Notícias https://saude.mg.gov.br Tue, 18 Jun 2024 17:00:22 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Minas Gerais realizou mais de 190 mil cirurgias eletivas no primeiro trimestre de 2024 https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19999-minas-gerais-realizou-mais-de-190-mil-cirurgias-eletivas-no-primeiro-trimestre-de-2024 https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19999-minas-gerais-realizou-mais-de-190-mil-cirurgias-eletivas-no-primeiro-trimestre-de-2024

O Governo de Minas segue no propósito de diminuir o tempo de espera por cirurgias eletivas em todo o estado. No primeiro trimestre de 2024, foram realizados 192.358 procedimentos cirúrgicos, o que representa um acréscimo de 4,1% em relação aos três primeiros meses de 2023, que somaram 184.738 intervenções cirúrgicas.

Crédito: Renato Cobucci

Para equipar os hospitais e fortalecer a política Opera Mais, Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) já investiu cerca R$120 milhões de janeiro a maio de 2024 e a previsão é que, até o fim do ano, sejam repassados mais R$252 milhões aos municípios mineiros, num total de R$ 372 milhões, valor equivalente ao que foi repassado em 2023.

Ao longo do ano passado, 822.955 cirurgias eletivas foram realizadas em Minas, sendo 273.270 procedimentos hospitalares, viabilizados pelo Opera Mais, e 549.685 cirurgias eletivas ambulatoriais.

“Desde o início da política, que foi implementada em 2021, mais de R$ 670 milhões foram investidos e distribuídos entre os atuais 274 beneficiários, o que engloba ampla rede de instituições de saúde em todo o território mineiro”, ressalta o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

A principal estratégia da política é a qualificação do financiamento dos procedimentos por meio de incentivo financeiro, custeado com recursos do tesouro estadual, de modo a estimular a expansão da oferta na rede SUS existente.

“Quem responde pela regulação das cirurgias eletivas e pelas filas de espera são os municípios, que fazem todo o atendimento prévio e priorizam o agendamento de acordo com a necessidade do paciente. Por meio do Opera Mais, Minas Gerais, reajustamos os valores da tabela SUS, permitindo a oferta de cirurgias com valores de mercado mais significativos, contribuindo para que os municípios possam contratar profissionais mais qualificados para a realização dos procedimentos”, completou Baccheretti

Para a superintendente de Políticas de Atenção Hospitalar da SES-MG, Cristiane Marques, a principal finalidade da pasta é a redução das filas para a realização de procedimentos que não são de urgência e emergência, permitindo ao cidadão, mais qualidade de vida. “Queremos ampliar o acesso da população mineira a cirurgias eletivas hospitalares e por meio dos investimentos que estamos fazendo e da estratégia que traçamos, esperamos garantir essa oferta em tempo oportuno para atender às necessidades da população mineira”, destaca.

Atualmente, as cirurgias eletivas mais realizadas no estado são para retirada de hérnia ou vesícula, laqueadura, vasectomia, retirada do útero e tratamentos para varizes.

Mais cirurgias em todas as regionais

O investimento feito pela SES-MG tem viabilizado a realização de procedimentos, com mais celeridade, em todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) do estado. Em alguns municípios a fila de espera foi praticamente zerada e os pacientes aguardam por menos de um mês para agendar uma cirurgia que não seja de urgência ou emergência.

Maria das Graças Rodrigues tem 66 anos e mora na cidade de Grupiara, no Triângulo Mineiro. A aposentada sofria há anos com desgaste no osso do quadril e foi uma das pacientes que realizaram cirurgia ortopédica em 2024, no Hospital Universitário Sagrada Família, em Araguari.

“Sete dias. Este foi o prazo entre a consulta pré-operatória e o procedimento cirúrgico. Fui muito bem atendida no hospital e parecia que eu estava em um palácio. Tudo lá é excelente, ótimos equipamentos e a equipe nos trata super bem. Não tenho como agradecer e nunca pensei que dentro de uma semana eu iria fazer essa cirurgia. Hoje estou bem e minha qualidade de vida agora é nota mil”, relata a paciente.

Gabriel Felipe Silva Ferreira tem 24 anos, é servidor público e mora em São Sebastião do Oeste, pertencente à URS Divinópolis. Ele foi diagnosticado com pedra na vesícula em 2022, depois que realizou um exame por causa de incômodos no lado direito do abdome e, com o resultado, deu entrada no processo cirúrgico pelo SUS.

“Depois de 15 dias, minha consulta pré-operatória foi agendada e já saí da consulta com a cirurgia marcada. O prazo gasto para a tramitação de todo pré-operatório foi de aproximadamente 30 dias e o atendimento que recebi foi excelente, com profissionais competentes e atenciosos. A recuperação foi um sucesso e, depois de 15 dias, já pude retornar à rotina normal, inclusive no trabalho”, comenta.

Quem também se beneficiou com a realização de cirurgia ortopédica foi Cristina dos Santos Fernandes, do município de Santo Antônio do Amparo, também na Regional de Divinópolis. A faxineira tem 38 anos e depois que quebrou o tornozelo, em 2021, teve que colocar implantes para auxiliar na manutenção da estrutura óssea.

“Tive que fazer uma cirurgia para retirar as placas e parafusos, porque estava dando rejeição. O atendimento foi muito bom, os médicos são muito atenciosos, os enfermeiros também e, graças a Deus, a recuperação está sendo muito boa”, disse.

Fortalecimento dos prestadores

Por meio do investimento feito pelo Governo de Minas, vários hospitais do estado puderam retomar e aumentar a produção de cirurgias eletivas. Em 2023, 367 hospitais realizaram procedimentos incentivados pelo Opera Mais, Minas Gerais. Atualmente, há 274 beneficiários da política e as instituições recebem o recurso diretamente. Os municípios de gestão plena têm acesso aos valores por meio do Fundo Municipal de Saúde.

