Notícias https://www.saude.mg.gov.br:443 Wed, 06 Dec 2023 10:19:15 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Dezembro Vermelho chama a atenção para a prevenção e combate ao HIV/Aids https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19130-dezembro-vermelho-chama-a-atencao-para-a-prevencao-e-combate-ao-hiv-aids https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19130-dezembro-vermelho-chama-a-atencao-para-a-prevencao-e-combate-ao-hiv-aids

12.980 casos notificados nos últimos três anos. 55.122 usuários em tratamento no estado. O vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), permanece entre nós e não pode ser ignorado. A doença é uma realidade, mas tem tratamento e é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No Dezembro Vermelho, dedicado à prevenção da infecção e do combate ao HIV/Aids, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), reforça as ações para conscientizar a população sobre o diagnóstico e tratamento e reduzir o preconceito e a discriminação às pessoas vivendo com HIV.

Minas Gerais conta com 75 Serviços de Atendimento Especializado (SAE), Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) no estado distribuídos em 65 municípios mineiros, que oferecem consultas multiprofissionais e distribuição de antirretrovirais a todos os usuários.

Segundo a referência técnica da coordenação estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids e Hepatites Virais da SES-MG, Cecília Helena de Oliveira, o serviço público de saúde tem um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas portadoras do vírus.

“O SUS disponibiliza e distribui gratuitamente antirretrovirais, medicamentos utilizados para o tratamento, além de promover ações de prevenção como testagens rápidas, estímulo ao uso e distribuição gratuita de preservativos e gel lubrificante, disponibilização de outras profilaxias como a pós-exposição e a pré-exposição. A pessoa que vive com HIV, que utiliza a medicação de forma correta e contínua, tem níveis de vírus circulante no sangue igual a zero, o que contribui para uma boa qualidade de vida”, esclarece.

O diagnóstico é realizado por meio de testes rápidos, disponíveis em qualquer serviço de saúde, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), clínicas, hospitais ou SAE e o tratamento é feito pelo SAE mais próximo da residência do paciente. O tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento dura em média 7 a 15 dias.

Ainda de acordo com a referência técnica, o estado de Minas Gerais, em 2022, realizou a distribuição de 29 milhões de insumos (preservativos masculinos e gel lubrificante) para as ações de prevenção às IST e 1,2 milhão de testes rápidos. “Dentre as ações de prevenção, destaca-se também a oferta da pré-exposição, que consiste no uso de medicamento diário, em situações de risco para a infecção ao HIV, e a pós-exposição, que é o uso de medicamentos antivirais em caráter de urgência, em até 72 horas, após uma exposição de risco, por 28 dias. Já a implantação do teste rápido nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios favorece a oferta da testagem em tempo oportuno e a realização do diagnóstico precoce”, explica.

Em Minas Gerais, foram notificados 4.628 casos de HIV/Aids em 2021, 4.751, em 2022; e 3.601 casos até novembro de 2023.

Assistência especializada

O Hospital Eduardo de Menezes (HEM), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), é referência estadual em infectologia e dermatologia sanitária. Na década de 1980, a unidade abriu leitos para pacientes com Aids e, pouco tempo depois, tornou-se referência para o tratamento do HIV e de outras doenças infectocontagiosas. O Serviço de Atenção Especializada (SAE) do HEM é hoje um importante prestador de atendimentos ambulatoriais, responsável por uma parcela considerável de primeiras consultas de infectologia em Belo Horizonte.De acordo com a gerente assistencial da unidade, Tatiani Fereguetti, ainda que a infecção pelo HIV tenha feito uma grande quantidade de vítimas fatais em décadas anteriores, atualmente não é mais uma “sentença de morte” e sim uma doença crônica, que não tem cura, mas tem tratamento.

“Uma vez diagnosticada, a pessoa que vive com HIV deve ser encaminhada para atenção especializada. No HEM, os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar e recebem o tratamento indicado pelo Ministério da Saúde. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias, durante toda a vida do paciente. A medicação é altamente eficaz, bem tolerada e proporciona uma vida longa e com qualidade”, explica. “O principal desafio ainda é a discriminação, o preconceito e a falta de informação”, ressalta a gerente.

É importante lembrar que o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis contam com inúmeras opções de prevenção disponíveis no SUS, como o preservativo feminino e masculino, vacinas (como a do HPV e da hepatite B) e até mesmo medicamentos - como é o caso da PEP (profilaxia pós-exposição) e da PrEP (profilaxia pré-exposição), além da testagem regular. “Chamamos esse conjunto de estratégias de prevenção combinada. Porque, juntas, são capazes de reduzir expressivamente o número de infecções”, afirma a gerente do HEM.

As primeiras consultas relacionadas à infectologia são agendadas via Central de Marcação de Consultas (CMC) de Belo Horizonte. O encaminhamento dos pacientes é realizado pelos centros de saúde.

Após estarem vinculados ao HEM, todos os retornos são agendados na própria unidade. Além disso, depois das consultas, os pacientes podem se direcionar à farmácia ambulatorial dentro do HEM para buscar os medicamentos antivirais disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), necessários para o tratamento.

De modo geral, as demais infecções sexualmente transmissíveis podem se manifestar com corrimento, coceira, dor, verrugas ou feridas na região genital ou no ânus. “No entanto, algumas doenças podem ter um longo período de silêncio, sem qualquer manifestação de sinal ou sintoma. Por isso, é essencial a testagem periódica para HIV, sífilis e hepatites virais, além da prevenção”, conclui Fereguetti.

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Banco de notícias Fri, 24 Nov 2023 17:53:18 +0000
Agilidade e sensibilidade dos profissionais do Samu fazem a diferença no atendimento à população https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19120-agilidade-e-sensibilidade-dos-profissionais-do-samu-fazem-a-diferenca-no-atendimento-a-populacao https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19120-agilidade-e-sensibilidade-dos-profissionais-do-samu-fazem-a-diferenca-no-atendimento-a-populacao

“Liguei para o Samu porque o paciente que eu acompanhava estava convulsionando. Passei os dados para o atendente e o médico regulador foi me orientando em alguns procedimentos até a chegada da ambulância. Assim que a equipe chegou, já prestaram o atendimento à vítima e o levaram ao hospital. Essa ação rápida salvou a vida dele”. Esse é o relato da enfermeira Cíntia de Jesus Nascimento, que trabalha em uma casa de repouso de Divinópolis. Assim como ela, milhares de pessoas em 735 municípios mineiros podem contar com o socorro rápido, humanizado e eficiente dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, chamados carinhosamente pela população de “os anjos das ruas”.

Crédito: Rafael Mendes

Minas Gerais conta, atualmente, com 12 macrorregiões com Samu 192 Regional em funcionamento e duas em fase de implantação (Centro e Triângulo do Sul). Atualmente, o Serviço tem 85% de cobertura em todo o território estadual e a previsão é de que, até junho de 2024, todos os municípios mineiros possam contar com esse atendimento.

O financiamento do Samu 192 é tripartite, ou seja, custeado pelos governos Federal, Estadual e Municipal. Em Minas Gerais, desde 2010, o serviço Samu Regional é gerenciado por nove Consórcios Intermunicipais de Saúde. Os municípios que têm gestão plena ou que não regionalizaram o atendimento, coordenam o Serviço em seus territórios. A frota atual do estado é composta por 372 ambulâncias, seis helicópteros e dois aviões do Suporte Aéreo Avançado de Vida (Saav), parceria entre a SES-MG e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. 

A coordenadora estadual de Atenção das Urgências e Emergências da SES-MG, Ana Elisa Machado da Fonseca, explica sobre o funcionamento do serviço. “O Samu tem como premissa chegar ao local do incidente e prestar o atendimento às vítimas de urgência e emergência no menor tempo possível. A ambulância é equipada com todos os itens necessários à redução de traumas e para salvar a vida dos pacientes. Quando a ligação do 192 é recebida na Central de Regulação, os atendentes pegam os dados do paciente e verificam qual é a unidade móvel mais próxima do local. O médico regulador verifica a necessidade e encaminha a ambulância que melhor poderá atender àquele caso. Depois de estabilizar o paciente, a equipe vai transportá-lo até o ponto mais próximo de atenção da rede de urgência e emergência, para que seja dada continuidade no atendimento da vítima”, informa.

O Samu é o componente móvel da Rede de Urgência e Emergência e estende seus cuidados a diversos cenários, abarcando desde questões clínicas, cirúrgicas e traumáticas até situações obstétricas, pediátricas e psiquiátricas. As equipes são compostas por condutores de ambulância, técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos, que atendem em residências, vias públicas e locais de trabalho, e fornecem orientações vitais por telefone, por meio do número gratuito 192, disponível 24 horas por dia sete dias por semana. Nos primeiros seis meses de 2023, o Samu 192 Regional registrou o atendimento a 183.184 chamados em todo o estado. 

De acordo com Michelle Tibúrcio, médica reguladora e intervencionista do Samu 192, a Central é parte fundamental do atendimento à população. “Aqui, todas as chamadas dos municípios que integram o consórcio são atendidas por um dos médicos reguladores e, a partir daí, direcionamos o atendimento. Orientamos o solicitante ou a equipe que está sendo encaminhada até o local do incidente, por telefone. Auxiliamos todas as equipes que estão no atendimento nas viaturas, sejam as Unidades de Suporte Básico ou as Unidades do Suporte Avançado, ajudando no que for necessário. Também recebemos chamados de transferências inter hospitalares, por vagas reguladas pelo SUSFácil e levamos ao paciente o recurso que ele precisa, tanto auxiliando na regulação da vaga, quanto atuando no transporte para essa transferência”, ressalta.

Anjos das ruas

Quem já precisou chamar o Samu 192 também elogia o Serviço e o atendimento recebido por parte da equipe das ambulâncias e da Central de Regulação. Como profissional de uma casa de repouso, a enfermeira Cíntia de Jesus Nascimento já precisou acionar o Samu algumas vezes. “Tive várias experiências com o atendimento das equipes de socorristas. Em um desses casos, eu precisava de auxílio com uma idosa que eu acompanhava. Somente com a orientação do médico regulador, por telefone, eu consegui resolver. A ambulância chegou logo depois, com a técnica de enfermagem para prestar atendimento, mas não foi necessário conduzir a paciente ao hospital”, conta.

