos; e acima da meta do Sudeste em todos os imunizantes. Isso é sinal que o trabalho que estamos fazendo está dando resultados”, comemora.

Desde 2023, o Governo de Minas implementou o projeto Vacina Mais, Minas, que já investiu mais de R$260 milhões em ações de imunização no estado. Foram R$165 milhões em bonificação para os municípios que se aproximarem das metas vacinais, com vacinação nas escolas, e R$100 milhões para a compra dos vacimóveis, unidades itinerantes de vacinação. 

“Em novembro deste ano vamos realizar uma campanha de multivacinação em todo o estado e pleitear que os imunizantes estejam disponíveis, cada vez mais, para ampliar o acesso da população às vacinas e à proteção”, completa Eduardo Prosdocimi.

Sobre a meningite

A meningite C é uma infecção que atinge as meninges, que são as membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. Causada pela bactéria Neisseria meningitidis do tipo C, essa é uma doença grave que pode ser fatal se não for tratada corretamente. 

Altamente contagiosa, a doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas e secreções do nariz ou garganta, pela ingestão de alimentos e água contaminados, ou pelo contato com fezes.

A meningite C pode causar danos cerebrais e sintomas graves como cefaleia, náuseas, vômitos, fotofobia, letargia, exantema, choque, falência de múltiplos órgãos e coagulação intravascular disseminada. 

Em 2023 foram notificados 40 casos e 11 óbitos em decorrência da doença meningocócica em Minas Gerais. De janeiro a 30 de agosto de 2024 foram notificados 30 casos e seis óbitos.

De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema primário de imunização contra a meningite C compreende duas doses, aos três e cinco meses de vida, e uma dose de reforço, preferencialmente, aos doze meses de idade. 

As crianças que não receberam a vacina nas idades indicadas poderão receber a dose até os quatro anos, 11 meses e 29 dias, conforme Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde.

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Banco de notícias Tue, 03 Sep 2024 18:05:12 +0000
Outubro Verde: Regional de Montes Claros mobiliza gestores e profissionais de saúde para o enfrentamento à sífilis https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20417-outubro-verde-regional-de-montes-claros-mobiliza-gestores-e-profissionais-de-saude-para-o-enfrentamento-a-sifilis https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20417-outubro-verde-regional-de-montes-claros-mobiliza-gestores-e-profissionais-de-saude-para-o-enfrentamento-a-sifilis

 

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e as Coordenadorias de Vigilância Epidemiológica e de Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, estão reforçando com as secretarias municipais de saúde do Norte de Minas a necessidade de implementação de ações de mobilização da população para a prevenção contra a sífilis. O terceiro sábado deste mês, 19/10, é o Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita. Em nível nacional, o agravo tem apresentado aumento progressivo das taxas de transmissão vertical (das gestantes para bebês).

Em reuniões realizadas na última semana de setembro, envolvendo o Cievs Regional e a Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), os coordenadores de vigilância epidemiológica dos municípios e de hospitais, bem como os gestores de saúde, foram alertados sobre o aumento da incidência da sífilis no país, bem como no Norte de Minas.

Por isso, para o reforço da programação das ações de mobilização, no próximo dia 15/10 a SRS realizará reunião com os coordenadores municipais de vigilância epidemiológica e referências técnicas de sífilis. Já no dia 25/10 está programado o webinário “Capacitação técnica profissional sobre o agravo”.

A sífilis é transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, sangue ou produtos sanguíneos (agulhas contaminadas ou transfusão com sangue não testado), além da transmissão da mãe para o filho em qualquer fase da gestação, no momento do parto ou pela amamentação. O tratamento é estendido aos parceiros sexuais e é feito com antibióticos, além de ser acompanhado com a realização de exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença.

Foto: SRS Montes Claros

“Trata-se de uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não confere imunidade. Nas formas mais graves da doença, como na fase terciária, o não tratamento adequado pode levar à morte. O uso de preservativos (tanto femininos como masculinos) durante todas as relações sexuais é a maneira mais segura de prevenir a doença. O acompanhamento das gestantes e dos parceiros durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita”, explica a referência técnica da SRS, Adriana Barbosa Amaral.

Pelo fato de ser uma doença para a qual existe a possibilidade de diagnóstico precoce e ser detectada pelos serviços de atenção primária, com a realização de testes rápidos disponibilizados nas unidades básicas de Saúde (UBS), Adriana Amaral reforça que “temos condições reais de deter o avanço da transmissão. Mesmo porque, trata-se de uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) exclusiva do ser humano”. 

 

Cenário

Dados do Ministério da Saúde apontam que, enquanto em 2012 a taxa de detecção de sífilis adquirida (transmitida de pessoa para pessoa) foi de 14,1% por 100 mil habitantes, em 2022 o percentual aumentou para 99,2% para cada 100 mil pessoas. 

No caso do diagnóstico de sífilis em gestantes, a taxa de detecção saltou de 5,7% em 2012 para 32,4% em 2022. Já a taxa de incidência de sífilis congênita para cada grupo de mil nascidos vivos passou de 4% em 2012 para 10,3% em 2022.

Em Minas Gerais o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) revela que entre 2018 e 2022 foram contabilizados 80.788 casos de sífilis adquirida. A taxa de detecção, que em 2018 era de 69,8% por 100 mil habitantes, saltou em 2022 para 99,6%.

No caso de sífilis em gestantes, entre 2018 e 2022 foram notificados 27.901 casos de sífilis. A taxa de incidência que em 2018 era de 20,7% passou para 27,3% em 2022.

Quanto à transmissão de sífilis de gestantes para bebês, entre 2018 e 2022 o Sinan revela que Minas Gerais contabilizou 10.911 casos. A taxa de incidência varia entre 7,2% a 9,5% para cada grupo de mil nascidos vivos.

 

Norte de Minas

Com relação aos 54 municípios que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, Maria Regina de Oliveira Morais, referência técnica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde explica que “embora a frequência de sífilis adquirida (44,75% por 100 mil habitantes) esteja abaixo da média nacional, o número de casos está aumentando. Saltou de 36 notificações em 2017 para 735 casos registrados no ano passado. Já nos sete primeiros meses deste ano a região contabiliza 792 casos de sífilis adquirida, superior a todo o ano de 2023”.

Também na área da SRS, a taxa de frequência de sífilis em gestantes está aumentando. Saltou de 174 notificações em 2017 para 335 casos no ano passado. Por outro lado, entre janeiro e julho deste ano foram notificados 205 novos casos positivos para a doença. A taxa de incidência está em 24,5%.

Ainda na área de atuação da SRS, a taxa de frequência de sífilis transmitida de gestantes para bebês vem caindo, embora ainda esteja se mantendo acima da média nacional e do estado. Entre 2017 até julho deste ano foram notificados 1.068 casos e a taxa de incidência está em 11,3% para cada mil nascidos vivos. A média de incidência do estado é de 9,5% e a do país 10,3%.

O Sistema de Agravos de Notificação aponta que entre 2017 e 2024 ocorreram 36 óbitos por sífilis na área de atuação da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros. Trinta e dois casos tiveram como vítimas bebês; três casos foram diagnosticados como sífilis adquirida e um óbito envolveu uma gestante. 

 

Recomendações

Entre as sugestões apresentadas aos municípios, a coordenadora do Cievs Regional e da vigilância em saúde na SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, aponta a necessidade de ampliação da testagem rápida, inclusive com a realização de ações fora das unidades de saúde; o investimento na qualidade do pré-natal com a realização da testagem da gestante, tratamento e monitoramento dos casos positivos, incluindo os parceiros.

“Combater a sífilis adquirida tem impacto importante na contenção da transmissão da doença, inclusive das gestantes para os bebês”, pontua a coordenadora.

Outras medidas importantes que os municípios devem manter durante todo o ano são as ações de educação sexual envolvendo as diversas faixas etárias da população. Entre as atividades o foco deve ser direcionado ao planejamento familiar; ao pré-natal; às ações voltadas para o público presente nas salas de espera das unidades de saúde, escolas e universidades, além dos grupos de maior vulnerabilidade, constituído por pessoas do sexo masculino com idade entre 20 e 29 anos.  

 

Hospitais de referência

Para a implementação do Plano de Estadual de Enfrentamento à Sífilis, em julho de 2023, por meio da Resolução 8.264, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) selecionou 14 hospitais da macrorregião de Saúde Norte para o atendimento à profilaxia da transmissão vertical da sífilis, hepatites virais e do vírus HIV em recém-nascidos. Os hospitais foram identificados como referências para o Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids), conforme critérios definidos pelas coordenadorias Materno Infantil, de IST/Aids e de Hepatites Virais da SES-MG.

No Norte de Minas, foram selecionadas as seguintes instituições: Hospital Municipal de Bocaiúva; Hospital Municipal Senhora Santana, de Brasília de Minas; Unidade Mista Municipal Dr. Brício de Castro Dourado, de São Francisco; Hospital Municipal São Vicente de Paulo, de Coração de Jesus; Hospital Municipal de Francisco Sá; Fundação de Assistência Social de Janaúba (Fundajan); Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças, de Monte Azul; Hospital Municipal de Januária; Hospital Funrural, de Manga; Santa Casa de Montes Claros; Hospital Universitário Clemente de Faria, também sediado em Montes Claros; Hospital Dr. Moisés Magalhães Freire, de Pirapora; Hospital Municipal Dr. Oswaldo Prediliano Santana, de Salinas; e o Hospital Santo Antônio, de Taiobeiras.