Um dos beneficiários que vem demonstrando aumento na execução pela política Opera Mais, Minas Gerais é o Hospital Municipal Alberto Nogueira, no município de Monte Carmelo. Os procedimentos mais realizados no primeiro quadrimestre de 2024 foram retirada de vesícula, varizes, hérnia, câncer de pele e vasectomia. A instituição atende a população da cidade e pacientes referenciados de Coromandel, Abadia dos Dourados e Romaria, evitando deslocamentos e otimizando os atendimentos em municípios da região, como Patrocínio e Uberlândia.

A secretária municipal de saúde de Monte Carmelo, Ana Flávia Novais e Silva, reforça a importância da política para o município que possui cerca de 50 mil habitantes e já realizou cerca de 3,6 mil cirurgias eletivas. “Com o incentivo financeiro, que reajusta a tabela SUS, conseguimos trazer profissionais que atendem por um preço justo, que é praticado pelo mercado. Antes, os pacientes aguardavam até sete anos por uma cirurgia e hoje o tempo de espera é em torno de quinze a vinte dias para os procedimentos mais simples”, ressalta.

“Nesses dois anos da política Opera Mais, Minas Gerais, praticamente zeramos as filas. Além das cirurgias consideradas mais simples, também fazemos cirurgias ortopédicas, de prótese de joelho e quadril, o que era praticamente inimaginável para um município do nosso porte. Temos muito que agradecer por essa política, que tem feito a diferença para a nossa população”, comemora a secretária.

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Banco de notícias Wed, 12 Jun 2024 12:47:11 +0000
Minas amplia e estrutura rede de atenção à saúde dos pacientes queimados https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19993-minas-amplia-e-estrutura-rede-de-atencao-a-saude-dos-pacientes-queimados https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19993-minas-amplia-e-estrutura-rede-de-atencao-a-saude-dos-pacientes-queimados

A maioria - 70% das 13.363 pessoas passaram por internação hospitalar causada por queimaduras em Minas Gerais entre os anos de 2019 e 2023 - estava em casa.

Alerta para os riscos, principalmente entre crianças e idosos, a campanha Junho Laranja de 2024, promovida pela Sociedade Brasileira de Queimados, traz o slogan "Queimaduras. Na minha casa não!”. 

A iniciativa busca chamar a atenção das pessoas para a prevenção a queimaduras e conscientizá-las para os riscos dos acidentes domésticos.

“É necessário alertar a população sobre os riscos que podem passar despercebidos no dia a dia. E, ao mesmo tempo, organizar uma rede de atenção capaz de atender os acidentados com presteza, evitando sequelas severas e óbitos”, explica Letícia Freitas, coordenadora de Gestão de Cuidados Intensivos Hospitalares da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Em Minas, o cuidado com a parcela da população que sofre queimaduras tem ganhado mais atenção e investimentos. E é tida como prioritária. 

Nos últimos anos, o Governo do Estado está ampliando a rede de atenção aos pacientes queimados e qualificando a assistência. 

Em 2024, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) já empregou mais de R$23 milhões para ampliar e reestruturar a rede de atenção às pessoas queimadas no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado. 

Foto: Anni Sieglitz/Fhemig

Mais assistência e leitos 

Os investimentos buscam melhorar as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde das vítimas e garantir que os serviços estejam acessíveis em locais mais próximos às residências dos mineiros.

Até 2021, Minas Gerais contava com apenas três Centros de Tratamento de Queimados, localizados nos municípios de Montes Claros, Uberlândia e Belo Horizonte. 

Juntas, essas unidades possuíam um total de 14 leitos, dos quais somente nove eram exclusivos para atendimento do paciente queimado.

Com os novos investimentos, atualmente, existem 16 Centros de Tratamento de Queimados, que estão dispostos em 15 municípios estratégicos de dez macrorregiões de saúde: Centro, Centro Sul, Extremo Sul, Oeste, Noroeste, Norte, Sudeste, Sudoeste, Triângulo do Norte e Vale de Aço. 

Foram investidos R$7,1 milhões nos nove Centros de Tratamento de Queimados Porte II e R$16 milhões nos sete Centro de Tratamento de Queimados Porte III. 

“Os recursos estão sendo utilizados para estruturar os leitos de UTI e enfermaria nestas unidades, estruturar a balneoterapia e adquirir insumos específicos”, detalha Letícia Freitas.

Segundo a coordenadora, além dos recursos de estruturação, a SES-MG faz o repasse de recursos para garantir o cofinanciamento das diárias de leitos clínicos e de UTI destinados à assistência ao paciente queimado. 

O valor pode chegar a até R$77,7 milhões por ano. E, em 2023, foram repassados R$11,7 milhões aos Centros de Tratamento de Queimados para cofinanciamento das internações. 

“A linha de cuidado ao paciente queimado é prioritária para a saúde estadual. Isto porque esse paciente necessita de uma atenção específica e do atendimento de uma equipe multidisciplinar”, ressalta Letícia Freitas. 

Atendimento

Em caso de acidentes envolvendo queimaduras, a população pode acessar atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Os Centros de Tratamento de Queimados são hospitais da Rede de Urgência preparados para prestarem o atendimento a esses pacientes. São nessas unidades também que ocorrem o atendimento inicial e a estabilização clínica do paciente médio e grande queimado.

Os pacientes médios queimados são encaminhados para um dos nove CTQ Porte II. Já os pacientes grandes queimados devem ser atendidos em um dos sete CTQ Porte III, que possuem estrutura física e equipe especializada para esses casos.