O motorista Hélio de Souza também precisou do atendimento de urgência quando se acidentou. Ele caiu da carreta em que trabalhava, de uma altura de aproximadamente quatro metros e foi socorrido pelo Samu. “Eu quebrei as costelas quando caí da carreta, uma altura de uns quatro metros. Passei mal em casa e um vizinho chamou o Samu para mim. Eles vieram, demostraram a maior boa vontade e me levaram com carinho até a Unidade de Pronto Atendimento, cuidando muito bem de mim. O motorista foi espetacular, dirigindo devagar para que eu não sentisse dor no caminho. O atendimento foi maravilhoso e o Samu faz muita falta pra gente nesses momentos de necessidade”, enfatizou.  

Contar com profissionais capacitados e que tenham um olhar humanizado para a prestação do socorro às vítimas faz toda a diferença. Leonam Souza é condutor socorrista e instrutor do Núcleo de Educação Permanente do Samu. Ele ressalta a importância desse Serviço para a população. 

“Muitas pessoas passam por situações de emergência e urgência, seja clínica, traumática ou psiquiátrica, e, antes do Samu, esse atendimento não podia ser feito. Com a implementação do serviço, nós prestamos o atendimento externo, estabilizamos o paciente, e procuramos ter o menor tempo de resposta possível para encaminhá-lo ao local mais adequado, para que ela receba o atendimento necessário. Passamos por capacitações mensais e, às vezes, semanais, para prestar um atendimento de qualidade, baseado em protocolos institucionais e mundiais atualizados”, destaca.

Investimentos

O teto do financiamento estadual mensal do Samu 192 Regional é de R$23.216.163,58, correspondendo a R$ 278.593.962,96 anuais. O valor efetivamente pago depende do cumprimento das metas por parte dos prestadores. 

Com um investimento de R$ 85 milhões do Governo de Minas, entre os anos de 2021 e 2023, a meta é alcançar a cobertura do Samu em 100% dos municípios até meados do próximo ano. 

Para proporcionar a prestação do serviço com qualidade e segurança, a frota do Samu está sendo renovada e ampliada. No último dia 9/11, 47 novas ambulâncias foram entregues aos municípios integrantes de cinco macrorregiões de saúde em Minas Gerais. Desse total, 11 serão Unidades de Suporte Básico (USB) para ampliação de frota do SAMU 192 da Região do Sul de Minas e 36 unidades serão destinadas à renovação da frota. Os veículos foram doados pelo Ministério da Saúde 

As novas unidades móveis vão atender o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge), Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Sul de Minas (Cissul), Consórcio Intermunicipal de Saúde Nordeste Jequitinhonha (Cisnorje) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun). O município de Sabará, que possui gestão própria do Samu 192, também receberá uma ambulância de forma direta.

 

 

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Banco de notícias Thu, 23 Nov 2023 16:39:19 +0000
Atuação integrada é fundamental para garantir o acesso de negros e quilombolas aos serviços de saúde https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19103-atuacao-integrada-e-fundamental-para-garantir-o-acesso-de-negros-e-quilombolas-aos-servicos-de-saude https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19103-atuacao-integrada-e-fundamental-para-garantir-o-acesso-de-negros-e-quilombolas-aos-servicos-de-saude

A Política Estadual de Saúde Integral da População Negra e Quilombola está completando um ano desde o seu lançamento e, neste Dia da Consciência Negra (20/11), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da atuação integrada para garantir o acesso dessas pessoas às ações de serviço de saúde de forma oportuna e humanizada.

Crédito: Rafael Mendes

Construída de forma dialogada e participativa pelo Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral da População Negra, a política visa a melhoria das condições de saúde, priorizando a redução das desigualdades étnico-raciais e o enfrentamento ao racismo institucional e discriminação nas instituições e serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para estabelecer estratégias para a sua aplicação no enfrentamento das iniquidades e vulnerabilidades vivenciadas por esta parcela da população, foi aprovado, na 301ª reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada em outubro deste ano, o Plano Operativo, instrumento de fortalecimento e articulação entre gestores municipais e estaduais para a corresponsabilização pelas ações e o compromisso da qualificação da continuidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde.

“A política estabelece ações que serão trabalhadas para melhorar a qualidade de vida e de saúde da população negra no estado e ela é dividida em sete eixos. São várias ações ligadas à melhoria do acesso aos serviços da Rede de Atenção à Saúde, à vigilância, educação permanente, produção do conhecimento, mobilização, participação social e monitoramento e avaliação das ações implementadas”, destaca a referência técnica das Políticas de Equidades da SES-MG, Rosa Maria dos Santos.

No eixo Rede de Atenção à Saúde, destaca-se um indicador focado na melhoria do cadastro da população quilombola no acesso ao sistema de saúde, visando superar as dificuldades enfrentadas por essa população rural, muitas vezes desassistida e invisibilizada. “Nosso plano operativo contemplou essa meta porque acreditamos que a partir desse indicador é possível atuar para melhorar o acesso dessa população aos serviços e políticas de saúde”, explica a referência técnica.

Ela destaca a importância da correta inserção dos quesitos de raça e cor no preenchimento das informações dos usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para lançamento no Sistema de Informações de Saúde da Atenção Básica. “São dados importantes, que permitem o reconhecimento da população preta e parda no sistema de informação. O preenchimento é autodeclaratório, mas temos percebido que muitas vezes essa pergunta não é feita e esses dados são fundamentais para a construção de políticas públicas cada vez mais direcionadas e efetivas”, salienta.

Tatiane de Oliveira, vice-presidente da Associação Quilombola de Mangueiras, em Belo Horizonte, acredita que a política tem muito a contribuir com o cuidado à saúde da população negra e quilombola mineira. “Sabemos que a população negra sofre mais infartos, tem mais sobrepeso, mais pressão alta, e é muito importante buscar melhorias para a nossa população, que por muitas vezes foi inviabilizada pelos governos. Tenho certeza que, cada vez mais, teremos um acesso melhor ainda à saúde, um cuidado integral desde a infância até a fase adulta”, destaca.

“Fico muito feliz em saber que as coisas estão caminhando. Hoje não temos nenhuma barreira com o serviço de saúde próximo ao nosso quilombo. Nossa relação é muito boa com o centro de saúde e, todas as vezes que o procuramos, fomos prontamente atendidos. Além disso, temos uma proximidade muito grande com a agente de saúde que nos visita, manda mensagens e nos dá muita assistência”, conta ela.

Segundo a gerente do Centro de Saúde MG 20-Monte Azul, Juliana de Araújo Bernardes, cerca de 70 pessoas do Quilombo Mangueiras estão cadastradas na unidade. “Cadastramos esses usuários sempre seguindo os dados de raça e cor, de acordo com a autodeclaração, e desenvolvemos algumas ações de promoção de saúde direcionadas a essa população específica”, explica.

“No caso das vacinas contra a covid-19, por exemplo, fomos até a comunidade para vacinar os moradores”, conta. “A equipe também realiza visitas domiciliares em situações específicas, quando não é possível ao usuário ir até o centro de saúde, por alguma limitação física ou se estiver acamado. Assim, diversos profissionais já estiveram no Quilombo Mangueiras, como médico, fisioterapeuta, enfermeiro e técnico de enfermagem, além da agente comunitária de saúde que faz essa visita na comunidade pelo menos uma vez por mês”, explica a gerente.

Juliana reitera a importância do trabalho local realizado. “A agente comunitária de saúde é a pessoa que fortalece, que cria esse vínculo entre a comunidade e o centro de saúde, trazendo as demandas locais específicas e orientando a população para que nos procure, que nos tenham como referência, pois somos a porta de entrada para os serviços de saúde”, conclui.

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), apontam que 51,6% dos óbitos por hipertensão arterial em Minas, entre 2018 e 2023, foram registrados em pretos e pardos. No mesmo período, 49% dos óbitos por diabetes foram registrados nessa população. Além disso, as mulheres negras têm menos acesso a consultas de pré-natal e registraram, entre 2018 e 2023, mais de 60% dos óbitos maternos durante o puerpério. A população negra também é a mais afetada por anemia falciforme e são os mais acometidos pela violência.

Em 2019, estudo temático desenvolvido pela Fundação João Pinheiro mostrou que 61,0% da população mineira se identifica como preta ou parda e os dados preliminares do censo demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que dos 20,5 milhões de mineiros, 135.310 se autodeclaram pertencentes a comunidades quilombolas.

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Banco de notícias Mon, 20 Nov 2023 15:42:55 +0000
Governo de Minas intensifica estratégias de combate às arboviroses no estado https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19087-governo-de-minas-intensifica-estrategias-de-combate-as-arboviroses-no-estado https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19087-governo-de-minas-intensifica-estrategias-de-combate-as-arboviroses-no-estado
O Governo de Minas trabalha de forma contínua, durante todo o ano, para monitorar e controlar a infestação do mosquito Aedes aegypti e para impedir o avanço da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Nos meses mais quentes, em que há maior incidência da transmissão das doenças, as ações e os cuidados estaduais são intensificadas.  
 
Crédito: Rafael Mendes

Nesta segunda-feira (13/11), o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, anunciou a criação da Política Estadual para Vigilância, Prevenção e Controle das Arboviroses. Aprovada por meio da Deliberação CIB-SUS/MG Nº 4.415, de 18 de outubro de 2023, a política se configura como um conjunto de ações com a finalidade de prevenir e controlar a ocorrência dessas endemias na população e garantir o acesso a serviços de saúde, de forma oportuna, resolutiva, equânime, integral e humanizada, no âmbito do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais (SUS-MG).

“Para que o estado consiga vencer de uma vez por todas a dengue, a zika, a chikungunya e a febre amarela, é preciso novas estratégias e inovação. E é isso que estamos fazendo em Minas Gerais. Adotamos um conjunto de ações e vamos enfrentar o problema em várias frentes. Isso vai certamente mudar a vida dos mineiros”, avalia o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

O anúncio foi feito durante visita feita às obras da biofábrica para produção do mosquito Aedes aegypti com Wolbachia, em Belo Horizonte, que contou também com representantes do Comitê Pró-Brumadinho, do World Mosquito Program (WMP) e da Vale S.A. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2024.

“A nova tecnologia é uma estratégia fundamental para vencer de uma vez por todas as doenças causadas pelo Aedes aegypti. Há uma expectativa de que no começo do próximo ano já esteja funcionando e conseguiremos uma nova arma contra as doenças”, destaca o secretário.

Biofábrica Wolbachia

O Método Wolbachia é patenteado pelo World Mosquito Program, iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. Conduzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, o método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito, contribuindo para a redução da transmissão de arboviroses.

Crédito: Rafael Mendes

Com a biofábrica em funcionamento, estima-se a produção semanal de dois milhões de mosquitos que, uma vez inseridos no meio ambiente, vão se reproduzir com os Aedes aegypti locais e estabelecer uma população com Wolbachia. Os insetos não são geneticamente modificados e não transmitem doenças.