A Resolução estabelece que outros hospitais que realizam partos e que desejam ofertar a testagem rápida às puérperas poderão se cadastrar no Sistema de Controle Logístico de Insumos Laboratoriais (Sisloglab) para receber os kits, desde que tenham estabelecido um fluxo de acesso aos medicamentos junto ao Serviço de Atendimento Especializado e Unidade Dispensadora de Medicamentos, em caso de resultados positivos para HIV, sífilis ou hepatites virais.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 19:06:37 +0000
Regional de Pouso Alegre realiza treinamento sobre sistemas de informação de vacinação https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20416-regional-de-pouso-alegre-realiza-treinamento-sobre-sistemas-de-informacao-de-vacinacao https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20416-regional-de-pouso-alegre-realiza-treinamento-sobre-sistemas-de-informacao-de-vacinacao

 

Com o objetivo de capacitar os profissionais quanto à importância da qualificação da base de dados de vacinação e o monitoramento das coberturas vacinais por meio dos relatórios, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre promoveu um treinamento sobre sistemas de informação de vacinação. Os representantes dos municípios foram distribuídos em 3 grupos, nos dias 20/09, 26/09 e 01/10.

O treinamento abordou as funcionalidades do Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e do e-SUS em relação à coleta de dados de vacinação, além dos relatórios de doses aplicadas, coberturas vacinais e possíveis inconsistências na digitação.Para Leila Freitas, referência técnica de imunização SRS, o treinamento visa a qualificação dos registros de vacinação, bem como capacitar as referências municipais para o manuseio dos relatórios de gestão dos dados que subsidiam a tomada de decisões e a revisão de estratégias para o alcance dos susceptíveis (não vacinados) .

Para Graciela de Carvalho, coordenadora de Epidemiologia do município de Caldas, a capacitação foi muito importante para a gestão municipal, mostrando a integração dos dados dos dois sistemas com o objetivo de melhorar os registros de imunização. “O treinamento elucidou as múltiplas funções e filtros dos sistemas, como a emissão de relatórios diversos, o registro correto das doses aplicadas, a identificação e correção das inconsistências, possibilitando o envio de dados fidedignos, e esclareceu muitas outras dúvidas de todas as referências municipais presentes”, disse a coordenadora.

Foto: Otávio Coutinho

Na mesma linha, a enfermeira da Atenção Primária do município de Caldas, Renata Pereira, reforçou a importância do treinamento. “Esperamos que a partir desse treinamento possamos monitorar e acompanhar com mais certeza as coberturas vacinais e os demais indicadores de imunização, possibilitando assim, um melhor acompanhamento por parte das equipes de saúde dos dados de vacinação dos cidadãos”. 

O objetivo principal do SI-PNI (Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações) é possibilitar aos gestores uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro das vacinas aplicadas e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em uma área geográfica. Possibilita também o controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 18:33:49 +0000
Regional de Saúde de Sete Lagoas implementa projeto “RegulaVisa 24 horas” nos municípios da região https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20415-regional-de-saude-de-sete-lagoas-implementa-projeto-regulavisa-24-horas-nos-municipios-da-regiao https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20415-regional-de-saude-de-sete-lagoas-implementa-projeto-regulavisa-24-horas-nos-municipios-da-regiao

 

Com objetivo de auxiliar unidades de saúde municipais a atenderem de modo eficiente à população, o projeto RegulaVisa 24 horas, lançado oficialmente em 2024, pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Sete Lagoas, por meio de uma equipe multisetorial da coordenadoria de Regulação e Assistência em Saúde junto ao Núcleo de Vigilância Sanitária.

A iniciativa também tem como objetivo orientar e estruturar os controles e avaliações municipais das unidades de saúde e seus prestadores, em especial aquelas que operam 24 horas, mas não se enquadram nos padrões de Pronto Atendimento (PA).

O projeto começou em 2022 e, durante esse período, a equipe visitou municípios do território da SRS Sete Lagoas para analisar a situação das unidades básicas de saúde (UBS) que funcionam 24 horas. Os primeiros municípios a serem visitados foram Cedro do Abaeté; Morada Nova de Minas; Araçaí; Maravilhas; Baldim; Papagaios; Santo Hipólito e Presidente Juscelino.

De acordo com a coordenadora da Coordenadoria de Regulação (CREG) da SRS Sete Lagoas, Rosa Elstner, uma das autoras do projeto, a iniciativa surgiu da observação de um cenário atípico em muitos municípios do território. Várias UBS, estavam operando de forma contínua em pequenas urgências de Saúde locais, diante da realidade de que existem poucas portas de urgência na região, que conta com 35 municípios, o que representa mais de 610 mil habitantes.

Foto: SRS Sete Lagoas

Apesar de já oferecerem o serviço, essas UBS não haviam informado a atividade no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). "A partir desse diagnóstico, identificamos a necessidade de um novo projeto, mais amplo, que envolvesse vigilância sanitária e assistência para alinhar os dados dessas unidades à realidade", explicou Elstner.  Neste ano, as primeiras oficinas do projeto foram realizadas nos dias 16, 23 e 30 de setembro.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância Sanitária da SRS Sete Lagoas, Glaucia Maria de Paula Lopes, identificou que essa inconsistência se estendia para outros registros das unidades de Saúde. “Os bancos de dados do CNES, SIA e Cadastro de Vigilância Sanitária não refletem a realidade dessas unidades, o que foi percebido pela equipe idealizadora do projeto, como relevante ponto de partida para desenvolver um trabalho multisetorial e com tendência a impacto positivo no território municipal”, destacou Lopes.

A coordenadora do CREG e do projeto “RegulaVisa 24 horas”, Rosa Elstener, observou também que, inicialmente, o projeto previa a criação de relatórios sobre as inconsistências observadas, mas ao longo de sua execução, passou a adotar uma abordagem mais colaborativa, com grupos de municípios semelhantes compartilhando suas experiências e desafios.

 

Adaptação dos municípios e resultados preliminares

O projeto excluiu da análise os municípios que já possuíam hospitais, Pronto Atendimento (PA) ou UPA (Unidade de Pronto Atendimento), focando em 26 localidades que oferecem apenas atenção básica. Em uma amostra de 1.226 municípios, 77% tinham UBS funcionando 24 horas, um percentual que indica a relevância dessas unidades no atendimento emergencial.

Segundo o superintendente regional de Saúde de Sete Lagoas, Fabrício Júnior Alves Teixeira, o projeto agora entra em uma fase crítica, que é a de apoiar os municípios participantes na correção das inconsistências no CNES. “As capacitações são essenciais para que as equipes municipais compreendam a importância de atualizar e adequar os sistemas de informação, o que impacta diretamente na qualidade do serviço prestado à população”, afirmou.

 

Desafios e próximos passos

Para as realizadoras do projeto, os primeiros resultados indicam que a necessidade de uma assistência rápida é um dos principais fatores que impulsionam os municípios a manterem UBS abertas 24 horas, mesmo que não sigam os critérios de um Pronto Atendimento. A investigação também revelou que a distância e a falta de serviços de saúde de maior complexidade em municípios menores têm comprometido a saúde da população local, evidenciando a fragilidade do sistema de saúde em algumas regiões.

“Ainda há muito a ser investigado, e o projeto segue em andamento, buscando soluções para regularizar o cadastro das unidades e melhorar o atendimento em pequenas urgências. Com a colaboração dos municípios e o suporte das equipes de vigilância, assistência e controle, espera-se que o Projeto RegulaVisa 24 horas traga resultados significativos na organização e na eficiência dos serviços de saúde prestados à população, finalizou Elstner.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 18:20:53 +0000
GRS Itabira realiza reunião técnica da Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis: coqueluche, monkeypox e sarampo https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20414-grs-itabira-realiza-reuniao-tecnica-da-vigilancia-epidemiologica-de-doencas-transmissiveis-coqueluche-monkeypox-e-sarampo https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20414-grs-itabira-realiza-reuniao-tecnica-da-vigilancia-epidemiologica-de-doencas-transmissiveis-coqueluche-monkeypox-e-sarampo

A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, realizou na quinta-feira, 26/9, uma reunião on-line para alinhar as ações da Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis: coqueluche, monkeypox e sarampo. O encontro foi direcionado às referências técnicas e coordenadores de vigilância epidemiológica, atenção primária e núcleos de vigilância hospitalar das microrregiões de Saúde de Guanhães, Itabira e João Monlevade.

Segundo Fernanda Ferreira Soares Pires, referência técnica em Doenças Transmissíveis da GRS Itabira, um dos focos da reunião foi a monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos - apesar de não ter nenhuma relação de transmissão com os macacos. Desde sua classificação como emergência de saúde pública de importância internacional, em julho de 2022, a doença tem sido monitorada de perto pelas autoridades de saúde. “Destacamos durante a reunião a recente elevação dos casos no Brasil, com 945 confirmações até a semana epidemiológica 35 de 2024, sendo que a maioria está concentrada na região Sudeste. Minas Gerais registrou 47 casos confirmados, dos quais 44 ocorreram na região central do estado”, afirmou Fernanda.