“No caso de qualquer queimadura, é essencial buscar o atendimento de saúde. Os pacientes são atendidos por demanda espontânea nos hospitais gerais ou via regulação, encaminhados pelo Samu 192 ou transporte similar, dependendo de cada caso e da gravidade do acidente, nos CTQ. As queimaduras de grande extensão, as químicas e elétricas, por exemplo, geralmente são encaminhadas aos centros”, explica Letícia Freitas.  

Os CTQ estão sendo preparados e equipados para receber os pacientes de todo o estado, considerando o fluxo de atenção dentro da rede de assistência à saúde e os acordos estabelecidos entre os municípios. Um protocolo regulatório específico é utilizado pelos serviços de saúde para fazer a transferência dos pacientes, de forma que os casos mais graves tenham acesso prioritário aos leitos.

Mapa dos hospitais

Superação

Em junho de 2021, a estudante Maria Luiza Fortes, hoje com 24 anos, estava em uma moto com o namorado quando o veículo começou a pegar fogo. O casal acabou se envolvendo em um acidente e, então, com a batida, a moto explodiu. 

Ambos sofreram queimaduras graves e foram encaminhados para atendimento no Hospital João XXIII em Belo Horizonte.

Maria Luiza teve 20% do corpo queimado e ficou internada por cerca de dois meses, até a recuperação. O namorado da jovem não resistiu. 

“Durante a minha estadia no João XXIII, o que eu lembro, além da dor, foi o carinho dos profissionais comigo. Isso foi importante para minha rápida recuperação, porque eles me mostravam que a vida continuava e, mesmo em meio a tanto sofrimento, havia esperança”, conta.

Capacitação

O manejo de pacientes vítimas de queimadura requer do profissional de saúde a compreensão de conceitos, tipos e características das queimaduras, suas causas mais comuns, tratamento e acompanhamento. 

Além disso, exige humanização e sensibilização do atendimento. Nesse sentido, a SES-MG também realiza ações para organizar a rede de atenção com a divulgação de diretrizes  de atendimento e definição do fluxo a ser seguido para otimização do serviço. 

Por isso, em 2023, a Secretaria de Estado de Saúde ofereceu uma capacitação do Curso Nacional de Normatização da Assistência ao Paciente Queimado, em parceria com a Sociedade Brasileira de Queimaduras, para qualificar o atendimento no estado. 

O curso ocorreu nos municípios de Belo Horizonte, Uberlândia e Montes Claros e certificou 450 profissionais da Rede de Atenção à Saúde estadual.  

Segundo a enfermeira e referência técnica da Coordenação de Gestão de Cuidados Intensivos Hospitalares da SES-MG, Diovana Paiva Faustino, a capacitação trouxe aprendizado e atualização sobre a assistência, de forma a melhorar a qualidade e o acesso ao tratamento para o paciente: “A iniciativa busca normatizar as condutas relacionadas aos pacientes queimados tanto adultos quanto crianças, uma vez que esses pacientes necessitam de uma atenção integral e multidisciplinar”, explicou. 

O curso foi ministrado a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e profissionais das Centrais Regionais de Regulação Assistencial. 

Como temáticas, incluiu desde o atendimento inicial, às peculiaridades em pediatria, manejo da dor, cuidados com as feridas, tratamento cirúrgico, atendimento em catástrofe e prevenção de queimaduras, entre outras.

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Banco de notícias Tue, 11 Jun 2024 12:27:19 +0000
Minas investe R$ 70 milhões na saúde pública para enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19985-minas-investe-r-70-milhoes-na-saude-publica-para-enfrentamento-dos-efeitos-das-mudancas-climaticas https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19985-minas-investe-r-70-milhoes-na-saude-publica-para-enfrentamento-dos-efeitos-das-mudancas-climaticas

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), vai investir, entre 2024 e 2025, cerca de R$ 70 milhões em ações de vigilância em saúde ambiental nos municípios.

Copasa | Divulgação

Desse total, R$ 45 milhões serão aplicados ainda neste ano em ações para garantir a segurança do consumo humano, prevenindo doenças transmitidas por água contaminada, o acompanhamento dos níveis de poluentes e sua influência na saúde respiratória da população, e a preparação e resposta a eventos como secas e chuvas intensas, que têm se tornado mais frequentes e graves devido às mudanças climáticas.

"As mudanças climáticas afetam diretamente a saúde humana. Por isso, com esse programa, vamos fortalecer a vigilância ambiental e o preparo para desastres ou mudanças como estiagem intensa ou enchentes", anuncia o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

“São investimentos que se somam às ações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), para garantir a qualidade da água e do ar a todos os mineiros”, salienta.

Eixos

O investimento se dá em três eixos, abrangendo a qualidade da água, do ar e a prevenção e enfrentamento de agravos no contexto de desastres.

O programa VigiÁgua receberá R$ 50,3 milhões que serão utilizados em ações para mitigar e eliminar os fatores de risco à saúde relacionados à água, promovendo a saúde e prevenindo doenças de transmissão hídrica. Entre as ações previstas, estão o fortalecimento das equipes municipais de vigilância, a aquisição de insumos e equipamentos e a promoção de ações de educação permanente para os profissionais de saúde.

“Com esses recursos, os municípios poderão comprar equipamentos para fazer medições e avaliações nos respectivos territórios, como também custear ações de monitoramento e promover oficinas. Assim, esperamos promover atividades, em momentos oportunos, para verificar se em cada território a qualidade da água atende aos requisitos preconizados nas normas atinentes”, descreve o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi.

Já o programa VigiAr, que receberá R$ 7,7 milhões, tem como objetivo mitigar os riscos à saúde relacionados aos poluentes atmosféricos. As ações incluem o monitoramento da qualidade do ar e a implementação de medidas para proteger as populações mais vulneráveis.