Dados divulgados em 2021 pelo WMP apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica no município de Niterói (RJ). Na Indonésia, dados do WMP apontam redução de 77% dos casos e 86% das hospitalizações.

De acordo com Alessandro Vieira, líder de Comunicação da World Mosquito Program, a principal vantagem do método é impedir a transmissão do vírus, evitando o adoecimento das pessoas. Além disso, sua eficácia permite economia de recursos. “O projeto diminui os gastos públicos com a saúde, porque promove a prevenção ao invés de tratar as doenças”, afirma. 

As obras da biofábrica estão sendo executadas pela Vale S.A, como parte do Acordo Judicial, assinado pelo Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública de Minas Gerais e a mineradora, que visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens em Brumadinho. A empresa tem a responsabilidade de construir, equipar e mobiliar a unidade, além de custear seu funcionamento por cinco anos, contados a partir da licença de operação, com investimento total de cerca de R$77 milhões. Além disso, cabe à Vale S.A pagar as despesas de segurança e de conservação do local, no período entre a conclusão da obra e o início da operação.

De acordo com o termo de compromisso firmado entre as partes, os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia pipientis produzidos na biofábrica serão destinados aos 22 municípios da Bacia do Rio Paraopeba. A expectativa da SES-MG é que ocorra a expansão da produção de mosquitos para todo território estadual.

Atuação SES

Entre as ações da SES-MG também está o Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses (PEC-Arbo) com foco em dengue, chikungunya, zika e febre amarela, para o período de dezembro de 2023 a novembro de 2025, aprovado pela Deliberação CIB-SUS/MG Nº 4.414, de 18 de outubro de 2023.

Está previsto ainda, de acordo com a Resolução SES/MG Nº 9.035, de 26 de setembro de 2023, o investimento de R$30,5 milhões anuais, sendo R$ 15,6 milhões repassados às prefeituras e R$ 14,9 milhões aos consórcios municipais de saúde para a aquisição de drones que vão auxiliar no combate à proliferação do Aedes aegypti no estado.

“Com os drones, os técnicos poderão ver onde tem locais com água parada e, assim, jogar larvicida ou avisar as autoridades sobre locais de risco para o mosquito. Os 853 municípios terão acesso a esse serviço”, salienta Fábio Baccheretti.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Campos Prosdocimi, destaca que a secretaria está se preparando para enfrentar o próximo período sazonal das arboviroses com ações efetivas e inovadoras, que possuem enorme potencial para atingir bons resultados no combate às arboviroses. “As ações serão capazes de mobilizar a atuação mais efetiva das regionais de saúde. Temos uma nova política e um novo plano de contingência, muito mais gerencial e eficaz, para que os municípios consigam realizar ações locais. O uso inovador de drones e a inauguração da biofábrica da Wolbachia, intensificam ainda mais os cuidados e vão impedir a proliferação do mosquito transmissor”, ressalta.

Dentre as ações contínuas da Secretaria de Estado de Saúde, destacam-se também o monitoramento semanal de casos, a elaboração de boletim epidemiológico e o planejamento de solicitação de inseticida, junto ao Ministério da Saúde, para o envio aos municípios, além de reuniões periódicas com as Unidades Regionais de Saúde para discutir e orientar sobre as medidas de prevenção e controle das arboviroses.

Cenário das arboviroses em Minas Gerais

Até 6/11/2023, foram registrados 388.510 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue no estado. Desse total, 288.522 casos foram confirmados e 181 óbitos constatados.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 89.774 casos prováveis da doença e, desse total, 71.756 casos foram confirmados, sendo 41 óbitos.

Já em relação à zika, foram registrados 136 casos prováveis, 28 confirmados e nenhum óbito.

Os dados estão disponíveis no Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses. Nele, o usuário realiza buscas por tipo de doença, período, semana epidemiológica, macrorregião, microrregião, regional de saúde e município. Os dados têm como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e são atualizados semanalmente.

A SES-MG divulgou, no dia 7/11, os resultados do terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA), que apresenta a classificação de risco para transmissão das arboviroses causadas pelo mosquito nos municípios mineiros, direcionando as ações do programa de controle das doenças para as áreas mais críticas e melhorando o aproveitamento de recursos humanos e materiais.

De acordo com os dados enviados por 798 municípios mineiros, entre 7 e 25 de agosto, 648 deles apresentaram o Índice de Infestação Predial pelo Aedes aegypti (IIP) igual ou menor que 0,9 e, por isso, receberam a classificação satisfatória, indicando situação de baixo risco de transmissão de arboviroses. Há 144 municípios em situação de alerta e seis permanecem em situação de risco, com IIP maior que 4,0.

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Banco de notícias Mon, 13 Nov 2023 17:39:32 +0000
Conexão Minas-Saúde reúne secretários de saúde de todo o estado https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19182-conexao-minas-saude-reune-secretarios-de-saude-de-todo-o-estado https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19182-conexao-minas-saude-reune-secretarios-de-saude-de-todo-o-estado

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems), realizam, de 5 a 7 de dezembro, em Belo Horizonte, o Conexão Minas-Saúde.

O evento, que visa aperfeiçoar os processos de gestão no Sistema Público de Saúde (SUS) de Minas Gerais, conta com 1200 participantes, entre os 853 secretários municipais de Saúde do estado, técnicos e gestores de saúde municipais, estaduais e federais.

Foto: Douglas Araújo

Na programação, estão conteúdos voltados ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de gestores, a organização e governança da Rede de Atenção à Saúde (RAS), os projetos estruturantes da SES-MG e do Ministério da Saúde e os projetos premiados de boas práticas e inovações mineiras.

Mediando a mesa “Liderança de equipes de alta performance e gestão para resultados”, nesta terça-feira (5/12), a secretária de Estado Adjunta de Saúde, Poliana Lopes, apontou a importância de troca de experiências para a criação de equipes de alta performance na área da saúde. “Essa mesa foi bastante significativa, pois é um desafio grande ser líder. Lidamos com muitas pressões no cotidiano e precisamos estar preparados. Os convidados trouxeram ensinamentos importantes para nós gestores dessa área tão desafiadora e nos preparamos melhor para enfrentar esses desafios”, disse.

A diretora de Metodologia e Negócios da Betania Tanure Associados (BTA), Príscilla Duarte, apontou alguns conhecimentos que podem fazer toda a diferença para potencializar equipes. “A área da saúde é de muita tensão. É fundamental que o gestor tenha competência de perceber o outro, ter empatia, criar conexão, olho no olho, estar próximo, ter boa comunicação e saber identificar a potencialidade de cada integrante da sua equipe, pois isso irá calibrar a tensão, aumentar a performance e captar a inteligência coletiva”, aponta.

Também participou da mesa o automobilista Cristiano da Matta, que trouxe sua experiência como integrante de equipe de alto performance de Fórmula 1. “Em uma corrida, o piloto é responsável por levar o carro até a linha de chegada, mas, por trás, há uma equipe alinhada, preparada tecnicamente, que em conjunto alcança os objetivos traçados. Acredito que na área da saúde esse desafio seja muito maior. É preciso saber se comunicar, sair da zona de conforto, ter objetivos claros e buscar estratégias que fazem a diferença na tomada de decisões não só da equipe, mas na vida das pessoas”, complementa.

Comunicação

Na mesa “O poder (e a responsabilidade dos diversos atores) da comunicação para a saúde”, o mediador e jornalista Benny Cohen abordou a importância de uma comunicação clara e responsável, principalmente, na área da saúde.

“A comunicação é fundamental na administração de conflitos, permeia todos os processos e conecta pessoas. Um dos desafios nos dias de hoje são as redes sociais, que podem ser tanto grandes difusoras de conhecimento quanto de fake news. Temos que ficar atentos e desenvolver estratégias para levar esclarecimentos, como a de inserir representantes técnicos em grupos de discussão na internet para orientar e fortalecer as informações verdadeiras e seguras, evitando notícias falsas e desinformação”, citou.

O jornalista Eduardo Costa apontou a responsabilidade da imprensa na veiculação de notícias relacionadas à saúde. “A relação da imprensa com a área da saúde tem que ser de parceria, proximidade e transparência. É um assunto que impacta a vida das pessoas e ter esse contato direto facilita a compreensão do cenário.  Portanto, há menos chance de passar informações que possam causar confusão ou incompreensão. Uma comunicação alinhada possibilita uma população informada”, disse.

Para a médica pediátrica, Dra. Filó, a comunicação tem um poder muito grande e pode influenciar diretamente na vida de uma pessoa. A comunicação tem que ser clara, verdadeira e acessível a todos. Uma notícia falsa ou uma informação mal comunicada pode gerar resultados trágicos na vida da população. Temos que ter responsabilidade e compromisso sempre com a verdade e clareza no que estamos transmitindo”, disse.

Ainda segundo a médica, a comunicação tem que ser bem feita e ajustada à realidade local para que chegue a todos. “Quando temas relacionados à saúde são veiculadas pelas mídias e redes sociais, sabemos que aquilo irá impactar na vida das pessoas, portanto, é preciso clareza e verdade e sempre buscar informações em órgãos oficiais”, complementou.

Regionalização

O Conexão Minas-Saúde teve início nesta manhã, com a mesa “A regionalização da saúde a partir dos olhares de gestores de municípios de diferentes portes populacionais”, que contou com a participação do subsecretário de Regionalização da SES-MG, Darlan Thomaz.

“Trouxemos a experiência de gestores de saúde, representando municípios de pequenos, de médio e de grande porte assistencial e populacional. O estado é muito diverso, Minas são muitas. E, por isso, é importante conhecer as necessidades, desafios e problemas dos diferentes municípios, buscando compreender como melhorar o acesso aos serviços de saúde a todos os mineiros”, disse Darlan. 

Um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a regionalização é o eixo que estrutura a rede no país, buscando racionalizar os recursos, corrigir as desigualdades no acesso e a fragmentação dos serviços de Saúde.

Danilo Borges Matias, secretário Municipal de Saúde de Belo Horizonte, falou sobre os desafios de oferecer saúde pública em uma cidade com mais de 2,7 milhões de habitantes. 

“Temos uma rede grande, com muitos equipamentos de saúde para administrar. Além disso, lidamos com questões como violência nas unidades, atuação da imprensa, atendimento a uma população de rua crescente.  Compreender nossa realidade, nossa estrutura, é importante para continuarmos a fazer parte de uma rede de saúde pública que funcione de forma regionalizada”, disse Matias. 