Foto: Reprodução/Microsoft Teams

Outra doença de grande relevância abordada foi a coqueluche, uma infecção bacteriana que afeta o sistema respiratório, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Durante a reunião, foi enfatizada a importância da vacinação, especialmente em crianças menores de 6 meses, que ainda não completaram o esquema vacinal. Também foram discutidas as medidas essenciais para a investigação epidemiológica de surtos da doença, destacando a definição de casos em situações de surtos e epidemias, o diagnóstico laboratorial e as abordagens importantes que devem constar no relatório final.

Fernanda Pires reforçou que a vacinação contra a coqueluche é uma das principais medidas de prevenção da doença, e faz parte do calendário vacinal de rotina, sendo administrada em três doses iniciais, seguidas de reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. "As coberturas vacinais em Minas Gerais têm avançado, mas ainda há oportunidades de melhoria, especialmente nas doses de reforço. Com o fortalecimento das campanhas de conscientização, temos a chance de aumentar a adesão vacinal e, assim, garantir uma melhor proteção da nossa população contra essas doenças", destacou a referência técnica.

 

Vigilância e controle do sarampo

Aline Graziele Fernandes Martins da Costa, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da GRS Itabira, informou que a reunião também teve o objetivo de divulgar informações cruciais aos profissionais de saúde sobre as ações de vigilância do sarampo. Entre os temas abordados, destacaram-se a definição de caso suspeito, o fluxograma para confirmação ou descarte de casos suspeitos, o cenário epidemiológico da GRS Itabira e a necessidade de busca ativa retrospectiva. “Além disso, foram repassadas orientações sobre a investigação epidemiológica do caso importado de sarampo. É essencial que os profissionais estejam preparados para responder de forma rápida a esses casos, a fim de evitar o restabelecimento da transmissão endêmica”, enfatizou a coordenadora.

Aline Costa ressaltou que a vacinação é a medida mais eficaz para prevenir, controlar e eliminar o sarampo. Atualmente, a cobertura vacinal em Minas Gerais é de 104,88% para a primeira dose (D1) e 79,96% para a segunda dose (D2). “É fundamental que haja uma mobilização para melhorar essas coberturas vacinais, além de realizar um monitoramento contínuo, avaliando e atualizando a situação vacinal em diferentes faixas etárias. Também é importante aproveitar todas as oportunidades para vacinar, bem como realizar busca ativa daqueles que não completaram o esquema vacinal, identificando os indivíduos suscetíveis”, esclareceu Aline.

Diante da confirmação de um caso importado de sarampo em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra em agosto de 2024, Aline destacou que é imprescindível que os profissionais de saúde do estado estejam atentos ao potencial surgimento de novos casos suspeitos ou confirmados. “Esses casos podem ser importados de outras regiões do mundo e gerar surtos de magnitude variável”, concluiu a coordenadora.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 17:58:21 +0000
Regional de Montes Claros alinha com municípios a elaboração dos planos de ações do Programa VigiAgua https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20413-regional-de-montes-claros-alinha-com-municipios-a-elaboracao-dos-planos-de-acoes-do-programa-vigiagua https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20413-regional-de-montes-claros-alinha-com-municipios-a-elaboracao-dos-planos-de-acoes-do-programa-vigiagua

Com prazo de conclusão previsto para novembro deste ano, a elaboração dos planos de ações municipais para a implementação do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VigiAgua) foi tema de encontro realizado nesta terça-feira, 1º de outubro, em Montes Claros. O evento foi conduzido pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros e contou com a participação de referências técnicas de municípios que integram a macrorregião de saúde Norte e que estão sendo contemplados com a disponibilização de recursos superiores a R$ 6,7 milhões para a execução do VigiAgua.

O programa objetiva mitigar ou eliminar os fatores de risco à saúde, além de promover a articulação e a intersetorialidade entre a Vigilância em Saúde Ambiental e a Rede de Atenção à Saúde, visando garantir à população o consumo de água de qualidade.

02.10.2024-VigiAgua-Pedro Ricardo

Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora de Vigilância em Saúde na SRS Montes Claros, entende que “por meio do Programa de Vigilância em Saúde Ambiental, contemplando os programas VigiAgua; Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Associados aos Desastres (VigiDesastres) e de Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas a Poluentes Atmosféricos (VigiAr), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) abre um leque de oportunidades para o fortalecimento das ações intersetoriais e, consequentemente, dos serviços de vigilância dos municípios”.

Para a implementação dos três programas a Deliberação 4.706 da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS) e a Resolução 9.528, publicadas no dia 15 de maio deste ano pela SES-MG, prevê investimento de superior a R$ 12,8 milhões no Norte de Minas.

Especificamente com relação ao VigiAgua, a bióloga e referência técnica em Vigilância Ambiental na SRS Montes Claros, Patrícia Antônia de Brito destaca a importância da elaboração dos planos de ações por parte dos municípios.

“Além da descrição do cenário e especificidades de cada localidade, o plano de ação elaborado deverá contemplar os indicadores previstos na Resolução 9.258, bem como outras ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Entre as competências dos municípios com relação ao VigiAgua está o cadastramento das formas de abastecimento de água coletiva ou individual para consumo humano existentes nas zonas urbanas e rurais. Contudo a Resolução prevê um percentual mínimo de cadastramento para que, com o passar do tempo, os municípios avancem nos cadastros e consigam atender integralmente as competências previstas pelo programa”, explica a referência técnica.

Ainda de acordo com Patrícia Brito, o trabalho a ser realizado pelos municípios “é importante para assegurar, por meio de monitoramento constante, a promoção da saúde da população e, com isso, prevenir a ocorrência de agravos e doenças de transmissão hídrica”.

As formas de abastecimento de água existentes nos municípios deverão ser registradas no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua). Também deverá ser elaborado o plano de amostragem da Vigilância em Saúde e realização do monitoramento da qualidade da água, considerando a Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.

Pelo menos uma vez ao ano e em situações de risco à saúde os municípios devem realizar inspeção sanitária nas formas de abastecimento de água existentes no território. E, com base em análises laboratoriais, em caso de não conformidade com o padrão de potabilidade da água, os municípios deverão cobrar providências das instituições responsáveis pelo serviço.

Os planos de ações municipais para a implementação do Programa Vigiagua deverão passar por análise na Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros. Caso necessário os municípios serão orientados a fazer adequações e, posteriormente, deverão submeter os planos à aprovação dos respectivos conselhos municipais de saúde.

Indicadores
Para o monitoramento do Programa VigiAgua, a Resolução 9.528 define que os municípios deverão cumprir indicadores e metas, considerando a necessidade de fortalecimento das ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Seis indicadores são específicos: percentual de amostras mensais analisadas para o parâmetro “coliformes totais”, “residual de agente desinfetante” e “turbidez”; realização de ações de educação em saúde e educação permanente em vigilância em saúde ambiental; percentual de cumprimento das análises do Plano de Amostragem da Vigilância realizadas em zona rural; e o percentual da população com formas de abastecimento de água cadastradas no Sisagua.

Dois indicadores são específicos para os municípios atingidos por rompimento de barragem de mineração: número de relatórios com diagnóstico e qualificação dos dados de cadastro das formas de abastecimento de água para consumo humano; e o número de inspeções realizadas em fontes de abastecimento de água.

Critérios
Para a definição dos valores destinados aos municípios a SES-MG levou em consideração a estimativa da população residente nos municípios; o índice de vulnerabilidade social; o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o índice de implementação do Programa VigiAgua, considerando a existência de dados de cadastro, vigilância e controle.

Com base nesses critérios, o valor mínimo a ser repassado aos municípios para o fortalecimento das ações do VigiAgua foi fixado em R$ 30 mil. Além disso, 60% do valor do incentivo total é destinado a custeio e 40% é previsto para investimentos. Os valores serão repassados aos municípios em 2024 (primeira parcela do recurso de custeio e parcela única do recurso de investimento) e em 2026 (segunda parcela do recurso de custeio) mediante o cumprimento de metas a serem pactuadas em 2025.

Para 54 municípios da área de jurisdição da SRS Montes Claros a previsão é de que sejam investidos R$ 4,1 milhões. Outros R$ 2 milhões estão sendo destinados a 25 municípios da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária. Para sete municípios da GRS de Pirapora a previsão é de que sejam investidos R$ 577,4 mil.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 16:17:52 +0000
SRS Varginha trata sobre a Rede de Oftalmologia e Programa Miguilim em Simpósio Sul Mineiro https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20412-srs-varginha-trata-sobre-a-rede-de-oftalmologia-e-programa-miguilim-em-simposio-sul-mineiro https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20412-srs-varginha-trata-sobre-a-rede-de-oftalmologia-e-programa-miguilim-em-simposio-sul-mineiro

A Superintendência Regional de Saúde de Varginha participou da mesa de abertura do XIV Simpósio Sul Mineiro de Oftalmologia, que ocorreu nos dias 27 a 28/9, no município de Varginha, com o objetivo de possibilitar aprendizados e intercâmbio de experiências na área da saúde ocular. Na ocasião, a participação do superintendente Luiz Paulo Riceputi Alcântara trouxe aos mais de 70 profissionais médicos presentes, a importância do Programa Miguilim e de todo o esforço despendido pela SES-MG no que tange à consolidação e expansão da Rede Oftalmológica em Minas.

