Na última terça-feira (16/9), a Macrorregião Jequitinhonha passou a contar com mais 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para reforçar o atendimento a pacientes da covid-19.  Desse total, dez leitos foram disponibilizados pela Santa Casa de Caridade de Diamantina e os outros dez, pela Fundação Hospitalar de Capelinha.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância Sanitária da Regional de Saúde de Diamantina, Nara Cristina Viana, informou que “as novas UTI’s passaram pela avaliação da Superintendência Regional de Saúde de Diamantina (SRS) e atendem aos requisitos sanitários básicos estabelecidos pela RDC/Anvisa nº 7 de 2010, portanto, a Santa Casa e a Fundação Hospitalar estão aptas a disponibilizarem os leitos”, disse.

Crédito: Fundação Hospitalar São Vicente de Paulo

A macrorregião passou de 16 para 36 leitos de UTI Adulto exclusivos para atendimento covid-19. “Agora, a Macro Jequitinhonha conta com 20 leitos disponíveis no município de Diamantina, dez em Capelinha e seis em Araçuaí, todos já incluídos no SUSfácil. Apenas nessa semana evoluímos 122% no número de leitos disponíveis para enfrentarmos a pandemia, sem dúvidas um importante reforço”, salientou a superintendente da SRS/ Diamantina, Cleya da Silva Santana Cruz.

O presidente da Fundação Hospitalar de Capelinha, Nicodemos Evaristo Cordeiro, destacou a importância da abertura dos novos leitos para atender à população da microrregião tripolar de Capelinha/Turmalina/Minas Novas.  “Ao todo 250 km separam Diamantina de Capelinha, em um trecho que muitas vezes pode levar até 6 horas de deslocamento, dependendo das condições da estrada, um desgaste muito grande para o paciente. Os novos leitos de UTI da Covid implantados na Fundação Hospitalar de Capelinha vêm para dar o reforço na luta contra a pandemia”, destacou Nicodemos.

Plano de Contingência Estadual

A definição das instituições hospitalares que receberam os novos leitos foi feita a partir do Plano de Contingência Estadual, que deu preferência aos hospitais que já existiam. Num segundo momento, após encaminhar esse plano para as regiões de saúde, cada macrorregião, junto aos gestores municipais e aos gestores dos hospitais, definiu-se quais seriam as instituições com as condições necessárias para abrir novos leitos.


“Todo esse trabalho deixa um legado para a sociedade quando a pandemia passar, pois uma vez que a estrutura disponibilizada esteja aparelhada e apta ao funcionamento, a mesma servirá ao SUS não apenas no contexto da covid-19, mas também para melhorar de maneira geral as condições de saúde em Minas”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

Por Ricardo Maciel