Com um investimento de R$ 11,6 milhões, o terceiro eixo corresponde ao VigiDesastres, que visa preparar e responder às emergências de saúde pública associadas a períodos de chuva e seca. Os municípios devem elaborar e atualizar Planos de Preparação e Resposta (PPR), incluindo o mapeamento de vulnerabilidades e a capacidade de resposta, além da estruturação de uma Matriz de Responsabilidade para coordenar as ações durante desastres.

A SES-MG construiu, em 2020, o Plano de Preparação e Resposta ao Período Chuvoso e, em 2022, o Plano de Preparação e Resposta ao Período de Seca/Estiagem.

“Esses planos são fundamentais para garantir que o estado esteja preparado para as diferentes intensidades e tipologias de desastres naturais que afetam o nosso território. E com os novos investimentos, o que Minas quer é estar preparada para minimizar o impacto desses eventos, por meio de um conjunto eficaz de ações de saúde, reduzindo os efeitos das mudanças climáticas no nosso dia a dia”, conclui Prosdocimi.

Treinamento inicial

Na tarde da última quinta-feira (6/6), representantes da Vigilância Epidemiológica da SES-MG apresentaram às referências técnicas e gestores regionais e municipais, os detalhes da resolução Nº 9.528, de 15 de maio de 2024. O documento define as regras de financiamento do Programa de Vigilância em Saúde Ambiental no estado de Minas Gerais.

De acordo com a superintendente estadual de Vigilância Epidemiológica, Jaqueline Oliveira, essa política vem sendo construída por toda a equipe, com o objetivo de trabalhar o fortalecimento dos diferentes eixos da vigilância em saúde ambiental.

“É importante reforçarmos que, além das ações estratégicas definidas junto aos municípios, a política também traz um investimento histórico nessa área, o que representa uma importante ação frente aos desastres naturais historicamente registrados no estado e em todo o Brasil”, pontua.

As regras de financiamento e os respectivos valores apresentados na Resolução terão a vigência de 36 meses.

“Já no que se refere ao monitoramento, os municípios serão avaliados conforme os Indicadores Gerais e Específicos e as respectivas metas também indicadas no documento”, detalha Jaqueline Oliveira.

Clique aqui e confira a resolução na íntegra.

Implementação local e grupos estratégicos

Cada município deverá indicar um profissional como ponto focal responsável pelo Programa VigiDesastres, além de formar um Grupo Estratégico, que será responsável por realizar reuniões periódicas com todos os setores que podem atuar em um desastre natural, facilitando a comunicação rápida e assertiva, especialmente com a Unidade Regional de Saúde a que esteja vinculado.

Estão previstos também dois informes técnicos para monitorar e avaliar o progresso das ações, sendo que o primeiro vai abranger os meses de fevereiro a março de 2025, e o segundo, os meses de outubro e novembro daquele ano.

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Banco de notícias Mon, 10 Jun 2024 10:49:42 +0000
Minas intensifica ações para aumentar índices de coberturas vacinais no estado https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19982-minas-intensifica-acoes-para-aumentar-indices-de-coberturas-vacinais-no-estado https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/19982-minas-intensifica-acoes-para-aumentar-indices-de-coberturas-vacinais-no-estado

A vacinação é reconhecida mundialmente como uma das formas mais eficazes de prevenção de doenças, evitando óbitos ou complicações em decorrência de alguns agravos. Em 9 de junho, é celebrado o Dia Mundial da Imunização e a data deve reforçar, ainda mais, a importância de manter o cartão de vacinas atualizado.

Foto: Rafael Mendes

Em Minas Gerais, foi observada uma queda significativa dos índices de cobertura vacinal, desde 2015. Entre os diversos fatores, destacam-se a desinformação, a divulgação de notícias falsas e a dificuldade de conciliar o horário de trabalho com o de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS). A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) considera a vacinação como tema prioritário e, por meio do Planejamento Estratégico para o quadriênio 2023-2026, tem como objetivo alcançar o maior nível de cobertura vacinal, para evitar óbitos e internações por casos graves.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, o Estado tem atuado mais intensamente, desde o ano passado, por meio da elaboração de políticas públicas, capacitação dos profissionais de saúde e investimento em ações de vacinação extramuros, com vistas a elevar os índices vacinais e proteger a população de doenças imunopreveníveis.

“A SES-MG possui o programa mais ambicioso de vacinação para aumentar as coberturas vacinais e voltarmos a cumprir todas as metas preconizadas: o projeto estratégico Vacina Mais, Minas. Somente em 2023, investimos mais de R$165 milhões de repasse direto aos municípios, para que eles possam realizar ações para aumentar os índices, vacinando as crianças dentro das escolas, por exemplo. As crianças de hoje serão os adultos de amanhã e é muito importante que elas comecem a entender a importância da vacina desde cedo”, explica.

“Muitas doenças já erradicadas por vacinas anteriormente podem voltar, caso a cobertura vacinal não alcance a meta preconizada pelo Ministério da Saúde. A população precisa entender que as vacinas disponíveis são eficazes e instrumentos fundamentais para salvar vidas”, pontua o subsecretário.

Além do investimento feito no Vacina Mais, Minas, a SES-MG publicou, em julho de 2023, a Resolução Nº 8.914, que define as regras de financiamento do Projeto Vacimóvel, que são vans adaptadas para funcionar como unidades itinerantes de vacinação. Por meio dessa resolução, 77 municípios mineiros foram contemplados e receberam recursos para aquisição do vacimóvel. Os demais municípios do estado serão atendidos por meio de 51 Consórcios Intermunicipais de Saúde.