Fruto de parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação (SEE-MG) e Saúde (SES-MG) de Minas Gerais, o Programa Miguilim visa ampliar as ações de promoção e prevenção de agravos em saúde auditiva e ocular nas escolas públicas em todo o estado.

02.10.2024-Simpósio Varginha- Divulgação Comissão Organizadora do Simpósio Sul Mineiro de Oftalmologia

“O trabalho que vem sendo feito pelo Estado de Minas Gerais vai ao encontro da relevância epidemiológica das doenças oftalmológicas no Brasil, tendo em vista sua relação com o perfil de morbidade do país, com alta prevalência de doenças que levam aos agravos oftalmológicos”, ressaltou Luiz Paulo. O superintendente observa ainda que a busca pela organização de uma linha de cuidados de promoção, prevenção, tratamento e recuperação em todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS), reforçada pelo Programa Miguilim, faz total sentido na busca pela garantia da universalidade do acesso e a integralidade da atenção.

Com uma programação diversificada de palestras sobre o tema, o simpósio teve à frente de sua organização a Sociedade Sul Mineira de Oftalmologia, representada pelo médico oftalmologista e presidente da Associação Sul Mineira de Oftalmologia, Mansur Ticly, que ressaltou a importância da presença da SES-MG no evento que reuniu médicos e professores de diversas universidades de Minas Gerais e São Paulo compartilhando seus conhecimentos e experiências, e a Sociedade Sul Mineira de Oftalmologia.

De acordo com o oftalmologista, “esta iniciativa da SES-MG, por meio da SRS Varginha. na área de oftalmologia, envolve as linhas de cuidados, campanhas de cirurgias de Catarata, além das novas pactuações de serviços de alta complexidade em nosso território e o Programa Miguilim. A colaboração entre as redes pública e privada, profissionais da saúde e instituições acadêmicas em eventos como este só vem a fortalecer a saúde ocular na região”, concluiu.

O superintendente Regional de Saúde de Varginha manifestou a importância da participação em eventos como o simpósio. “É gratificante poder trazer aqui, aos profissionais presentes, os esforços do Estado, que visam garantir acesso a essa relevante especialidade médica a todos os residentes em Minas Gerais. Além do Programa Miguilim, pudemos informar sobre o vasto rol de procedimentos cirúrgicos eletivos inserido no “Opera Mais, Minas Gerais”, bem como no Plano Estadual de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas mineiro, mecanismos através dos quais se busca abarcar todos os pontos de atenção na busca pela saúde integral, avaliou Luiz Paulo Riceputi.

O Programa Miguilim
A rede de saúde oftalmológica de Minas Gerais vive um momento de integração e expansão. Estabelecido pela Deliberação CIB-SUS/MG Nº 4.284, de 25 de julho de 2023, o Programa Miguilim visa expandir a abrangência de consultas em oftalmologia e otorrinolaringologia, além de exames de triagem voltado para as especialidades em questão e a concessão de óculos para os alunos da rede pública que possuam indicação para uso.

Tudo isto, é possível por meio de um ciclo que envolve a capacitação dos professores para a realização das triagens auditiva e ocular, até o encaminhamento seguindo o fluxo estabelecido pelo programa: Unidade Básica e atenção especializada. Crianças e adolescentes de 0 a 4 anos (saúde auditiva) e 5 a 18 anos (saúde ocular) constituem o público alvo do programa.

Segundo Tatiana Pessoa, referência técnica da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, na Superintendência Regional de Saúde de Varginha (SRS), a identificação da necessidade de atendimento e/ou encaminhamento do estudante ao serviço de saúde é concretizada a partir de um formulário preenchido pela equipe escolar, que sinaliza a percepção de risco para baixa acuidade visual ou outro comprometimento da saúde ocular. “O formulário, chamado “Encaminhamento do Escolar para Atendimento na Atenção Primária à Saúde (APS)” é uma forma de comunicação direcionada à Atenção Primária à Saúde e as capacitações das equipes da educação e saúde dos municípios já estão ocorrendo, de modo a intensificar o fluxo de identificação e encaminhamento dos educandos”, salientou Tatiana.

Na área de abrangência da SRS Varginha, os municípios de Caxambu, Conceição do Rio Verde, Boa Esperança e Três Corações fizeram a adesão ao Miguilim Oftalmo para atender suas populações. Varginha, Lavras e Itanhandu vão atender, além daqueles que residem nos municípios citados, as cidades que têm como referência estes polos, ficando o município de Itanhandu como responsável pelo atendimento da grande maioria dos municípios da SRS Varginha - 35 cidades. O investimento do Governo de Minas no Programa Miguilim - módulo de saúde ocular, correspondente ao 1º repasse (13 meses), aos municípios da SRS Varginha, totaliza um montante superior a R$ 900 mil. Mais informações sobre o Programa podem ser obtidas pelo site https://www.saude.mg.gov.br/miguilim.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 13:38:26 +0000
Leptospirose: cuidados e prevenção https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20411-leptospirose-cuidados-e-prevencao https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20411-leptospirose-cuidados-e-prevencao

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas. O período de incubação, ou seja, intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.

A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.

02.10.2024- Leptospirose-Copilot

Segundo dados do Ministério da Saúde, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a taxa de incidência média de leptospirose é de aproximadamente 3,71 casos por 100.000 habitantes, com uma letalidade de 19,22%1. Em Minas Gerais, a doença também é uma preocupação significativa, especialmente durante períodos de chuvas intensas.

No Brasil, a leptospirose é endêmica, com surtos epidêmicos durante a estação chuvosa. Entre 2010 e 2024, foram registrados 42.310 casos confirmados no país, com uma média anual de 3.846 casos.

Nesse contexto, a referência técnica em zoonoses da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte, Daiane Freitas, ressalta a importância do trabalho conjunto. “A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Regional de Belo Horizonte, atua apoiando os municípios nas ações de prevenção e controle da doença realizando monitoramento e vigilância de casos humanos suspeitos e confirmados”.

Sintomas
As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros graves, associados a manifestações fulminantes, e são divididas em duas fases, a fase precoce e a fase tardia.

Os principais sintomas da fase precoce são:
- febre
- falta de apetite
- dor muscular
- principalmente na panturrilha
- dor de cabeça
- náuseas/vômitos

Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço, aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.

Em aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose, ocorre a evolução para manifestações clínicas graves, que normalmente iniciam-se após a primeira semana de doença. Nas formas graves, a manifestação clássica da leptospirose é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia (tonalidade alaranjada muito intensa - icterícia rubínica), insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. Pode haver necessidade de internação hospitalar.

Tratamento
O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada. Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco.

A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas. Na fase precoce, são utilizados Doxiciclina ou Amoxicilina; para a fase tardia, Penicilina cristalina, Penicilina G cristalina, Ampicilina, Ceftriaxona ou Cefotaxima.

Prevenção
As medidas de prevenção e controle devem ser direcionadas aos reservatórios (roedores e outros animais), à melhoria das condições de proteção dos trabalhadores expostos e das condições higiênico-sanitárias da população, e às medidas corretivas sobre o meio ambiente, diminuindo sua capacidade de suporte para a instalação e proliferação de roedores.

São essenciais os cuidados com a água para consumo humano, a garantia da utilização de água potável, filtrada, fervida ou clorada para consumo humano, haja vista serem comuns quebras na canalização durante as enchentes.

A lama de enchentes tem alto poder infectante e adere a móveis, paredes e chão. Recomenda-se retirar essa lama (sempre com a proteção de luvas e botas de borracha) e lavar o local, desinfetando-o a seguir com uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, na seguinte proporção: para 20 litros de água, adicionar duas xícaras de chá (400 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5%. Aplicar essa solução nos locais contaminados com lama, deixando agir por 15 minutos.

Evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

Para o controle dos roedores, recomenda-se acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d´água, vedação de frestas e aberturas em portas e paredes, entre outros. O uso de raticidas (desratização) deve ser feito por técnicos devidamente capacitados.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 13:26:40 +0000
Regional de Saúde de Manhuaçu planeja ações para combate à febre maculosa em Mutum https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20410-regional-de-saude-de-manhuacu-planeja-acoes-para-combate-a-febre-maculosa-em-mutum https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20410-regional-de-saude-de-manhuacu-planeja-acoes-para-combate-a-febre-maculosa-em-mutum

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Manhuaçu realizou uma visita técnica ao município de Mutum para avaliar a situação epidemiológica e definir medidas de enfrentamento ao aumento de casos suspeitos e caso confirmado de febre maculosa no município. O encontro ocorreu no dia 25/9, na Policlínica Municipal e contou com a presença de representantes das vigilâncias sanitária e epidemiológica municipais, além de técnicos da superintendência regional de Saúde de Manhuaçu.