Marcelo de Andrade, secretário Municipal de Saúde de Tiradentes, possui dificuldades diferentes. Com aproximadamente 11 mil habitantes, o município enfrenta desafios de uma cidade de pequeno porte com forte vocação turística. “Conhecemos as pessoas da cidade pelo nome, pela filiação. No entanto, nos finais de semana temos um movimento grande de turistas. A cidade não oferece aparelhos de saúde capazes de atender toda essa população flutuante”, disse. 

Para o secretário Municipal de Saúde de Curvelo, Raphael Dumont, no município de médio porte o desafio é acompanhar os contratos de prestação de serviços. “A maior dificuldade que enfrentamos é articular a rede de atenção secundária, na maior parte composta por instituições filantrópicas. Temos dificuldade de estabelecer e acompanhar contratos com essas unidades para prestar serviços pelo SUS”, apontou.

Planejamento

Com o tema “Estratégia e Planejamento em saúde”, a mesa contou com a moderação de Maflávia Ferreira, superintendente Estadual do Ministério da Saúde em Minas Gerais. Ela afirmou que o planejamento torna mais efetivo os recursos disponíveis: “Oferecer saúde pública exige que os gestores estabeleçam planejamentos assertivos que possibilitem empregar os recursos de maneira mais efetiva”, disse. 

Abordando o planejamento com foco em pessoas, Shirley Berti, consultora de Gestão na Saúde, falou aos participantes sobre a importância de conectar as equipes para melhorar a qualidade dos serviços ofertados. “Em relação às pessoas, precisamos ter em mente de onde viemos, de onde partimos, onde estamos e onde queremos chegar”.

Participando do debate, Francisco Tavares, diretor Executivo da Unimed Uberlândia, afirmou que o planejamento em saúde é um desafio que deve ser enfrentado para garantir melhoria na qualidade de vida das pessoas.

“O caminho para uma saúde de qualidade é planejar. E planejar começa com a escuta das dores e necessidades das pessoas. A partir dessa escuta, se estabelecem objetivos e se definem estratégias para serem executadas”, explicou. 

Judicialização

Com o tema “(Des)Judicialização da saúde: é possível”, o debate foi moderado pela subsecretária de Acesso a Serviços de Saúde, Juliana Ávila. 

“A judicialização atravessa todo o planejamento em saúde porque, para a atender às ordens judiciais, temos os mesmos recursos. Em um cenário de restrição orçamentária, para construir um SUS de qualidade, é necessária uma discussão permanente da judicialização”, explicou. 

Fabrício Simões, secretário de Saúde de Contagem, falou sobre a importância de os gestores conhecerem a legislação para atuar. “Para garantir a saúde como um direito, é necessário conhecer o que as leis determinam como competência municipal e atuar a partir dessas leis”, disse. 

O desembargador Osvaldo Firmo afirmou que a judicialização da saúde trouxe benefícios para a comunidade porque atua no momento que o usuário do SUS está desamparado. Portanto, garantir o acesso ao judiciário fortalece a democracia e deve ser qualificada para não perpetuar desequilíbrios.

“As pessoas procuram o judiciário quando seu direito constitucional à saúde não foi atendido. No entanto, é necessário separar a boa judicialização quando ela atende um direito, da má judicialização, quando o estado arca com situações equivocadas”, explicou.

A advogada e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Iara Figueiredo, explicou aos participantes que a noção de ‘desjudicialização’ não busca dificultar o acesso da população ao judiciário, mas tentar resolver os conflitos sem precisar acionar a instância. 

“Muitos processos solicitam serviços que são possíveis de resolver em uma intermediação entre gestores e cidadãos. Desjudicializar é uma tentativa de atender as demandas sem precisar acionar o judiciário, buscando resolver o problema com medicação das partes”, disse. 

Saúde em Minas na palma da mão

Nesta terça-feira, durante o Conexão Minas-Saúde, a SES-MG também lançou o canal de transmissão “Saúde MG”, no aplicativo de mensagens WhatsApp, a fim de aproximar e facilitar o acesso dos mineiros às notícias, alertas e campanhas.

Por meio da ferramenta, os cidadãos poderão acessar conteúdos oficiais, com temáticas diversas, como campanhas de vacinação, orientações para prevenção a doenças, promoção à saúde e outros serviços.

A inovação vai contribuir para tornar real o SUS ideal, fazendo com que informações importantes de saúde circulem de forma mais dinâmica e ágil, contribuindo também com o combate às notícias falsas.

Além do canal no WhatsApp, que pode ser acessado por meio do link https://whatsapp.com/channel/0029VaEgdQu5q08Vq0iLIy2J, a SES-MG está nas principais redes sociais: Instagram: www.instagram.com/saudemg; Facebook: www.facebook.com./saudemg; e Linkedin: www.linkedin.com/company/saudemg .

Outros debates

Concomitante aos debates moderados, os participantes do evento também têm acesso a palestras, oficinas e rodas de prosa. 

Na palestra “Participação Social no SUS”, Lourdes Machado, presidente do Cosems, falou sobre a importância da participação dos usuários na construção da saúde pública. “A democracia participativa é muito importante para o SUS. Toda política de saúde precisa passar pela instância do controle social”, destacou. 

No primeiro dia de evento, também foram realizados os debates moderados “A cooperação solidária dos poderes Executivos e Legislativo no alcance do SUS ideal”, que contou com a moderação da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, e “Nova lei de licitações e contratos”, além das palestras “Salvando vidas por meio da inovação - Conexões e resiliência por trás da calixcoca”; “Linhas de cuidado prioritárias da SES/MG”; "Rede de oftalmologia"; "Descentralização da gestão dos prestadores de média e alta complexidade - PPI"; Sistemas de informação do SUS-MG - Produção ambulatorial e hospitalar"; e "Atenção especializada, PPI e contratualização".

Na quarta-feira (6/12), além dos debates, palestras, oficinas e rodas de prosa, também será realizada a 303ª reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e a reunião do Cosems.

O evento está sendo transmitido ao vivo pelo canal da SES-MG no YouTube: //www.youtube.com/@SaudeMG

Mais informações e a programação completa estão disponíveis em https://www.saude.mg.gov.br/conexaominassaude.

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 20:39:48 +0000
Secretário de Saúde de Minas Gerais participa de seminário luso-brasileiro em Coimbra https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19181-secretario-de-saude-de-minas-gerais-participa-de-seminario-luso-brasileiro-em-coimbra https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19181-secretario-de-saude-de-minas-gerais-participa-de-seminario-luso-brasileiro-em-coimbra

Nesta terça-feira (05/12), o Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, participou do seminário Jornadas Luso-Brasileiras: Sistemas Públicos de Saúde e Políticas de Saúde, realizado em Portugal, na Universidade de Coimbra.

Crédito: Divulgação

"Essa é uma grande oportunidade de discutirmos os desafios da linha de cuidado materno-infantil. É muito importante essa troca de experiências, inclusive com os ótimos exemplos mineiros de Bambuí, Uberlândia e Teófilo Otoni, que receberam o Prêmio Melyssa, do Ministério Público, com suas boas práticas", destacou Baccheretti, que também é  o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Além da programação científica do Seminário, os autores dos trabalhos classificados nos três primeiros lugares apresentaram suas práticas na universidade e tiveram a oportunidade de trocar experiências com profissionais portugueses.

O evento foi marcado, ainda, pelo lançamento do e-book Projeto Mellyssa - Boas práticas no enfrentamento à mortalidade materna e infantil. O livro digital é resultado da parceria do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde) / Ministério Público de Minas Gerais com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

No e-book, são apresentados cinco artigos científicos e os relatos das dez práticas vencedoras do Prêmio Mellyssa de boas práticas na atenção à saúde materna e infantil.

Oseminário Jornadas Luso-Brasileiras: Sistemas Públicos de Saúde e Políticas de Saúde, que teve início nessa segunda-feira (4/12), abordou temáticas como descentralização na área da saúde, assistência à saúde das mulheres e qualidade no setor da saúde.

 

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 17:29:02 +0000
Autismo e deficiência intelectual: Norte de Minas terá dois parques multissensoriais viabilizados pela SES-MG https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19180-autismo-e-deficiencia-intelectual-norte-de-minas-tera-dois-parques-multissensoriais-viabilizados-pela-ses-mg https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19180-autismo-e-deficiencia-intelectual-norte-de-minas-tera-dois-parques-multissensoriais-viabilizados-pela-ses-mg

O Norte de Minas vai ganhar dois parques multissensoriais destinados a explorar os sentidos e diversas experiências para a reabilitação da pessoa com deficiência, em especial intelectual e do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa de implantação do projeto é da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que está disponibilizando R$ 9,3 milhões para investimentos em todas as regiões do estado.

A Deliberação 4.442, da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), e a Resolução 9.124, publicadas pela SES-MG no dia 20 de novembro de 2023, definem que cada Centro Especializado em Reabilitação (CER) receberá R$ 300 mil para a compra de equipamentos para a instalação dos parques multissensoriais. O recurso será repassado em parcela única aos fundos municipais de saúde e as instituições gestoras dos CER terão prazo de 24 meses para a execução do projeto.

Na área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros está sendo contemplado o Centro Especializado em Reabilitação de Janaúba. A unidade é administrada pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). 

05.12.2023-Montes-Claros-CER DE JANAUBA

Também está incluído no projeto o CER de Januária, que também é administrado pela Apae. Nesse caso, o Centro Especializado em Reabilitação está sediado na área de jurisdição da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária. 

O coordenador de atenção à saúde da SRS Montes Claros, João Alves Pereira, explica que “na hipótese da existência de parque multissensorial no CER contemplado pela Resolução 9.124, mediante comprovação via ofício e fotos a serem enviados à SES-MG, os valores destinados à instituição poderão ser utilizados para aquisição de outros equipamentos ou materiais permanentes que se enquadrem na mesma tipologia”. 

O parque multissensorial deverá apresentar diferentes equipamentos de estimulação que deverão, obrigatoriamente, ser integrados e coordenados por um software. O espaço onde o parque for instalado deverá ter metragem mínima de 20 metros quadrados. Vinte por cento do recurso destinado aos Centros Especializados em Reabilitação poderá ser utilizado para ajustes no ambiente onde o parque será instalado.

Entre outros equipamentos, a Resolução prevê que o recurso poderá ser utilizado na compra de software para integração do parque multissensorial; projetor HDMI; soundbar; cascata de fibra ótica; piscina de bolas transparentes com efeitos luminosos; coluna de bolhas; piano humano comandado por software; simulador de chuva artificial; iluminação perimetral com sistema wi-fi; tablet; colchonete de espuma; kit refletores; parede de escalada infantil; simulador de vento decorativo; projetor de estrelas e máquina de bolhas de sabão. 