“Investimos mais de R$100 milhões nos vacimóveis, que vão oportunizar a vacinação para usuários que, normalmente, não têm disponibilidade de se deslocar às unidades de saúde. Portanto, trata-se de uma ação importante para aumentar a cobertura vacinal, uma vez que facilita o acesso dos usuários. Nesses dois exemplos, são mais de R$265 milhões que Minas investiu para voltar a atingir as metas de coberturas vacinais”, ressalta Eduardo Prosdocimi.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi institucionalizado em 1975, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunização em todo o país. O programa48 imunobiológicos, gratuitamente, sendo 31 vacinas, 13 soros e quatro imunoglobulinas. Os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação contemplam todas as faixas-etárias e garantem proteção contra doenças que vitimaram milhares de pessoas nas décadas de 1960 e 1970, como a varíola, tuberculose, poliomielite (paralisia infantil), sarampo e rubéola.

“Estamos no outono, período característico de doenças respiratórias, e algumas campanhas estão em andamento, como a vacinação contra a influenza, que foi prorrogada em alguns municípios, a da covid e a da dengue, para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Também iniciamos, em maio, a campanha de vacinação contra a poliomielite, que previne a paralisia infantil. Todos os imunizantes estão disponíveis nas unidades de saúde e, por isso, cada cidadão deve fazer sua parte, garantir sua vacina no posto e levar seus filhos e os idosos para se imunizar”, destaca Prosdocimi.

Como forma de capacitar a rede, a SES-MG realiza atualizações constantes com as referências técnicas do Programa de Imunizações das Unidades Regionais de Saúde (URS), de acordo com as necessidade de discussão das temáticas e disponibiliza cursos de qualificação para profissionais e trabalhadores de saúde, por meio da parceria com a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG). Para orientar as ações nos municípios, a SES-MG elaborou e publicou o Guia de Vacinação Extramuro de modo a apoiar profissionais de saúde e gestores na execução da estratégia.

O Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov) foi criado em julho de 2021, durante a operacionalização da vacinação contra a covid-19, e é utilizado como mais uma ferramenta para traçar diretrizes e estratégias para a vacinação da população, além de realizar o monitoramento das coberturas.

As vacinas estimulam o sistema imunológico a proteger o indivíduo contra doenças preveníveis pela vacinação. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício, uma vez que estão disponíveis de forma gratuita nas Unidades Básicas de Saúde de todo o estado.

“A vacinação é de suma importância para salvar vidas. Os imunizantes disponíveis no SUS são eficazes, passam por um rigoroso processo de análise de qualidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por câmaras técnicas do Ministério da Saúde, portanto, são seguras. Orientamos toda a população a procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer a atualização do cartão de vacinas e temos certeza que, em breve, Minas dará exemplo para o Brasil, cumprindo com as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde”, enfatiza o subsecretário.

Em caso de perda ou extravio do cartão de vacinas, o cidadão deve ir à Unidade Básica de Saúde em que recebeu as vacinas ou em outra UBS do estado e solicitar a segunda via do documento. O cartão comprova a situação vacinal do indivíduo e é importante guardá-lo junto com os documentos pessoais.

Parcerias estratégicas de vacinação

A SES-MG firmou parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para o desenvolvimento do projeto de aumento da cobertura vacinal em crianças e adolescentes. São realizadas oficinas em todo o estado, considerando a realidade de cada município, e o monitoramento é feito durante 12 meses.

Por meio de uma iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a SES-MG, foi instituído o Selo Bora Vacinar, que é concedido aos municípios como forma de incentivo e reconhecimento ao cumprimento de metas de vacinação.

Também está em andamento o Projeto de Descentralização dos Centros de Referência para Imununobiológicos Especiais (Crie) e da Vigilância dos Eventos Supostamente Atribuíveis a Vacinação ou Imunização (Esavi), que vai ampliar o acesso das pessoas com condições clínicas especiais às vacinas e aumentar a confiabilidade dos imunizantes disponibilizados pelo PNI.

Coberturas vacinais

Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações e do Painel LocalizaSUS, atualizados em 4/6/2024, sinalizam uma alta discreta na porcentagem de vacinados. Ainda assim, nenhum imunizante alcançou a meta preconizada pelo Ministério da Saúde nos anos de 2022 e 2023 em crianças menores de um ano e com um ano de idade. Isso significa que ainda há um grande trabalho de conscientização da população a ser feito. 

MINAS GERAIS 

*2022

**2023

**2024

MENORES DE 1 ANO

 

BCG

95,64

81,50

79,28

HEP B <30 DIAS 

82,87

79,17

82,66

POLIO

82,94

87,97

85,29

ROTAVIRUS

83,05

87,89

82,77

PENTAVALENTE

82,87

87,54

85,30

PNEUMO

85,73

88,49

80,50

MENINGO C

83,04

83,34

77,67

FEBRE AMARELA

75,06

79,90

84,96

1 ANO DE IDADE 

 

TRIPLICE VIRAL 1ª DOSE

87,11

89,26

99,17

TRIPLICE VIRAL 2ª DOSE

68,22

72,52

76,11

MENINGO C 1º REF

80,18

79,72

80,18

PNEUMO 1º REF

77,02

80,09

85,08

POLIO 1º REF

82,94

81,62

79,05

DTP 1º REF

76,74

80,80

78,81

HEPATITE A

82,18

84,72

75,86

VARICELA

85,14

78,70

90,49

 

Além das vacinas do calendário infantil, os índices vacinais da covid, dengue e influenza também estão abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 90%.