A reunião foi aberta por Ernesto Grillo, veterinário e referência técnica da SRS Manhuaçu, que ressaltou a importância de medidas urgentes e coordenadas intersetorialmente para o controle da febre maculosa, uma doença grave e potencialmente fatal que, caso não seja tratado a bom tempo, pode levar à morte sendo transmitida pelo carrapato-estrela.

02.10.2024-Febre maculosa 1-Antônio Rodrigues

“Todas as ações devem ter como foco principal a proteção da saúde da população e a prevenção de novos óbitos”, afirmou Ernesto Grillo, que destacou a importância da participação de todos nessa vigilância.

Durante o encontro, o coordenador de Vigilância Ambiental do município, Estevão José da Silva, apresentou um relato detalhado sobre os casos suspeitos mais recentes no município. 

Análise dos casos e estratégias de controle
Os participantes discutiram detalhadamente cada caso suspeito registrado no município, com ênfase na febre maculosa e outras doenças transmitidas por vetores. A análise incluiu a identificação de padrões clínicos e epidemiológicos, além de uma revisão das estratégias de controle e prevenção adotadas até o momento.

A referência técnica da SRS, Ernesto Grillo, reforçou que a febre maculosa requer atenção especial no manejo dos casos e na eliminação do vetor, que é o carrapato-estrela, e na possibilidade de evitar contato com vetor, impedindo o acesso em áreas consideradas suspeitas com base em pontos comuns nas notificações. “A presença do carrapato-estrela, transmissor da bactéria Rickettsia rickettsii, é uma preocupação crescente na região. Com o aumento das notificações, propomos a urgente intensificação das ações de vigilância e controle”, alertou a referência.

02.10.2024-Febre Amarela 2-Antônio Rodrigues

O superintendente Regional de Saúde de Manhuaçu, Victor Carvalho Vieira, explicou que, com o reforço das ações e a mobilização das equipes de saúde, espera-se que o município de Mutum consiga superar esse desafio e reduzir os impactos da febre maculosa.

“Esse período do ano favorece o aumento da população de carrapatos, que atuam como vetores de transmissão da febre maculosa. Por isso, os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) de Mutum e todos os municípios da nossa área devem estar atentos ao reconhecimento de pacientes sintomáticos com suspeita da doença. É válido destacar que a febre maculosa pode ser confundida com arboviroses, como zika, dengue e chikungunya, e, em pouco tempo, pode evoluir para um quadro grave de saúde”, alertou o superintendente que também é enfermeiro.

Medidas propostas
Ernesto apresentou um plano de ação que será implementado em parceria com as equipes técnicas e administrativas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Mutum. O plano prevê:
* Controle do agente transmissor (carrapato-estrela), com intensificação das atividades de campo para identificação e eliminação do vetor nas áreas críticas, com medidas como borrifação e monitoramento das zonas com maior densidade de carrapatos e também limpeza e roçada no mato alto em pontos críticos.
* Capacitação da equipe técnica do pronto atendimento para que tenham a capacidade de identificar casos suspeitos e iniciar imediatamente o tratamento e, assim, mudar significativamente o prognóstico da doença, bem como a capacitação dos agentes comunitários de saúde que visam resgatar casos suspeitos que não procuram ambiente hospitalar.
* Controle do hospedeiro (animais e seres humanos) com a realização de campanhas educativas junto à comunidade, orientando sobre como evitar áreas de risco e o uso de roupas adequadas, além da divulgação dos sintomas iniciais da doença para busca rápida de atendimento médico.
* Intervenções no meio ambiente: implementação de estratégias para reduzir a exposição da população ao vetor, como ações de saneamento e limpeza das áreas com maior risco de infestação.

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Banco de notícias Wed, 02 Oct 2024 12:45:48 +0000
Prevenção ao tétano: ações simples que salvam vidas https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20408-prevencao-ao-tetano-acoes-simples-que-salvam-vidas https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20408-prevencao-ao-tetano-acoes-simples-que-salvam-vidas

O tétano acidental, uma infecção grave causada pela bactéria Clostridium tetani, pode ser encontrado em lugares comuns como terra, poeira e água suja. Apesar de não ser contagioso, ele pode ser fatal se não tratado corretamente.

Hilda Peters Heringer, 78 anos, socióloga, tinha 7 anos quando viu seu irmão Oséias, um ano mais velho, morrer em decorrência da doença. “Foi uma perda irreparável para os meus pais, para os meus pequenos irmãos e para mim, que, os 7 anos de idade, assisti a partida inesperada de meu querido irmão, amigo e companheiro de infância”. Ela conta que, naquela época, não havia conhecimento sobre a vacina antitetânica. “Não sei se na época em que meu irmão primogênito morreu de tétano, em um curto período de enfermidade, já estava disponível a vacina antitetânica, pois nenhum médico fez menção a ela como forma de prevenção na época, nem depois”.

01.10.2024-Tétano1-Copilot

A importância da vacinação é ressaltada pela socióloga. “A falta deste recurso de prevenção, hoje disponível nos postos de vacinação públicos e particulares, trouxe muito sofrimento à família, que presenciou os dramáticos sofrimentos daquela criança, decorrentes dos sintomas da doença que os médicos não puderam aliviar”. Presenciar os sintomas da doença foi marcante: contraturas musculares, rigidez nos membros e abdômen, dificuldade para abrir a boca e dores nas costas e membros.

Para evitar situações como a ocorrida com a família de Hilda, diversas ações são realizadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A referência em imunização da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte, Camila Freitas, explica como ocorre a prevenção em crianças. “A prevenção ocorre com o imunizante pentavalente. No primeiro ano de vida é aplicada a primeira dose. Ainda são feitos reforços aos 15 meses e 4 anos com vacina contendo o componente tetânico, conforme Calendário Nacional de Vacinação das crianças e ainda doses de reforços após os 10 anos de idade”.

Como mostra o gráfico abaixo, o índice de imunização mensal está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). Em 2023 e 2024, até o momento, a cobertura vacinal está abaixo de 95% em Minas Gerais, segundo dados do Painel Localiza SUS. A referência em imunização da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte, Camila Freitas, analisa a situação na área de abrangência dos 39 municípios da SRS BH. “Embora alguns municípios atinjam cobertura vacinal adequada, precisamos destacar que a homogeneidade vacinal para toda uma região é tão importante quanto manter coberturas adequadas”.

01.10.2024-Tétano2-cobertura vacinal

Tétano na gestação
O tétano neonatal, que afeta recém-nascidos, é transmitido pela contaminação do coto umbilical, que é uma pequena parte do cordão umbilical que fica ligada ao umbigo do recém-nascido depois que o cordão é cortado, que vai secar e acabar por cair. A vacinação adequada da mãe durante o pré-natal é crucial para proteger o bebê.

Gestantes devem receber uma dose da vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação. Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber a dose no puerpério o mais rápido possível.

Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e não depende de exames laboratoriais, que são usados apenas para controlar complicações. Em caso de apresentar sintomas, é necessário procurar imediatamente uma unidade de saúde e explicar ao médico como ocorreu a lesão para um tratamento adequado. O tratamento inclui sedação para evitar contraturas, neutralização da toxina, eliminação da bactéria e medidas de suporte.

Prevenção
A principal forma de prevenção é a vacinação. Vacinas como a dupla adulto, DTP e Pentavalente são essenciais para proteger contra essa doença. A infecção ocorre geralmente quando um ferimento na pele ou mucosa é contaminado. Os sintomas podem aparecer entre 3 a 21 dias após a infecção, com uma média de 5 a 15 dias.

O reforço deve ser feito a cada 10 anos ou, no caso de ferimentos, se a última dose foi há menos de 10 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, outros cuidados para evitar a doença são:
- Limpar e desinfetar qualquer ferimento imediatamente após ocorrer.
- Evitar ferimentos profundos. Quanto mais profundo o corte, maior o risco de contaminação pelo Clostridium tetani.
- Usar calçados e luvas ao caminhar em áreas inundadas ou com lama.
- Evitar manusear terra, adubo ou objetos sujos caso você apresente feridas abertas nas mãos ou nos pés.

Em caso de ferimentos ou cortes, especialmente com objetos sujos ou enferrujados, procure uma unidade de saúde para avaliar a necessidade de uma dose de reforço da vacina2.

Centro de Saúde Oswaldo Cruz em Belo Horizonte

Procure uma Unidade de Saúde: As vacinas contra o tétano estão disponíveis em postos de saúde, clínicas e hospitais públicos e privados. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina gratuitamente.

Verifique o Calendário de Vacinação: A vacina contra o tétano faz parte do calendário de vacinação infantil e também é recomendada para adultos. A imunização completa inclui três doses iniciais na infância, com reforços a cada 10 anos.

Gestantes: Mulheres grávidas devem receber uma dose da vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação. Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber a dose no puerpério o mais rápido possível.