A superintendente regional de saúde de Montes Claros, Dhyeime Thauanne Pereira Marques, avalia que “a iniciativa da SES-MG de viabilizar a implantação dos parques multissensoriais amplia os serviços disponibilizados à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e reforça o trabalho executado pelos Centros Especializados em Reabilitação, possibilitando novas alternativas para o atendimento de demandas e tratamento das pessoas com deficiência intelectual ou com transtorno do espectro autista”.  

 

Terapias

Os parques multissensoriais integram e otimizam as terapias em um só lugar, estimulando e favorecendo o desenvolvimento da audição, visão e do tato, paladar, equilíbrio e movimento. Eles possibilitam aos profissionais de diferentes áreas trabalhar a autonomia e a independência das pessoas com deficiência e, principalmente, aquelas com transtornos sensoriais.

As terapias podem ser individuais ou em grupo, dependendo das necessidades e do perfil dos usuários dos Centros Especializados em Reabilitação. Os parques também podem desenvolver e potencializar a sociabilidade de deficientes que apresentam déficits na comunicação e na interação social.

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 17:20:52 +0000
Pesquisa trata da notificação de eventos adversos em hospitais gerais da área da SRS Ponte Nova https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19179-pesquisa-trata-da-notificacao-de-eventos-adversos-em-hospitais-gerais-da-area-da-srs-ponte-nova https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19179-pesquisa-trata-da-notificacao-de-eventos-adversos-em-hospitais-gerais-da-area-da-srs-ponte-nova

Eventos Adversos (EA) evitáveis ocorridos na assistência ao paciente são um grave e crescente desafio global de saúde pública. Com base nessa constatação, um grupo de pesquisadores, servidores do Núcleo de Vigilância Sanitária (Nuvisa) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova e docentes da Universidade Federal de Viçosa (UFV), desenvolveu a pesquisa intitulada “Notificação de eventos adversos do Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária (Notivisa) e de formulários internos em hospitais gerais de Minas Gerais”. O resultado do trabalho foi apresentado no 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa), ocorrido em João Pessoa, na Paraíba, no período de 20 a 24 de novembro.  

“Além de elevar o custo econômico e financeiro dos cuidados, os EA podem resultar em danos psicológicos, incapacidades e até na morte do paciente”, explicou Edilaine Coelho Ferreira, referência técnica do Nuvisa que apresentou o trabalho por meio de pôster e comunicação coordenada durante o simpósio. Edilaine Ferreira, que é mestranda em Ciências da Saúde pela UFV na linha de pesquisa Segurança do Paciente, informou que, na pesquisa, “procuramos analisar e comparar os eventos notificados em formulários internos com o sistema oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em dados extraídos de três hospitais gerais da área de abrangência da SRS Ponte Nova, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2013 a 2020”. 

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Como principais resultados, foram notificados 1154 incidentes nos formulários internos e 755 no Notivisa. O maior número de notificações foi de EA leves, sendo 74,4% identificados nos formulários internos e 77,5% no Notivisa. Dentre as notificações dos formulários internos, 21,8% foram associadas a erro de medicação/fluido endovenoso; 15,5% a processo/procedimento clínico; 11,3% a lesão por pressão; e 1,1% a óbitos. Já no Notivisa, 8,5% das notificações foram relacionadas a falhas na identificação; 6,7% a quedas; 6,2% a lesão por pressão e 0,7% a óbitos. Houve a prevalência de subnotificação de 34,4% no sistema oficial. 

Por meio da pesquisa, o grupo constatou que a subnotificação dos EA e a ausência de informações comprometem a confiabilidade dos dados oficiais. “Além de não retratar a realidade dos serviços de saúde, dificulta-se o conhecimento dos incidentes ocorridos e a implementação de melhorias para a prevenção desses eventos”, apontou Edilaine Ferreira. A pesquisa também contou com a coautoria dos servidores da SRS Ponte Nova Rafaela Alves Arcanjo, Isabela de Castro Oliveira e Luiz Roberto de Freitas da Silva e das docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFV, Andreia Guerra Siman e Luana Vieira Toledo.

 

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 17:08:58 +0000
Regional de Saúde e Centro Estadual de Atenção Especializada de Januária realizam visita técnica em São João das Missões https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19178-regional-de-saude-e-centro-estadual-de-atencao-especializada-de-januaria-realizam-visita-tecnica-de-matriciamento-no-municipio-de-sao-joao-das-missoes https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19178-regional-de-saude-e-centro-estadual-de-atencao-especializada-de-januaria-realizam-visita-tecnica-de-matriciamento-no-municipio-de-sao-joao-das-missoes

No dia 1º de dezembro de 2023, o Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) de Januária e Coordenação de Atenção à Saúde (CAS) da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária realizaram visita técnica de matriciamento no território de São João das Missões. O município conta com a maior população indígena aldeada de Minas Gerais, da etnia Xacriabá. 

Nayra Duarte, referência técnica e coordenadora de Atenção à Saúde da GRS Januária,explica que “as reuniões de matriciamento são um processo de construção do cuidado compartilhado entre profissionais de diversas especialidades e em diferentes serviços de saúde”. Segundo ela, estas permitem discussões para troca de informações, visando o cuidado para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “O momento do matriciamento com as equipes do CEAE e os serviços de saúde do município favorece a organização de processos de trabalho para melhoria do acesso e assistência a partir do olhar da gestão dos serviços”, complementa a coordenadora.

Os CEAEs são serviços de atenção secundária ambulatorial para atendimento da população de alto e muito alto risco nas linhas de cuidado prioritárias. Para aprimoramento da assistência disponibilizada, eles possuem metas como o “Percentual de visita técnica aos municípios para matriciamento da Atenção Primária à Saúde (APS)”. Este indicador avalia se o serviço está promovendo visitas técnicas aos municípios no intuito de viabilizar o matriciamento com a atenção primária.

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Graziela Seixas, gerente administrativa do CEAE de Januária, ressalta que “a reunião de matriciamento com a atenção primária em São João das Missões foi um momento importante para conhecermos de perto a realidade e as particularidades de cada serviço, construir e alinhar melhores fluxos para uma assistência de qualidade”.

“Novos aprendizados permitem procurar melhorias e entender as particularidades no âmbito da saúde de cada povo, com o intuito de prestar serviços de saúde de qualidade e assistência humanizada”, destacou Greice Fabielle Ferreira Lima, enfermeira de uma das equipes indígenas.

Para Kátia de Souza Pereira, coordenadora de Atenção Primária à Saúde do município, “estar no território favorece a escuta das realidades, fragilidades e potencialidades de quem está na ponta, executando o serviço”. Ela ressalta que a reunião tem um formato que permite que todos possam expressar suas opiniões sem sofrerem críticas, pois percebe-se a construção conjunta para ambos pontos de atenção, visando a melhoria assistencial do usuário. “Reuniões de aproximação entre os serviços de saúde nos permitem discutir os gargalos que existem no território, buscando melhorar o acesso e assistência, favorecendo o cuidado com a população indígena e não indígena de São João das Missões”, afirma Kátia Pereira. 

Participaram da reunião de matriciamento enfermeiros das Equipes de Atenção Primária do território indígena e não indígena, Coordenação de Atenção Primária, Coordenação do Polo Base, gestor Municipal de Saúde, referência técnica de Saúde iIndígena e Atenção Especializada da Gerência Regional de Saúde de Januária (GRS).

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 16:45:51 +0000
Gincana e teatro são utilizados para conscientizar quanto ao bullying, racismo e combate ao Aedes https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19177-gincana-e-teatro-sao-utilizados-para-conscientizar-quanto-ao-bullying-racismo-e-combate-ao-aedes https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19177-gincana-e-teatro-sao-utilizados-para-conscientizar-quanto-ao-bullying-racismo-e-combate-ao-aedes

A abordagem de forma divertida e artística é uma maneira de engajar crianças e adolescentes em temas que permeiam a Saúde, como o bullying, racismo e combate ao mosquito Aedes aegypti. Utilizando dessa estratégia, municípios da área de abrangência da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá estão aplicando recursos de resoluções SES-MG para realizarem eventos nas escolas públicas, contratando trupes profissionais para que o aprendizado dos conteúdos propostos aconteça de forma leve e descontraída. 

Brincar também é uma forma de aprender. Por isso mesmo, em Piraúba, a Secretaria Municipal de Saúde utilizou a Resolução SES/MG 7153 para promover uma gincana entre os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Dona Maria Duarte Braga. Foram trabalhados, de forma leve e descontraída, os temas bullying, respeito e racismo com a participação maciça da platéia. “É bem complicado envolver pré-adolescentes em assuntos como estes, mas percebemos que a maneira como foi conduzida a gincana proporcionou muita interação e aprendizado de valores. Eles tiveram a oportunidade de aprender ativamente”, contou Rosângela de Carvalho Reis, referência técnica em Mobilização Social de Piraúba. 

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É desafiador trabalhar conteúdos que são repetitivos, como é o caso do combate ao mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue e outras arboviroses). Pensando em driblar a apatia e o desinteresse, a Secretaria de Saúde de Guarani preparou um dia de atividades em duas escolas municipais, abrangendo da educação infantil ao ensino fundamental, ou seja, de zero a 14 anos. 

Contando com a atuação de uma trupe contratada com recursos da Resolução SES/MG 8263, as apresentações foram personalizadas conforme o público. Assim, na creche e na escola do 1º ao 5º ano, foi utilizado teatro. Na escola do 6º ao 9º, para um público de 10 a 14 anos, foi aplicada uma gincana em formato de jogo de tabuleiro, com pinos humanos e com dinâmicas sobre dengue, zika, chikungunya e febre amarela. 

“Os nossos profissionais de Saúde trabalham temas diversos no Programa Saúde na Escola. Porém, ter o conteúdo trabalhado de forma lúdica foi impactante”, observou Vânia do Carmo Moreira, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Guarani. 

Ela relatou que é perceptível que as crianças e adolescentes acham repetitiva a abordagem sobre a dengue, mas não é possível deixar as arboviroses de lado por conta dos riscos à saúde pública. “Percebemos que saímos do ‘lugar comum’ para algo mais desafiador e dinâmico, respeitando o nível de desenvolvimento de cada ano escolar, falando a linguagem que mais se adequa a eles, estimulando o interesse e motivação para ação”, observou coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Guarani. 