 

Imunização com 2 doses

87,02%

Imunização com 3 doses

55,91%

Imunização com 4 doses

19,34%


Cobertura vacinal vacina covid Bivalente

 

Total cobertura vacinal

23,34%

 

Cobertura vacinal dengue (crianças de 10 a 14 anos)

 

Percentual de doses aplicadas (Dose 1) em relação ao distribuído: 53,12%;

Percentual de doses aplicadas (Dose 2) em relação ao distribuído: 1,10%;

Cobertura Vacinal 1ª dose: 16,09%;

Cobertura Vacinal 2ª dose: 0,09%

 

Cobertura vacinal influenza

 

Foram aplicadas 3.997.033 doses da vacina contra a gripe em Minas Gerais, o que representa 42,59% de cobertura vacinal. 

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Banco de notícias Fri, 07 Jun 2024 16:20:12 +0000
Municípios da SRS Passos se mobilizam pela saúde bucal nas escolas https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20028-municipios-da-srs-passos-se-mobilizam-pela-saude-bucal-nas-escolas https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20028-municipios-da-srs-passos-se-mobilizam-pela-saude-bucal-nas-escolas

Mobilizados pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Passos, vários municípios realizaram ações educativas em escolas para conscientização sobre saúde bucal. Em Guapé, as ações foram realizadas ao longo do mês de maio nas escolas municipais, onde profissionais da odontologia ensinaram os alunos sobre a higienização oral. Os malefícios do tabagismo para a saúde bucal foram abordados pela mobilização social em Itamogi, com atividades em diversos locais, para conscientizar toda a população.

Algumas atividades dos municípios foram concentradas nos movimentos promovidos pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para comemorar o primeiro ano da lei que instituiu a saúde bucal no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).

De 6 a 10 de maio, foi realizada a Semana de Mobilização em Saúde Bucal nas Escolas, com o Dia D – Mais Saúde Bucal no PSE (Programa Saúde na Escola) em 8 de maio, segundo a Coordenação de Saúde Bucal e Ações Integradas, da Subsecretaria de Redes de Atenção à Saúde da SES-MG. Na Regional de Saúde de Passos, alguns municípios realizaram as ações em diversas datas ao longo do mês, com abordagens relacionando o tabagismo a doenças bucais.

Profissionais ensinam sobre higiene oral em escola rural de Cássia

Segundo a referência técnica da Coordenação de Atenção à Saúde (CAS) da SRS Passos, Lenise Maria Amorelli, os movimentos criados pela SES-MG são comemorativos do primeiro ano em vigor da Lei 14.752, de 8 de maio de 2023, que instituiu a saúde bucal no campo de atuação do SUS. Até essa lei, a saúde bucal era apenas uma política de governo.

“Tudo que você ensina para as crianças fazerem, elas levam para a vida toda. Quando as crianças são incentivadas, desde o início, a fazerem a prevenção, isso acaba incentivando inclusive a família. O Dia D é também uma forma de captar a criança que já precisa de tratamento”, disse Lenise Amorelli, avaliando a importância das atividades educativas em saúde.

Guapé mobilizou as escolas municipais de 6 a 24 de maio, por meio de orientação sobre higiene bucal, com escovação supervisionada e aplicação de flúor.

Atividades realizadas nas escolas municipais em Guapé

Para a coordenadora de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde de Guapé, Millena Barros de Castro, a educação em saúde é uma estratégia fundamental no processo de formação de comportamentos. “A educação em saúde bucal é importante para as crianças para que o mais cedo possível ocorra o estabelecimento de hábitos de higiene bucal adequados, tendo em vista que a prevenção é o método mais eficaz de se evitar o surgimento das principais doenças que acometem a boca”, disse.

Em Cássia, a Secretária Municipal de Saúde programou o Dia D para 8 de maio, segundo a Coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Thatiane Clatt. A ação foi realizada nas escolas da zona rural, mediante orientações sobre higiene bucal, escovação de dentes e entrega de kit de higiene oral.

“O Dia D em Cássia foi muito proveitoso. Escolhemos as escolas rurais, pois a vasta extensão do município em território rural ainda é uma barreira de acesso para alguns usuários da saúde bucal. Na escola, alcançamos essa população que recebeu as equipes e pode cuidar de sua saúde bucal”, disse a coordenadora, acrescentando que outras ações estão sendo planejadas para as localidades rurais.

Em Itamogi, as ações foram realizadas em locais como unidades básicas de saúde, praça e estabelecimentos comerciais, em parceria de agentes comunitários, enfermeiros e um dentista. “Foi ofertado o grupo anti-tabaco, para tratamento contra o fumo, e distribuídos escovas de dentes, fios dentais, mimo para as mamães presentes e um lanche”, disse a referência técnica em mobilização social, Rodrigo Calzavara.

Também realizaram ações no “Dia D” os municípios de Alpinópolis, Delfinópolis, Doresópolis, Jacuí, Itaú de Minas, Nova Resende, Passos, Pimenta, Piumhi, São Roque de Minas, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino e Vargem Bonita.

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Banco de notícias Tue, 18 Jun 2024 12:40:27 +0000
Aumento de ocupação de leitos de UTI motiva reunião na Regional de Passos https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20027-aumento-de-ocupacao-de-leitos-de-uti-motiva-reuniao-na-regional-de-passos https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20027-aumento-de-ocupacao-de-leitos-de-uti-motiva-reuniao-na-regional-de-passos

Secretários municipais de Saúde e prefeitos de municípios da área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) discutiram sobre a carência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais de referência de Passos, São Sebastião do Paraíso e Piumhi. O assunto foi debatido em uma reunião promovida pela Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg) realizada na quinta-feira (13/6). A superintendente Kátia Rita Gonçalves participou do evento, em que apresentou a situação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) na região.