Consulte um Profissional de Saúde: Se tiver dúvidas sobre seu histórico de vacinação ou precisar de orientação específica, consulte um médico ou enfermeiro. Eles podem verificar seu cartão de vacinação e recomendar as doses necessárias.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 18:25:42 +0000
Revisão do Valora Minas é tema de encontro promovido pela Regional de Ponte Nova https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20407-revisao-do-valora-minas-e-tema-de-encontro-promovido-pela-regional-de-ponte-nova https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20407-revisao-do-valora-minas-e-tema-de-encontro-promovido-pela-regional-de-ponte-nova

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, por meio da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde (Cras), reuniu, em 20/9, gestores municipais de Saúde da área de abrangência regional e equipes de Hospitais de Pequeno Porte (HPPs) do território. A intenção foi discutir a revisão do Valora Minas – Política de Atenção Hospitalar do Estado de Minas Gerais -, dentro da etapa voltada aos HPPs. A reunião, realizada no auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Ponte Nova, contou com o apoio do Núcleo de Vigilância Sanitária (Nuvisa) e da Coordenação de Acesso a Serviços de Saúde (Cases) da SRS.

Participaram do evento os hospitais Nossa Senhora da Conceição, de Rio Casca, Nossa Senhora da Saúde, de Dom Silvério, Nossa Senhora de Lourdes, de Alvinópolis, e São Sebastião, de Raul Soares. Ainda foram convidados os hospitais Nossa Senhora das Dores (apoio à Rede de Atenção Piscossocial - Raps), de Ponte Nova, e São João Batista, de Viçosa, os quais discutiram a possibilidade de entrar na regra de excepcionalidade do Valora Minas.

01.10.2024-Valora Minas-Maria Fernanda de Sousa

Segundo a referência técnica da Cras, Karen Ségala, a revisão da política foi motivada pela necessidade de adequação das propostas de vocacionamento, ou seja, ajustar a função de cada prestador, conforme as possibilidades de oferta de serviços. “Também procuramos detalhar sobre a publicação do novo decreto de repasse dos recursos do Fundo Estadual de Saúde e o desejo de alteração para a lógica de financiamento tripartite, a necessidade de fortalecimento das redes temáticas e do enfrentamento dos gargalos da rede hospitalar, além da simplificação do monitoramento para um acompanhamento mais sistemático e assertivo”, elencou.

Módulo HPP
Em relação aos componentes do módulo Hospitais de Pequeno Porte (HPPs), Karen Ségala detalhou cada um deles, a começar pela Unidade de Cuidado Continuado Integrado (UCCI), espaços de transição destinados aos cuidados intermediários, em complementação ao período de convalescença, promovendo a reabilitação e a recuperação da funcionalidade física e mental de indivíduos em situação de dependência e/ou perda de autonomia parcial ou total.

O próximo componente abordado foi o Serviço de Apoio à Rede de Urgência e Emergência, localizado em hospitais que garantem estrutura de atendimento durante 24 horas, nos sete dias da semana, para demanda espontânea e referenciada para atendimento às necessidades assistenciais de usuários graves/críticos, em municípios de grandes distâncias, isolamento geográfico e/ou difícil acesso, considerados como vazios assistenciais para a urgência e emergência.

Por fim, foi abordado o componente “Hospital de Apoio à Raps”, referente aos hospitais gerais vinculados aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), onde os Leitos de Saúde Mental oferecerão suporte hospitalar em atenção às pessoas com sofrimento ou transtornos mentais e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

“É importante ressaltar a necessidade de adequação de equipe mínima, estrutura física, equipamentos, número de leitos e estabelecimento de protocolos clínicos e assistenciais. Assim, será possível conseguir o vocacionamento dos HPPs e desafogar os hospitais de maior complexidade, cumprindo os reais objetivos da Política”, concluiu Karen Ségala.

Como encaminhamentos, ficou definido que os beneficiários poderão enviar documentação para a SRS até o dia 4 de outubro deste ano e, posteriormente, serão feitas discussões em âmbito macrorregional, nos Comitês da Rede de Urgência e Emergência (RUE) e de Atenção Hospitalar, para pactuação em Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a fim de que a política comece a ser executada a partir de janeiro de 2025.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 16:39:29 +0000
Prevenção de doenças cardíacas na atenção primária https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20406-prevencao-de-doencas-cardiacas-na-atencao-primaria https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20406-prevencao-de-doencas-cardiacas-na-atencao-primaria

Em Minas Gerais, entre janeiro e agosto de 2024, foram registradas 19.858 mortes por doenças do aparelho circulatório e 3.502 óbitos por infarto agudo do miocárdio, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

As doenças cardiovasculares, que incluem infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, são um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos, conforme a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A prevenção é fundamental para reduzir esses números alarmantes. Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse, pode salvar vidas.

01.10.2024-Doença cardíaca1-Copilot

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no país. Estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que, a cada 5 a 7 casos, haja um óbito. No caso de ocorrência, para diminuir o risco de morte, é importante o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, ligando para o número de telefone 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto, estresse em excesso, histórico familiar, idade e tabagismo. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes.

Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

01.10.2024-Doença cardíaca2-Copilot

Nesse contexto, ações e programas de prevenção estão presentes na Atenção Primária à Saúde (APS). Como os principais fatores de risco para as Doenças Cardiovasculares são causas evitáveis, a Atenção Primária à Saúde torna-se ainda mais estratégica. “No âmbito da APS, como porta de entrada dos serviços de saúde e coordenadora do cuidado, são propostas, incentivadas e implementadas atividades de Educação em Saúde, com o intuito de promover a saúde e prevenir as Doenças Cardiovasculares e suas consequências”, ressalta a referência técnica em Promoção da Saúde da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte, Ângela de Cássia Rover da Silva.

Silva ressalta os destaques da Nota Técnica nº 11/SES/SUBRAS-SPAH-DAHUE-CGCIH/2024 como a necessidade de planejamento intersetorial e interdisciplinar, incorporação das ações de promoção da saúde e prevenção de agravos como práticas periódicas. “Além disso há a proposição do diálogo com os usuários, facilitando a adoção do conceito do autocuidado apoiado, para o controle de fatores de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e efetivação do emprego de hábitos de vida saudáveis”, enfatiza a referência técnica em Promoção da Saúde da SRS-BH.

Tratamento no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento integral e gratuito para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. No primeiro atendimento, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), estão disponíveis ações de prevenção, como o acompanhamento e monitoramento de fatores de risco, que, entre outros, são hipertensão e diabetes. Se houver necessidade, com o diagnóstico de doença cardiovascular, o paciente é encaminhado para a Atenção Especializada, onde terá toda assistência para o acompanhamento com especialista, exames, tratamento e os procedimentos necessários, ambulatoriais ou cirúrgicos. O Brasil tem mais de 300 centros especializados de alta complexidade cardiovascular.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 16:07:13 +0000
Infecções Sexualmente Transmissíveis: Regional de Governador Valadares promove capacitação sobre testes rápidos https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20405-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-regional-de-governador-valadares-promove-capacitacao-sobre-testes-rapidos https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20405-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-regional-de-governador-valadares-promove-capacitacao-sobre-testes-rapidos

Nos dias 26 e 27/9, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares promoveu a Capacitação de Teste Rápido de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), contando com a participação de enfermeiros da cidade e do município de Marilac. A capacitação buscou melhorar a detecção precoce, assegurar diagnósticos mais rápidos e eficazes e, consequentemente, otimizar o tratamento e a gestão dessas doenças.

01.10.2024-Capacitação ISTs2-Geovana Ferreira

Para aprimorar as habilidades profissionais dos envolvidos na realização e interpretação de testes rápidos para doenças infecciosas, como a sífilis, HIV e hepatites B e C, a capacitação abordou temas relacionados às Infecções Sexualmente Transmissíveis, com foco na importância da detecção precoce e no manejo adequado das infecções. O treinamento incluiu orientações detalhadas sobre o uso de testes rápidos, que são fundamentais para o diagnóstico imediato, permitindo uma resposta rápida no tratamento e prevenção da transmissão.

A organização do treinamento foi motivada pela recomendação do Ministério da Saúde (MS), que identificou a necessidade de reforçar o conhecimento técnico dos profissionais da saúde em relação às ISTs, especialmente em contextos onde o acesso aos cuidados imediatos é crucial.

01.10.2024-Capacitação ISTs1-Geovana Ferreira

Francine Benini, enfermeira destacou a importância da capacitação. “Os aprendizados foram muito relevantes para o processo de trabalho na unidade em que trabalho. Espero poder contribuir mais para a saúde da população com os conhecimentos que adquiri na capacitação”.

Sônia Galvão, referência técnica da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde (Cras) da SRS Governador Valadares e organizadora do treinamento, ressaltou que “as capacitações realizadas são fundamentais para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população, pois possibilitam a atualização e o desenvolvimento contínuo dos profissionais da área”.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 15:10:30 +0000
Regional de Ponte Nova promove reunião para discutir a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20404-regional-de-ponte-nova-promove-reuniao-para-discutir-a-rede-de-cuidados-a-pessoa-com-deficiencia https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20404-regional-de-ponte-nova-promove-reuniao-para-discutir-a-rede-de-cuidados-a-pessoa-com-deficiencia

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, por meio da Coordenação de Rede de Atenção à Saúde (Cras), realizou, no dia 26/9, em sua sede, a Reunião Técnica da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD). Entre os presentes, figuraram membros das juntas reguladoras, referências municipais da RPCD, gestores dos municípios sede dos serviços e equipes técnicas, que puderam estreitar vínculos e discutir as principais demandas e gargalos envolvendo a rede.