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Execução de recursos da SES-MG em Mobilização Social

A equipe da GRS Ubá têm promovido a utilização de recursos das Resoluções da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em ações de Mobilização Social, com objetivo de dinamizar as abordagens dos temas de Saúde junto à população, com ações criativas e de impacto, que auxiliem na adesão a hábitos saudáveis, e promovam o acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fábio Ribas, coordenador de Vigilância em Saúde da GRS Ubá, destacou que “em 2022, instituímos o grupo de estudos das resoluções SES-MG para auxiliarmos as Secretarias Municipais de Saúde a identificarem recursos que podem ser aplicados em Mobilização Social”. O coordenador explicou que, deste período em diante, foram duas oficinas e inúmeras ações realizadas nos municípios, contando com recursos para equipamentos de apoio de áudio/vídeo, contratação de equipes profissionais de teatro e outras artes, confecção de materiais de divulgação, como cartazes e panfletos, entre muitos outros bons exemplos. 

“Dessa forma, estamos apoiando os municípios esclarecendo sobre recursos que eles têm disponíveis e que, se bem aplicados, colaboram para a divulgação das informações e engajamento das pessoas em relação à corresponsabilidade entre comunidade, profissionais de saúde e o SUS”, disse Fábio Ribas.

 

Resoluções

A Resolução SES/MG Nº 7.153 autoriza o repasse de incentivo financeiro para custeio complementar das ações estratégicas de Vigilância em Saúde no estado de Minas Gerais.

A Resolução SES/MG nº 8.263 autoriza o repasse de incentivo financeiro para custeio complementar das ações estratégicas de Vigilância em Saúde no estado de Minas Gerais.

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 15:55:58 +0000
Regional de Ponte Nova apresenta atualização da Política de Promoção à Saúde aos 30 municípios do território https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19176-regional-de-ponte-nova-apresenta-atualizacao-da-politica-de-promocao-a-saude-aos-30-municipios-do-territorio https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19176-regional-de-ponte-nova-apresenta-atualizacao-da-politica-de-promocao-a-saude-aos-30-municipios-do-territorio

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, por meio da Coordenação de Atenção à saúde (CAS), realizou, no dia 30/11, reunião gerencial para apresentação da nova Política Continuada de Promoção à Saúde, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e Políticas de Promoção da Equidade, conforme Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.410 e Resolução SES/MG nº 9.076, ambas de 18 de outubro de 2023. 

A reunião ocorreu no auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Ponte Nova e contou com a presença de coordenadores municipais de Atenção Primária à Saúde (APS), além de referências em Promoção à Saúde, Atividades Física e Alimentação Saudável dos 30 municípios da área de abrangência da SRS Ponte Nova. 

05.12.2023-PonteNova-Promoção

Conforme texto da deliberação, ficou aprovado o cofinanciamento da antiga Política Estadual de Promoção à Saúde (Poeps), atrelado a outras políticas, a saber: Política Estadual de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no Sistema Único de Saúde (SUS-MG), Política Estadual de Saúde Integral da População Negra e Quilombola e Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Os primeiros cinco indicadores, já previstos na formatação anterior, continuam: Indicador 1, relacionado à atividade física e às práticas corporais; Indicador 2, voltado à Educação em Saúde; Indicador 3, referente aos marcadores de consumo alimentar de toda a população; Indicador 4, relativo à promoção da equidade para populações em situação de vulnerabilidade; e Indicador 5, acerca do acompanhamento do estado nutricional da população. 

Para a superintendente da SRS Ponte Nova, Josy Duarte Faria Fialho, o momento foi propício para ter acesso às experiências dos municípios, assim como aos avanços conquistados na Poeps até então. A superintendente observou que “dentre os diversos indicadores, gostaria de destacar o que se refere à equidade em saúde, um conceito que nos é tão caro, pois respeita as necessidades, diversidades e especificidades de cada cidadão ou grupo social”. Este indicador visa reduzir as desigualdades e levar mais acesso à saúde para as populações LGBT, cigana, negra e quilombola, ribeirinha, do campo, águas e florestas e em situação de rua. 

Josy Fialho destacou que “as PICS são práticas que auxiliam na prevenção à saúde e na melhoria da qualidade de vida e que ganham um novo fôlego a partir de agora, com o incentivo dessa política tão abrangente”. 

Segundo a coordenadora da CAS de Ponte Nova, Saskia Maria de Albuquerque Drumond, a reunião foi pensada com o intuito de detalhar a política que, apesar de já existente, ganhou mais robustez com a incorporação dos novos indicadores. “Essa política pública tem a capacidade de tocar o coração da gente. Agora, reformulada, vai embasar ainda mais a nossa atuação para que possamos desbravar o nosso território”, comemorou Saskia Albuquerque. 

Durante o evento, foram apresentadas experiências exitosas de diferentes municípios de cinco indicadores da Poeps, referentes ao desempenho no último quadrimestre de 2023. Foram eles: Indicador 1 – Teixeiras; Indicador 2 – Ponte Nova; Indicador 3 – Rio Doce; Indicador 4 – Viçosa e Alvinópolis; e Indicador 5 – Sericita. 

 

Novos indicadores 

A referência técnica em Promoção à Saúde da CAS, Danilo Junior Teixeira Severino, explicou que a unificação da política permitiu que novos indicadores fossem incorporados: “Temos agora o Indicador 6, que versa sobre o percentual de fichas de cadastro individual no E-SUS APS com os campos orientação sexual e/ou identidade de gênero devidamente preenchidos. Também temos o Indicador 7, que vem mensurar o percentual de atendimentos individuais para a população preta e parda na Atenção Primária à Saúde (APS)” explicou Danilo Teixeira.

A referência técnica acrescentou que “também, temos o Indicador 8, que contabiliza o número de procedimentos realizados com o uso das PICS na APS. São metas atingíveis por meio de indicadores numéricos, mas são maneiras eficazes de monitorar se realmente a promoção da saúde está chegando até os usuários SUS”, ponderou. 

Para detalhar os novos indicadores, referências técnicas da CAS se dividiram nas apresentações: Karen Ségala tratou do Indicador 6, trazendo dados sobre a saúde da população LGBT. Alessandra Dias abordou o Indicador 7, reforçando a garantia de visibilidade de uma população “apartada” do acesso a uma saúde de qualidade. Ana Flávia Mendes tratou do Indicador 8, destacando que é preciso avançar na incorporação das PICS, práticas resolutivas, necessárias e de baixo custo ao sistema de saúde. 

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 14:53:49 +0000
Fhemig oferece vagas para Belo Horizonte e Patos de Minas https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19175-fhemig-oferece-vagas-para-belo-horizonte-e-patos-de-minas https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19175-fhemig-oferece-vagas-para-belo-horizonte-e-patos-de-minas

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) está com processos seletivos simplificados abertos para contratação de profissionais nas seguintes unidades: Hospital Eduardo de Menezes (HEM) e Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência (hospitais João XXIII, Maria Amélia Lins e Infantil João Paulo II), em Belo Horizonte; e Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), em Patos de Minas. Confira as oportunidades:

 

Hospital Eduardo de Menezes - inscrições até 7/12

- 1 vaga para técnico em patologia, 40 horas semanais;
- 1 vaga para técnico em radiologia, 30 horas semanais.

Mais informações neste link: https://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=2647&id=27555&Itemid=1000000000000


Hospital Regional Antônio Dias - inscrições até 7/12

- 2 vagas para anestesiologistas, 24 horas semanais;
- 3 vagas para cirurgiões gerais, 24 horas semanais;
- 1 vaga para cirurgião plástico, 24 horas semanais;
- 1 vaga para cirurgião pediátrico, 24 horas semanais;
- 3 vagas para médicos clínicos, 24 horas semanais;
- 1 vaga para médico clínico, 12 horas semanais;
- 1 vaga para ginecologista, 24 horas semanais;
- 2 vagas para neurocirurgiões, 24 horas semanais;
- 1 vaga para neurologista, 24 horas semanais;
- 1 vaga para nefrologista, 24 horas semanais;
- 3 vagas para pediatras, 24 horas semanais;
- 2 vagas para ultrassonografistas obstétricos, 24 horas semanais;
- 1 vaga para fisioterapeuta respiratório, 30 horas semanais;
- 1 vaga para fonoaudiólogo, 40 horas semanais;
- 1 vaga para terapeuta ocupacional, 30 horas semanais.

Outras informações estão disponíveis no edital: https://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=2646&id=27554&Itemid=1000000000000

Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência - inscrições até 7/12

- 40 vagas para técnicos em enfermagem, 40 horas semanais;
- 1 vaga para técnico em enfermagem, 30 horas semanais;
- 2 vagas para enfermeiros, 40 horas semanais.

Mais informações no edital: https://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=2644&id=27552&Itemid=1000000000000

Para visualizar todos os processos seletivos simplificados, acesse o link “Como ingressar na Fhemig”, na página da Fundação: www.fhemig.mg.gov.br. É recomendado navegar pelo Internet Explorer ou Mozilla Firefox (versão 3.5). O sistema não é compatível com celular.

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 12:31:23 +0000
Minas Gerais lança o primeiro Plano de Preparação e Resposta a Rompimento de Barragens do Brasil https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19174-minas-gerais-lanca-o-primeiro-plano-de-preparacao-e-resposta-a-rompimento-de-barragens-do-brasil https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19174-minas-gerais-lanca-o-primeiro-plano-de-preparacao-e-resposta-a-rompimento-de-barragens-do-brasil

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lança, nesta segunda-feira (4/12), o Plano de Preparação e Resposta ao Rompimento de Barragens para orientar, definir e organizar as ações a serem executadas na área da saúde, em âmbito estadual e municipal, no caso de possíveis emergências em saúde pública ocasionadas por rompimento de barragens. 

Para a produção do Plano, a Coordenação de Vigilância das Populações Expostas a Contaminantes e Desastres Naturais e Tecnológicos,da Diretoria de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, realizou um simulado de mesa, seguido de uma série de reuniões individualizadas de escuta com todas as áreas que têm ações no caso de emergências em saúde pública, promovendo a reflexão em dois eixos: ações de gestão do risco de desastre (preparação) e ações de gestão do desastre (resposta), no caso de um possível rompimento.

A diretora de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Alice Senra Cheib, reforça a relevância do material e a conquista da publicação. "Infelizmente, a história de Minas Gerais é marcada por dois rompimentos de grande porte, o da Barragem de Fundão, em 2015, em Mariana, e o da Barragem da Mina Córrego do Feijão, em 2019, em Brumadinho. Em Mariana, infelizmente perdemos 19 vidas e tivemos 43 municípios atingidos pelos rejeitos; já em Brumadinho, 272 vidas foram perdidas e 29 municípios atingidos, com territórios e cidadãos que sofrem diariamente as consequências ambientais e sociais até hoje”, pontua ela. 