A reunião teve a presença de secretários de saúde de vários municípios e prefeitos de Alpinópolis, Capetinga, Capitólio, Ibiraci, Itaú de Minas, Piumhi, Pratápolis, São João Batista do Glória, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino. Também participaram dirigentes executivos, supervisores e diretores clínicos das santas casas de Passos, São Sebastião do Paraíso e Piumhi.

Kátia Gonçalves, superintendente da SRS Passos, entre diretor hospitalar e prefeitos

A reunião foi dirigida pelo prefeito de Alpinópolis e presidente da Ameg, Rafael Henrique da Silva Freire, que disse entender “as limitações das santas casas” e que a intenção é discutir o problema e buscar a solução. “O problema é nosso e, junto da força política dos prefeitos e da Ameg, nós queremos entender o que está acontecendo e, de que forma cada prefeito e depois coletivamente, podemos ajudar a solucionar isso”, disse.

A reunião foi solicitada à Ameg pelo prefeito de Ibiraci, Ismael Silva Cândido, que se queixou de negativas de vagas de UTI nas santas casas, sob alegação de falta de leitos. “A provocação dessa reunião de hoje foi para que a gente, de forma clara, de forma técnica, pelo menos converse sobre isso”, disse.

A referência técnica em Rede de Urgência e Emergência (RUE), Patrícia Souza Magalhães, fez uma apresentação sobre o número de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) nas três santas casas e dos recursos para o custeio das diárias de internação, que variam conforme o tipo de leito. Na Regional de Passos, para atender aos 27 municípios, existem 98 leitos de UTI, entre adultos, neonatais e pediátricas, com proposta de 13 ampliações. A referência mostrou também a necessidade de ampliação de 48 unidades em toda a macrorregião de Saúde Sudoeste.

A reunião envolveu prefeitos, dirigentes hospitalares e a SRS Passos

Segundo a superintendente Kátia Gonçalves, é importante ressaltar que o desequilíbrio entre oferta e demanda é influenciado pelo fato de que pacientes de UTI têm permanências variáveis e não agendam atendimentos. “Na prática, a disponibilidade e necessidade de leitos de UTI mudam rapidamente, o que torna complicado o planejamento dos recursos necessários”, analisou.
O superintendente da Santa Casa de Passos, Daniel Porto Soares, falou das dificuldades do hospital para a ampliação de leitos de UTI, mas que há a possibilidade de ajustes para otimizar a ocupação atual e atender aos prefeitos a curto prazo. “No médio e longo prazo, depende de projetos, de área física”, disse.

O gerente geral de operações da Santa Casa de São Sebastião do Paraíso, Renato Figueiredo dos Santos, também falou da possibilidade de disponibilizar novos leitos. “Nós temos capacidade de operacionalização maior e isso a gente tem condições de contribuir da forma que for de interesse das partes, para que a gente possa pactuar”, afirmou.

A superintendente da SRS Passos observou que a perspectiva de aumentar a capacidade das UTIs leva em conta os estudos sobre a transição epidemiológica e mudanças demográficas, com estimativas populacional e etária. “As discussões foram proveitosas e a procura por uma solução passou pela dependência de grandes investimentos e dependência de recursos financeiros, visando a construção de novas infraestruturas e contratação de equipes”, disse.

Kátia Gonçalves também avaliou que a discussão sobre os leitos de UTI levou em consideração bem mais que o simples aumento da oferta. “O debate também envolveu o uso de novas tecnologias, associadas a estratégias para aumentar a rotatividade de leitos. Essas estratégias podem ser a promoção de uma linha de cuidado para a alta segura do paciente, a capacitação de equipes multidisciplinares, mais investimentos em recursos terapêuticos auxiliares para evitar o prolongamento da internação, levando ao uso racional de recursos e tornando o programa mais sustentável”, explicou.

A reunião terminou com a formação de uma comissão de prefeitos, secretários municipais de saúde, representante de hospital e SRS Passos para dar continuidade aos estudos de proposições para apresentação junto à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

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Banco de notícias Tue, 18 Jun 2024 11:27:27 +0000
Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika (17/6) https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20026-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-17-6 https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20026-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-17-6

Até 17/6, Minas Gerais registrou 1.608.352 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 893.291 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 693 óbitos confirmados por dengue no estado e 780 estão em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 135.537 casos prováveis da doença, dos quais 101.638 foram confirmados. Até o momento, 72 óbitos foram confirmados por Chikungunya em Minas Gerais e 29 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento, foram registrados 274 casos prováveis. Foram confirmados 31 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por Zika em Minas Gerais.

» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 17/6/2024).

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Banco de notícias Mon, 17 Jun 2024 18:54:04 +0000
Leishmanioses: Regional de Montes Claros atualiza profissionais de Janaúba sobre diagnósticos e tratamentos https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20025-leishmanioses-regional-de-montes-claros-atualiza-profissionais-de-janauba-sobre-diagnosticos-e-tratamentos https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20025-leishmanioses-regional-de-montes-claros-atualiza-profissionais-de-janauba-sobre-diagnosticos-e-tratamentos

As coordenadorias de Vigilância Epidemiológica e de Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros concluíram na quinta-feira (13/6), em Janaúba, a realização de mais uma etapa de capacitação de 84 profissionais sobre as leishmanioses tegumentar e visceral. Os trabalhos foram conduzidos pela referência técnica, Arlete Lisboa Gonçalves, e contaram com a participação de enfermeiros e agentes comunitários de saúde e de controle de endemias. Além de aspectos teóricos, foram realizados estudos de casos.