A RCPD-MG realiza assistência a múltiplas deficiências, entre as quais a intelectual, a auditiva, a visual, a física, e a pacientes ostomizados (que se submetem a procedimento em que é criado um percurso de saída alternativo para as fezes ou a urina). A rede perpassa todos os níveis de atenção – Atenção Primária à Saúde (APS), Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) e Assistência Hospitalar e Urgência e Emergência.

01.10.2024-Rede de Cuidado Pessoa com Deficiência2-Virgílio Júnior

Na ocasião, foram discutidas questões fundamentais sobre a política em âmbito estadual e federal, que tem como marcos atuais a Deliberação 4.186/2023, que institui a grade de referência da RCPD em Minas Gerais, o Decreto 11793/2023, que institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Novo Viver sem Limite, e a Portaria 1.526/2023, que dispõe sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência (PNAISPD) e a RCPD no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A referência técnica da Cras, Nayara Rúbio, frisou que é crucial a articulação entre os diversos serviços integrantes da RCPD na área de abrangência da SRS Ponte Nova. “A reunião conjunta foi uma tentativa de não fragmentar a rede e abordá-la como um todo, mas estamos cientes de que cada serviço tem suas particularidades. Nossa rede está em permanente construção, uma vez que se insere em um contexto sanitário muito dinâmico”, destacou.

Nayara elencou os serviços disponíveis no território, alguns de abrangência microrregional e outros com extensão macrorregional: Centro Especialização em Reabilitação (CER), em Viçosa; Serviço de Atenção à Saúde Auditiva (Sasa), em Ponte Nova; o Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada (Saspo), em Viçosa e Ponte Nova; Serviço de Referência Auditiva Neonatal (SRTAN), no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Ponte Nova, e São Sebastião, em Viçosa.

01.10.2024-Rede de Cuidado Pessoa com Deficiência3-Virgílio Júnior

Há também o Serviço Especializado em Reabilitação da Deficiência Intelectual (Serdi) em Ponte Nova, Raul Soares e Rio Casca; além do Programa de Intervenção Precoce Avançado (Pipa). “Também não podemos esquecer do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) que, apesar de não fazer parte formalmente da rede, tem grande interface com ela”, acrescentou a referência técnica da Cras.

A coordenadora da Cras da SRS Ponte Nova, Saskia Maria Albuquerque Drumond, enfatizou a importância de se conhecer o território e valorizar a atuação das Equipes de Saúde da Família (ESF). “É na Atenção Primária à Saúde que encontramos o nosso usuário e de onde partimos. E estamos em um momento de construção do nosso Plano de Ação Regional (PAR), o que exige que estejamos prontos para reconhecer e reestruturar os serviços, fortalecer a rede e darmos as respostas às demandas existentes”, pontuou.

A reunião também tratou de metas e indicadores, conforme resoluções vigentes, visando o acompanhamento dos incentivos financeiros para fomento da RCPD.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 15:01:30 +0000
Encontro Regional Epidemiológico aborda Programa VigiAgua na Regional de Patos de Minas https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20403-encontro-regional-epidemiologico-aborda-programa-vigiagua-na-regional-de-patos-de-minas https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20403-encontro-regional-epidemiologico-aborda-programa-vigiagua-na-regional-de-patos-de-minas

Você sabia que a água que chega até sua residência é monitorada? Esse monitoramento é feito pelo VigiAgua, um Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano que tem como objetivo analisar a água do prestador do serviço para garantir que a água que chega até a sua casa seja de qualidade e quantidade suficiente.

No encontro epidemiológico realizado na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas, no dia 27/9, foram abordado vários temas relacionados ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica, dentre eles o VigiÁgua, VigiMinas, VigiAr, VigiDesastre, novas resoluções sobre arboviroses (dengue, zika, chikungunya, oropouche e febre amarela) e vírus respiratório (Resolução nº 9.678). Na oportunidade, 20 representantes dos setores de epidemiologia dos municípios da área de abrangência da regional de saúde estiveram presentes e fizeram contribuições nos processos de trabalho.

01.10.2024-VigiAgua1-ThaliaFernandes

A referência técnica do Programa VigiAgua na SRS Patos de Minas, Fabiana Maria Andrade Britto, abordou os indicadores estaduais do programa e frisou sobre os pontos de coleta da água, meio essencial para execução do programa. “Temos que ampliar a cobertura em toda fonte de água diferente, tem que ter ponto de coleta na zona rural também, condomínios fechados, entre outros, e realizar educação permanente em residências com poços artesianos”, ressaltou.

O prestador do fornecimento de água à população é o responsável pela qualidade da água e quantidade suficiente para toda população e também deve ser fiscalizado periodicamente, afinal “a contaminação da água pode acontecer também dentro das instalações do prestador” como destaca a referência técnica. Caso sejam constatadas irregularidades, o prestador deve ser notificado para que seja solucionado o problema de contaminação.

01.10.2024-VigiAgua3-ThaliaFernandes

Ainda sobre os pontos de coleta, o município de Patos de Minas, o mais populoso da macrorregião noroeste, com cerca de 160 mil habitantes, é dividido em 11 áreas de endemias com 24 pontos de coleta de água, segundo Geize Marques, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental do município de Patos de Minas. Geize Marques sugeriu aos colegas de epidemiologia colocar os Agentes de Combate às Endemias (ACEs), que também são agentes ambientais, para fazerem a coleta e otimizarem os processos de trabalho dentro de cada município, como já ocorre em em Patos de Minas. “Utilizamos a mão de obra do Agente de Combate a Endemias para fazer a coleta em Patos de Minas, e eles auxiliam o biólogo a mapear os pontos de atenção, afinal são eles que conhecem as particularidades de cada região, eles sabem exatamente os pontos de maior atenção de interesse coletivo como escolas, creches, restaurantes, farmácias etc” finaliza Geize Marques.

Processo de análise da água coletada
A SRS Patos de Minas possui 21 municípios em sua área de abrangência e somente o município de Patos de Minas faz a análise própria da água coletada. Já os outros 20 municípios, devem apresentar suas amostras no laboratório da SRS Patos de Minas antes das 24 horas de coleta, para serem realizadas as análises mensais pelo técnico.

Como são muitos municípios e para otimizar o tempo, a unidade regional possui um cronograma de entregas de materiais por município. As análises são feitas em laboratório próprio e são analisados três parâmetros, sendo dois microbiológicos para identificação de coliformes totais e escherichia coli e outro chamado de organoléptico, que é a turbidez (quantidade de partículas suspensas presentes na água).

Amotras de água coletadas e estufa utilizada no processo de análise de água

O microbiológico coliformes totais pode indicar presença de bactérias potencialmente patogênicas (organismos que podem causar doenças em seus hospedeiros, como bactérias, fungos, protozoários e vírus), mas não necessariamente a água pode estar comprometida. Já a presença de Escherichia coli (E. Coli) é um indicativo de contaminação fecal. E, por fim, o organoléptico é um teste que avalia as características e qualidade da água.

Após análise do conteúdo, o resultado é inserido por ponto de coleta do município no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). O município deve validar cada ponto de coleta no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA).

Quando o resultado da amostra de água dá positivo, a técnica de laboratório da SRS Patos de Minas, Roberta Cristine Santos, salienta que o “município deve fazer a inspeção do prestador e monitorar o local analisado”, pois esse ponto pode causar doenças gastrointestinais em geral no ser humano.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 12:55:15 +0000
Profissionais de saúde participam em Ituiutaba de curso sobre vigilância em medicamentos em drogarias e farmácias de manipulação https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20402-profissionais-de-saude-participam-em-ituiutaba-de-curso-sobre-vigilancia-em-medicamentos-em-drogarias-e-farmacias-de-manipulacao https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20402-profissionais-de-saude-participam-em-ituiutaba-de-curso-sobre-vigilancia-em-medicamentos-em-drogarias-e-farmacias-de-manipulacao

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Coordenadoria de Ações Descentralizadas em Medicamentos (CADM) e Diretoria de Vigilância em Medicamentos (DVMC), apoiada pelo Núcleo de Vigilância Sanitária da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ituiutaba, promoveu, no período de de 24 a 26/9, o “Curso Prático de Boas Práticas de Dispensação e Manipulação de Medicamentos" no período de 24 a 26/9. O treinamento visou fortalecer as vigilâncias municipais, com o foco em uniformizar e padronizar os processos de trabalho da Vigilância de Medicamentos para fiscalização junto às farmácias de manipulação de medicamentos e drogarias, de acordo com a legislação vigente.

O curso foi realizado na Faculdade Mais de Ituiutaba e foi voltado para os fiscais sanitários encarregados das inspeções em drogarias e farmácias de manipulação, contando com a participação de vigilâncias sanitárias municipais e Núcleos de Vigilância Sanitária das Unidades Regionais de Ituiutaba, Uberlândia e Uberaba.

Curso de Boas Práticas de Manipulação e Dispensação de Medicamentos

A realização do curso teve como objetivo fortalecer as vigilâncias municipais, com o foco em uniformizar e padronizar processos de fiscalização, condução, inspeção e avaliação dos riscos sanitários encontrados nos estabelecimentos de dispensação e manipulação de medicamentos, de modo a garantir a conformidade das fiscalizações com a legislação vigente.