“Minas Gerais é o quarto estado do Brasil com mais barragens em seu território, o que demonstra a importância de nos preparamos para a possibilidade de novos rompimentos”, ressalta a diretora.

O Plano de Preparação e Resposta ao Rompimento de Barragens detalha a relação entre rompimento de barragens, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres), bem como a legislação pertinente às barragens, definições e conceitos relacionados à temática. Além disso, traz as ações de preparação e resposta de cada área da saúde e eixo de atuação, tanto no nível estadual quanto municipal. 

A superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Jaqueline Oliveira, reforça que essa é uma oportunidade para aprimorar e disseminar a cultura de gestão de emergências em saúde pública e assegurar o envolvimento dos parceiros multissetoriais e da comunidade. “Temos em mãos um plano que auxilia os municípios mineiros e a SES-MG em uma resposta coordenada, oportuna e eficiente frente às emergências em saúde pública ocasionadas por eventuais desastres associados às barragens”, destaca. 

Além do Plano de Preparação e Resposta a Rompimento de Barragens, a SES-MG possui outros dois documentos voltados aos desastres naturais: o Plano de Preparação e Resposta ao Período de Seca e Estiagem e o Plano de Preparação e Resposta ao Período Chuvoso.

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Banco de notícias Tue, 05 Dec 2023 10:02:22 +0000
Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika (04/12) https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19172-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-04-12 https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19172-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-04-12

Até 04/12, Minas Gerais registrou 395.853 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 299.268 casos foram confirmados para a doença. Há 192 óbitos confirmados por dengue no estado e 69 óbitos em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 91.948 casos prováveis da doença, dos quais 75.238 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 42 óbitos por Chikungunya em Minas Gerais e 19 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 144 casos prováveis. Há 32 confirmados para a doença e não há óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.

*A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que o boletim é atualizado quinzenalmente e o painel de arboviroses, semanalmente.

» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 04/12/2023).

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 17:03:07 +0000
Dezembro Vermelho: Regional de Montes Claros realiza, nos dias 6 e 7 de dezembro, o 1º Webnário Macrorregional de ISTs https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19173-dezembro-vermelho-regional-de-montes-claros-realiza-nos-dias-6-e-7-de-dezembro-o-1-webnario-macrorregional-de-ists https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19173-dezembro-vermelho-regional-de-montes-claros-realiza-nos-dias-6-e-7-de-dezembro-o-1-webnario-macrorregional-de-ists

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros realiza nesta quarta e quinta-feira, 6 e 7 de dezembro, o I Webinário Macrorregional de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A iniciativa integra as ações do Dezembro Vermelho, mês de mobilização da população para as ações de educação em saúde e prevenção do HIV/Aids e demais infecções sexualmente transmissíveis, entre elas sífilis e hepatites virais.

A referência técnica em HIV/Aids da Superintendência Regional de Saúde, Helen Regina Pinheiro Rodrigues, entende que a realização do Webinário, envolvendo profissionais de saúde da macrorregião, favorece a divulgação das informações e o debate sobre as infecções sexualmente transmissíveis sem uso correto da camisinha feminina ou masculina; da transmissão vertical da mãe para o bebê durante a gestação, parto e amamentação, mesmo não apresentando sinais e sintomas de ISTs. Essas infecções, se não tratadas de forma adequada, podem ocasionar óbitos. 

“Quanto mais o tema das ISTs for abordado nas escolas, universidades e nos demais segmentos da sociedade, melhor estará a população consciente da necessidade de prevenção contra as ISTs, inclusive do HIV/Aids, sífilis e hepatites virais. Atualmente, das 439 Unidades Básicas de Saúde (UBS) existentes em 54 municípios da área de atuação da SRS Montes Claros, 422 já realizam testes rápidos para a detecção de infecções sexualmente transmissíveis e, mensalmente, são dispensados insumos de prevenção para os municípios”, explica a referência técnica. 

04.12.2023-Montes-Claros-ISTs

Helen Rodrigues entende que “é importante que os profissionais de saúde mantenham a população informada e consciente de que os testes rápidos utilizados para diagnóstico precoce (resultado em 20 minutos) e os tratamentos das infecções sexualmente transmissíveis estão acessíveis, de forma gratuita e durante todo o ano, nas unidades de saúde, no Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) de Montes Claros; no Centro de Referência em Doenças Infecciosas de Janaúba (Ceredi) e no Centro de Promoção à Saúde Cristiano Azevedo, de Pirapora”.

 

Programação

O I Webinário Macrorregional de Infecções Sexualmente Transmissíveis terá início no dia 6/12, às 13 horas, pela coordenadora de vigilância em saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes. Na sequência, a referência técnica, Helen Rodrigues, apresentará o cenário epidemiológico das ISTs na macrorregião de Saúde Norte de Minas. 

A rede de atendimento às infecções sexualmente transmissíveis, incluindo o Serviço Ambulatorial Especializado (SAE), será abordada pelo coordenador do serviço em Montes Claros, João Paulo Lopes, e pela coordenadora do Ceredi de Janaúba, Dayane Tavares. 

Em seguida, haverá apresentação da Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis e a apresentação de experiência exitosa do município de Montes Claros. As palestras serão apresentadas por Cecília Oliveira, da Coordenação Estadual de ISTs da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e Aline Lara Oliva, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Montes Claros.

O primeiro dia da programação será encerrado por Cynthia Barbosa, coordenadora de assistência farmacêutica da SRS Montes Claros, que fará apresentação sobre a assistência às pessoas em tratamento de ISTs por meio do SUS.

O segundo dia do Webinário será aberto quinta-feira, às 13 horas, pela médica infectologista, Sara Lua Bueno, atuante no Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Belo Horizonte. Ela apresentará o tema “Abordagem às Infecções Sexualmente Transmissíveis HIV, Sífilis e Hepatites Virais”.

Na sequência, a programação envolverá os temas: estratégia de prevenção combinada – profilaxia pré-exposição e pós-exposição ao HIV; promoção e prevenção à saúde integral às populações vulneráveis no Sistema Único de Saúde; aconselhamento pré e pós testes e a importância do diagnóstico das ISTs por meio de testes rápidos; atenção ao pré natal com foco nas ISTs; atenção ao parto e nascimento com foco nas ISTs e na prevenção da transmissão vertical; ações para o enfrentamento da coinfecção tuberculose–HIV. 

Os temas serão abordados pelos especialistas: Lino Neves, médico infectologista em Brasília; Graciele Fernandes, nutricionista e referência técnica da Coordenadoria de Atenção à Saúde da SRS Montes Claros; Jamile Dias, médica da atenção primária de Montes Claros; Isabella Oliveira, médica obstetra do Hospital Universitário Clemente de Faria; e por Thaís Rolla de Caux, farmacêutica da SES-MG.

 

Incidência

 

Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), evidenciam que, desde a descoberta, em 1981, mais de 40 milhões de pessoas infectadas já morreram. Em 2022, a cada minuto aconteceu uma morte em decorrência da Aids, totalizando 630 mil óbitos no mundo. Por outro lado, atualmente cerca de 39 milhões de pessoas vivem com o HIV, sendo que, desse total, 29,8 milhões estão em tratamento.

 

No Brasil, em 2022, ocorreram 13 mil mortes em decorrência da Aids e 990 mil pessoas vivem com o vírus HIV. 

 

Em relação à sífilis adquirida, em 2021, foram registrados no Brasil mais de 167 mil novos casos e também acometeu 74 mil gestantes. No mesmo ano, outras 27 mil ocorrências de sífilis congênita foram diagnosticadas, além de 192 óbitos

 

Até junho de 2022 foram constatados no país 79,5 mil casos de sífilis adquirida; 31 mil registros de sífilis em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita, totalizando mais de 122 mil novos casos.

 

Por outro lado, entre 2000 a 2021 foram notificados no país mais de 718,6 mil casos confirmados de hepatites virais. Destes, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A; 264.640 (36,8%) casos de hepatite B; 279.872 (38,9%) casos de hepatite C; e 4.259 (0,6%) casos de hepatite D. 

 

Os óbitos por hepatite C são a maior causa de morte entre as hepatites virais. De 2000 a 2020, foram identificados 62.611 óbitos associados à hepatite C (76,2% do total). 

 

Diante de números tão expressivos, a coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes reforça que, “quanto mais o tema das ISTs for abordado, maiores são as oportunidades que os profissionais de saúde têm para repassar conhecimentos para a população, além da divulgação da disponibilidade de testes rápidos para o diagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis e tratamento viabilizado gratuitamente pelo SUS. Quanto mais essas ações forem trabalhadas, melhor será para o enfrentamento do HIV/Aids, bem como de outras infecções que podem ser prevenidas e/ou tratadas de forma adequada”.

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 16:59:54 +0000
Regional de Varginha participa de inauguração de Conselho de Saúde do Sul de Minas https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19171-regional-de-varginha-participa-de-inauguracao-de-conselho-de-saude-do-sul-de-minas https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19171-regional-de-varginha-participa-de-inauguracao-de-conselho-de-saude-do-sul-de-minas

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha participou, no dia 29/11, da inauguração do Conselho de Saúde do Sul de Minas (Consessul), articulado pelo Grupo Unis. O primeiro encontro do conselho reuniu 25 secretários Municipais de Saúde da região.

O Consessul será coordenado pelo professor doutor Henrique Touguinha. O objetivo do conselho é reunir lideranças da área da saúde, que atuam em diversos municípios da região, para troca de experiências, conhecimentos e busca de soluções para diversas temáticas da saúde. 

Como representante da SRS Varginha, o superintendente Regional de Saúde, Luiz Paulo Riceputi Alcântara, abordou o tema “Desafios na formação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e impactos da inadequação”.

04.12.2023-Varginha-Consessul1

 De acordo com Luiz Alcântara, é atribuição constitucional do SUS a ordenação e a regulação da formação de profissionais de saúde para que seus objetivos sejam cumpridos. Ele ponderou ser inviável criar um sistema público de saúde que exige determinado perfil profissional, enquanto os estabelecimentos de ensino preparam estes profissionais para o mercado privado de saúde, que apresenta um modelo assistencial baseado em outros conceitos sanitários. 