Durante o treinamento, Alessandro Souza Melo, diretor de Diretoria de Vigilância em Medicamentos e Congêneres, destacou a importância dos inspetores participantes realizarem um curso básico de boas práticas de manipulação e dispensação, no ambiente virtual do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da SES/MG.

 Participantes do curso de Boas Práticas de Manipulação e Dispensação de Medicamentos

Para consolidar o aprendizado teórico e a capacitação para a realização de inspeções sanitárias em farmácias de manipulação e drogarias, os inspetores participaram de palestras e atividades práticas simulando as principais situações encontradas em inspeções nos estabelecimentos.

Durante as oficinas presenciais, os participantes experienciaram o preenchimento de um relatório de inspeção de drogaria, com a classificação e pontuação aquilo que não estava conformidades com a legislação vigente, indicando o grau de risco de cada uma. Além disso, os profissionais analisaram as condições físicas do estabelecimento, a validade do alvará sanitário e avaliaram os problemas e dúvidas decorrentes de situações cotidianas de inspeções.

A coordenadora de Vigilância Sanitária da Gerência Regional de Saúde de Ituiutaba, Thatiana Neves França Vasconcelos, ressaltou a importância das atividades práticas. “O método utilizado na oficina evidencia a rotina de trabalho dos fiscais sanitários, com a oportunidade de analisar relatórios de inspeção de farmácias, classificar e pontuar as irregularidades identificadas, definindo assim, o índice de risco, a situação do estabelecimento e a validade do alvará sanitário”.

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Banco de notícias Tue, 01 Oct 2024 11:10:52 +0000
Regional de Montes Claros mobiliza municípios para Seminário Macrorregional de Arboviroses em novembro https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20400-regional-de-montes-claros-mobiliza-municipios-para-seminario-macrorregional-de-arboviroses-em-novembro https://saude.mg.gov.br/cidadao/banco-de-noticias/stories/20400-regional-de-montes-claros-mobiliza-municipios-para-seminario-macrorregional-de-arboviroses-em-novembro

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros está mobilizando os 86 municípios que compõem a macrorregião de Saúde Norte para a realização, nos dias 7 e 8 de novembro, do Seminário Macrorregional de Arboviroses. Os trabalhos foram iniciados nos dias 26 e 27 de setembro durante a realização de reuniões da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS).

Para cumprir metas e indicadores de capacitação de profissionais de saúde em relação às arboviroses, em cada dia do seminário todos os municípios deverão viabilizar a participação de, pelo menos, dois profissionais sendo, médicos, enfermeiros, coordenadores de Vigilância Epidemiológica e de Saúde.

30.08-2024-2-Divulgação Janaúba

Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS explicou que além de atualizar os gestores e profissionais que atuam nos serviços municipais de Atenção Primária à Saúde (APS), Vigilância Epidemiológica e de Saúde, o seminário vai aprofundar as discussões sobre a preparação e as resposta ao enfrentamento das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no período sazonal que começa em outubro e prossegue até maio de 2025.

“Neste ano o Norte de Minas e o estado como um todo vivenciou um dos piores períodos de transmissão de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Para que os municípios estejam devidamente preparados para atender as demandas de saúde da população, bem como desenvolver trabalhos eficientes de eliminação de focos do Aedes aegypti, é de fundamental importância que os gestores, médicos, enfermeiros, Agentes de Combate às Endemias (ACE) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estejam bem preparados para colocar em prática os planos municipais de contingência. Com isso, esperamos que haja redução dos casos notificados e confirmados, bem como a queda de óbitos”, assinalou a coordenadora.

Ainda durante as reuniões da CIB-SUS, realizadas por videoconferência, a secretária municipal de Saúde de Montes Claros e presidente regional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems), Dulce Pimenta, reforçou a importância da participação direta dos gestores de saúde nas ações de enfrentamento às arboviroses.

“É preciso que os municípios estejam organizados e coloquem em prática as novas ações propostas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e para as quais foram liberados recursos financeiros específicos. Além disso, é preciso que os profissionais dos serviços de atenção primária estejam preparados para atender os pacientes nas unidades de saúde, adotando os protocolos corretos. Com isso, vamos direcionar os esforços para reduzirmos a quantidade de pessoas doentes e a possibilidade de ocorrência de óbitos”, frisou a secretária.

Até 23 de setembro deste ano, Minas Gerais registrou mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue. Desse total, 1,2 milhão foram confirmados. Até o momento, há 1.016 óbitos confirmados por dengue no estado e 469 estão em investigação.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 161.285 casos prováveis da doença, dos quais 138.337 foram confirmados. Até o momento ocorreram 103 óbitos e 35 estão em investigação.
Quanto ao zika vírus, neste ano foram registrados 195 casos prováveis e 41 confirmados. No estado não há óbitos confirmados ou em investigação por zika.

Programação
Entre outros temas, no dia 7 de novembro o Seminário Macrorregional que será realizado a partir das 8 horas no auditório do Colégio Tiradentes, abordará o cenário epidemiológico atualizado das arboviroses no estado e as perspectivas para o período sazonal 2024/2025. Equipe da Coordenação Estadual de Vigilância das Arboviroses (Cevarb) dará enfoque às ações preparatórias, com atualização dos planos municipais de contingência; controle vetorial; vigilância dos casos e óbitos; e a organização da assistência à saúde por meio da Vigilância Laboratorial. As ações de comunicação e mobilização e o trabalho da gestão na resposta às emergências encerrará o primeiro dia do Seminário.

Para o dia 8 de novembro a programação abordará o diagnóstico das arboviroses e a vigilância laboratorial; os impactos da organização dos processos de trabalho na atenção primária à saúde; organização dos serviços de saúde; o cenário epidemiológico da dengue, chikungunya, zika, febre amarela e febre do oropouche.

Ainda no segundo dia do seminário, médicos e enfermeiros vão participar de exposições sobre o manejo clínico e atualizações sobre a dengue, bem como da febre de Oropouche.

Recurso
Com o objetivo de fortalecer as ações de vigilância, prevenção e controle das arboviroses e das doenças transmissíveis agudas causadas por vírus respiratórios, em outubro a SES-MG vai repassar mais de R$ 4,8 milhões a 86 municípios do Norte de Minas. Os recursos compõem a primeira parcela de um total de R$ 9,7 milhões que integram projeto de caráter transitório para o enfrentamento de doenças caracterizadas como emergências em saúde pública.

Para municípios com até 16 mil habitantes serão repassados R$ 70 mil. Localidades com população acima de 16 mil a 80 mil habitantes receberão R$ 4,35 per capita. Já o valor per capita para municípios com mais de 80 mil habitantes foi fixado em R$ 4,90.

Para 54 municípios que integram a área de atuação da SRS Montes Claros a previsão é de que sejam investidos mais de R$ 6,7 milhões nas ações de enfrentamento às doenças caracterizadas como emergências em saúde pública. As localidades que receberão os maiores valores são: Montes Claros (R$ 2,029 milhões); Janaúba (R$ 307,5 mil); Bocaiúva (R$ 208,9 mil); Salinas (R$ 174,7 mil); Jaíba (R$ 163,8 mil); Porteirinha (R$ 162,8 mil); Taiobeiras (R$ 143,7 mil); Espinosa (R$ 132,4 mil); Rio Pardo de Minas (R$ 122,9 mil); Coração de Jesus (R$ 110,3 mil); São João do Paraíso (R$ 104 mil) e Francisco Sá (R$ 102,1 mil).

Em 25 municípios jurisdicionados à Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária a previsão é de que sejam investidos mais de R$ 2,2 milhões. As localidades que receberão os maiores aportes são: Januária (R$ 283,3 mil); São Francisco (R$ 229,5 mil); Brasília de Minas (R$ 139,3 mil) e São João da Ponte (R$ 104 mil).

Já para sete municípios da GRS Pirapora a SES-MG prevê R$ 772,6 mil de investimentos. As localidades que possuem maior número de habitantes e por isso receberão maior aporte de recursos são: Pirapora (R$ 241,8 mil); Várzea da Palma (R$ 146,7 mil) e Buritizeiro (R$ 104 mil).

Drones
Em outubro de 2023 o município de Montes Claros e o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Rio Pardo (Cisarp) formalizaram adesão à Resolução 9.035, publicada pela SES-MG disponibilizando recursos destinados à implementação de projeto voltado para a utilização de Veículos Aéreos não Tripulados (Vants), mais conhecidos como drones, como suporte às ações de combate a focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Montes Claros aderiu ao projeto como integrante de um grupo de 34 municípios do estado que possuem mais de 100 mil habitantes. Para cada uma dessas localidades serão repassados R$ 479,3 mil. Os demais 53 municípios que integram a área de atuação da SRS de Montes Claros participarão do projeto por meio do Cisarp, para o qual serão disponibilizados R$ 1,6 milhão para o custeio das atividades de identificação e eliminação de focos do Aedes aegypti.

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Banco de notícias Mon, 30 Sep 2024 20:33:11 +0000