“O desenvolvimento de profissionais para o SUS é questão estratégica, passando tanto pela quantidade, quanto pela distribuição geográfica desses profissionais, além da aptidão para trabalhar no modelo proposto pelo sistema de seguridade social brasileiro”, esclareceu Luiz Alcântara. O superintendente afirmou que “países que optaram por garantir sistema de saúde universal passaram a atuar também na formação dos profissionais de saúde de forma a estarem disponíveis ao sistema nacional, preferencialmente, como são os casos da Inglaterra, Itália, Canadá e Espanha”.

O Reitor do Unis, professor Felipe Flausino destacou que “com o Consessul unimos os esforços do Unis com os interesses da nossa comunidade, nos aproximando dos profissionais que pensam o desenvolvimento da saúde em nossa região”. O reitor acrescentou que “buscando ampliar nossos trabalhos na área, capacitar nossos futuros profissionais e pensarmos juntos nas possibilidades de evolução que podemos trazer para a saúde no Sul de Minas”.

Luiz Paulo é servidor da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) há 15 anos e atuou com planejamento das redes de atenção à saúde, regionalização, correição administrativa e regulação em saúde antes da direção. Para ele, o Consessul é mais uma oportunidade de aproximação da atuação do Estado com os municípios e acadêmicos, alinhando conhecimentos e necessidades regionais, para aprimorar os serviços de saúde prestados à comunidade.

O Grupo Unis, articulador do Consessul, fomenta também o Conselho Empresarial do Sul de Minas (Cesul), o Conselho de Educação Básica do Sul de Minas (CebSul) e o Conselho Jurídico do Sul de Minas. Fotos: Comunicação Grupo Unis

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 16:21:41 +0000
Governo de Minas reinicia obras do Hospital Regional de Divinópolis https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19170-governo-de-minas-reinicia-obras-do-hospital-regional-de-divinopolis https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19170-governo-de-minas-reinicia-obras-do-hospital-regional-de-divinopolis

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), anunciou,  na sexta-feira (01/12), a retomada das obras do Hospital Regional de Divinópolis (HRDIV), na macrorregião de Saúde Oeste.

A construção do Hospital Regional, paralisada desde 2016, conta com recurso de cerca R$40 milhões para a retomada das obras, assegurado no acordo de reparação do desastre de Brumadinho. A edificação tem 16.761,80 m² de área construída em um terreno de 53.464m² e foi projetada para atender casos de média e alta complexidade.

Secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Bruno, e e secretária adjunta de Saúde vistoriam o reinício das obras do hospital em Divinópolis

O secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias do Estado de Minas Gerais, Pedro Bruno Barros de Souza, destacou que o projeto arquitetônico do hospital foi criado há mais de 10 anos. Nesta primeira fase de retomada da obra, o objetivo será readequá-lo às normas hospitalares atuais. Estão previstas a reparação de telhado, pisos, reformas internas, além de verificação das partes elétrica e hidráulica do prédio. Segundo o secretário, esta fase deve durar até fevereiro de 2024 e está orçada em R$4 milhões.

“Nós demos ordem de início nessa semana para a parte civil da obra, para demolição no projeto original do que não vai ser mais aproveitado”, esclareceu o secretário. 

A partir dos projetos concluídos em março do próximo ano e com a definição do perfil assistencial, será iniciada a segunda fase da obra, que é a parte hospitalar, com previsão de término para o segundo semestre de 2025. “O Governo de Minas vai empenhar toda a energia, juntamente com a prefeitura de Divinópolis e a empresa de engenharia, para entregar essa obra o mais breve possível para a população”, ressaltou Pedro Bruno.

 

Investimento e perfil assistencial

A secretária de Estado adjunta de Saúde de Minas Gerais, Poliana Cardoso Lopes, explicou que o Hospital Regional de Divinópolis atuará de forma complementar à rede existente hoje na macrorregião de Saúde Oeste. Ela destacou que a política hospitalar do Estado de Minas Gerais, Valora Minas, quadruplicou o valor investido na rede. Poliana Cardoso pontuou também que as discussões quanto ao perfil assistencial do hospital regional serão feitas até fevereiro de 2024, juntamente com representantes dos municípios da região.

“Em fevereiro, teremos condições de dizer qual será o perfil assistencial do hospital. A aquisição de equipamentos será dividida em dois blocos. No primeiro semestre de 2024, faremos as licitações dos equipamentos de imagem que são comuns do perfil assistencial. No segundo semestre, vamos adquirir os outros equipamentos, de acordo com perfil assistencial”, ponderou Poliana Cardoso.

O Secretário de Governo, Gustavo Valadares, também acompanhou a vistoria e ressaltou a importância da retomada das obras para assistência aos moradores de Sete Lagoas e da região, que somam mais de um milhão de beneficiados.

 

Estrutura do hospital

O projeto prevê que o edifício funcione com um pavimento térreo, área de pilotis e um pequeno mezanino. A estrutura foi concebida para 134 leitos de internação, dos quais oito são de isolamento. A estrutura conta ainda com 45 leitos de internação intensiva, sendo 20 para adultos, 15 para neonatal e dez de cuidados intermediários, além de mais 20 vagas para observação no pronto atendimento, totalizando 199 leitos.

Além disso, a estrutura hospitalar prevê 10 consultórios e bloco cirúrgico com 8 salas de cirurgia para atender 1,3 milhão de habitantes dos 53 municípios da macrorregião de Saúde Oeste.

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 15:45:21 +0000
Funcionamento da Farmácia de Minas no feriado do Dia da Imaculada Conceição https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19168-funcionamento-da-farmacia-de-minas-no-feriado-do-dia-da-imaculada-conceicao https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19168-funcionamento-da-farmacia-de-minas-no-feriado-do-dia-da-imaculada-conceicao

A SES-MG informa que não haverá atendimento nas seguintes Farmácias de Minas estaduais no dia 08 de dezembro​, devido ao feriado em comemoração ao dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição:

Barbacena, Belo Horizonte, Diamantina, Divinópolis, Itabira, Pedra Azul, São João Del Rei, Sete Lagoas, Teófilo Otoni; Unaí e Varginha.

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 12:44:09 +0000
Conexão Minas-Saúde reúne secretários de saúde de todo o estado https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19167-conexao-minas-saude-reune-secretarios-de-saude-de-todo-o-estado https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19167-conexao-minas-saude-reune-secretarios-de-saude-de-todo-o-estado
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realiza, de 5 a 7 de dezembro, em Belo Horizonte, o Conexão Minas-Saúde.

O evento vai contar com 1200 participantes, entre os 853 secretários municipais de Saúde do estado, técnicos e gestores de saúde municipais, estaduais e federais.

Na programação, estão conteúdos voltados ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de gestores, a organização e governança da Rede de Atenção à Saúde (RAS), os projetos estruturantes da SES-MG e do Ministério da Saúde e os projetos premiados de boas práticas e inovações mineiras.

Além de ser uma oportunidade de fortalecer conexões entre as três esferas e demais atores relevantes à gestão da saúde pública, durante o evento também será realizada a 303ª reunião ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que completou 30 anos em 2023.

Programação completa: https://www.saude.mg.gov.br/conexaominassaude

Informações para a imprensa: sesjornalismomg@gmail.com.

Serviço: Conexão Minas-Saúde reúne secretários de saúde, gestores e técnicos de todo o estado

Data: 5, 6 e 7/12
Horário: A partir das 9h
Local: Dayrell Hotel & Centro de Convenções - Rua Espírito Santo, 901 - Centro, Belo Horizonte

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 11:28:58 +0000
GRS Itabira participa de 1° Encontro da Rede de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19169-grs-itabira-marca-presenca-no-1-encontro-da-rede-de-preparacao-vigilancia-e-resposta-as-emergencias-em-saude-publica https://www.saude.mg.gov.br:443/aedes/stories/19169-grs-itabira-marca-presenca-no-1-encontro-da-rede-de-preparacao-vigilancia-e-resposta-as-emergencias-em-saude-publica

Nos dias 28 e 29/11, foi realizado o 1° Encontro da Rede de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, no auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa de Minas Gerais. A  Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira foi representada no encontro por Aline Graziele Fernandes Martins, coordenadora de Vigilância Sanitária, e Marcelo Barbosa Motta, coordenador de Vigilância em Saúde.

O evento foi direcionado aos profissionais que atuam na Rede Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs Minas), Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar de Minas Gerais (Renaveh MG), Vigilância das Regionais de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde do Estado. 

01.12.2023- Itabira. Emergências em Saúde Pública 3

De acordo com Marcelo Barbosa Motta, coordenador de Vigilância em Saúde da GRS Itabira, além do fortalecimento das vigilâncias, o encontro teve a finalidade de apresentar situações relacionadas a emergências em saúde pública, como enchentes, desastres, acidentes com produtos perigosos, barragens e também circulação de doenças, como vírus de origem desconhecida.

“Participamos de um simulado de mesa no qual tivemos a oportunidade de exercitar uma situação prática. No nosso, a simulação de ocorrência de um caso de gripe aviária. No simulado buscamos exercitar e avaliar qual melhor a conduta para realizar o contingenciamento do caso e evitar a expansão e possíveis novos casos”, explicou Marcelo Motta.

Ainda segundo o coordenador, o simulado envolveu o Cievs, as regionais de saúde, os municípios, a Renaveh MG, que é a Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar de Minas Gerais, a Funed, e demais órgãos que são referências para exame laboratorial.

Para Aline Graziele Fernandes Martins, coordenadora de Vigilância Sanitária da GRS Itabira, o encontro foi uma oportunidade para fortalecer as ações e integrar as áreas técnicas, com o objetivo de aprimorar as práticas de detecção, notificação, investigação e resposta às emergências em Saúde Pública. 

“A integração dos órgãos, como saúde, meio ambiente, defesa civil, corpo de bombeiros é muito importante para que tenhamos uma melhor resposta frente aos eventos e agravos de saúde pública nos territórios. É importante estarmos preparados para outras emergências, como uma nova pandemia que não sabemos quando pode ocorrer, mas, conforme informado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), tem alta probabilidade de ocorrer por patógeno respiratório nos próximos anos”, finalizou Aline Martins. 

01.12.2023- Itabira. Emergências em Saúde Pública 2As referências técnicas da GRS Itabira, destacaram também que, no dia 29 de novembro, houve a contribuição do município de Itabira, que apresentou o pôster do eixo 1: Epidemiologia, prevenção e controle de doenças no estado de Minas Gerais, com o título, “Resultados das capacitações sobre notificações compulsórias realizadas em itabira”. O trabalho foi apresentado por Mirna Lúcia de Figueiredo Horta Moreira.

 

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Banco de notícias Mon, 04 Dec 2023 11:03:12 +0000