Arlete Lisboa pontua que a atualização periódica dos profissionais leva em conta a rotatividade ainda existente nos serviços municipais de saúde; a necessidade da busca ativa e identificação das pessoas acometidas por leishmaniose tegumentar e visceral, além da disponibilidade de tratamento em tempo oportuno via Sistema Único de Saúde (SUS). “Com a identificação precoce de pessoas acometidas pela doença, evitamos que muitos pacientes evoluam para situações de saúde mais complicadas que deixam sequelas”, explica.

17.06.2024- Leishmaniose - Janaúba 1

Ao abordar aspectos atuais do diagnóstico clínico da leishmaniose tegumentar e as estratégias de tratamento mais eficazes, a referência técnica observa que os profissionais que atuam nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) desempenham função estratégica na identificação de pessoas acometidas pela doença.

“O Brasil e, nesse contexto o Norte de Minas, é área endêmica para a leishmaniose tegumentar. Trata-se de região com intensa transmissão da doença e, por isso, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) precisam sempre pensar em leishmaniose tegumentar quando uma pessoa procurar atendimento com queixa da existência de feridas no corpo que não cicatrizam há mais de três meses”, observa a referência técnica. Ela lembrou que pessoas que moram ou trabalham na zona rural, fazem trilhas, pescam ou caçam estão mais sujeitas a contrair a doença transmitida pelo mosquito palha.

A doença é de notificação compulsória e, em 2022, teve 12.878 casos registrados no Brasil. Na região Sudeste foram notificados 1.141 casos, sendo 932 em Minas Gerais. Na área de atuação da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros, em 2022, foram notificados 199 casos de leishmaniose tegumentar; 209 registros em 2023 e, neste ano, 34 casos.

17.06.2024- Leishmaniose - Janaúba 2

O diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegumentar é o ideal para a definição do tratamento, levando em conta a necessidade dos profissionais de saúde evitarem que os pacientes sofram efeitos adversos graves ou que ocorram desfechos desfavoráveis. Por esse motivo, a definição da conduta do tratamento deverá considerar as várias medicações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde (MS); a espécie vetorial causadora da doença; a idade do paciente e a existência ou não de comorbidades.

A doença
A coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, explica que a leishmaniose é uma doença infecciosa grave, sistêmica e que pode causar a morte de pessoas se não for tratada. A doença é transmitida por mosquitos conhecidos como palha, tatuquiras, birigui, entre outros.

No meio rural os reservatórios silvestres da leishmaniose tegumentar são roedores, gambás, tatus, tamanduás e bichos preguiça. Já no meio urbano os animais domésticos (cães e gatos), assim como as pessoas, são hospedeiros acidentais.

A leishmaniose tegumentar se manifesta por meio do surgimento de úlceras ovaladas na pele; borda emoldurada; fundo granuloso e avermelhado. As feridas normalmente são indolores. Os principais sintomas são: febre de longa duração; aumento do fígado e baço; perda de peso; fraqueza; redução da força muscular e anemia.

Para realização de exames, os pacientes residentes em Montes Claros são encaminhados para o Serviço Ambulatorial Especializado, sediado na Praça da Tecnologia, número 77, bairro São João. No local é feita a coleta do exame direto (raspado da lesão) ou PCR. Nas demais localidades esse procedimento é de responsabilidade das secretarias municipais de Saúde. As amostras também podem ser encaminhadas para análise no Laboratório Macrorregional da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), sediado em Montes Claros.

Visceral
Já a leishmaniose visceral, também chamada de calazar, é uma doença crônica e não contagiosa, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma das seis endemias prioritárias do mundo, devido a sua alta morbidade e significativa letalidade quando não tratada. É uma doença grave, sendo as crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas as que têm maior risco.

O cão doméstico é considerado o principal reservatório da doença. Porém ela não é transmitida do animal para o homem, mas por meio da picada do mosquito-palha. Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre irregular de longa duração (mais de 7 dias), falta de apetite, emagrecimento, fraqueza, aumento do abdômen, anemia e sangramentos (fase mais avançada da doença).

Prevenção
As principais medidas de prevenção à leishmaniose visceral e à leishmaniose tegumentar estão relacionadas ao manejo ambiental para combate ao mosquito-palha, aos cuidados individuais e também com os cães para evitar que se contaminem, tornando-se reservatórios do protozoário causador da doença: use repelentes e evite exposição nos horários de atividades do vetor (ao amanhecer, ao entardecer e à noite) em ambientes onde possa ser encontrado; mantenha o quintal limpo recolhendo folhas, fezes de animais e restos de alimento; embale o lixo corretamente e dê destinação certa a ele; faça a poda periódica de árvores e arbustos; vede bem as composteiras; utilize tela de malha fina nas portas e janelas; cuide corretamente do seu cão, impedindo que ele fique solto nas ruas; utilize coleiras impregnadas com inseticidas para repelir o mosquito-palha; instale tela de malha final no canil; leve seu cão regularmente ao médico veterinário.

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Banco de notícias Mon, 17 Jun 2024 18:16:46 +0000
SRS Varginha presente em evento do Ministério da Saúde em Lavras https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20024-srs-varginha-presente-em-evento-do-ministerio-da-saude-em-lavras https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20024-srs-varginha-presente-em-evento-do-ministerio-da-saude-em-lavras

Foi realizado na última quinta-feira (13/6), em Lavras, o “Sems Itinerante – O Ministério da Saúde junto aos municípios mineiros”. O encontro, realizado no auditório da Unilavras, foi organizado pela Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Minas Gerais (SEMS-MG), com o apoio da Prefeitura de Lavras e da Frente Mineira dos Prefeitos.

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha foi representada pelo superintendente, Luiz Paulo Riceputti Alcântara, e pelo coordenador de Gestão e Finanças, Evanilton Antônio. O evento contou ainda com a presença da superintendente do Ministério da Saúde de Minas Gerais, Maflávia Ferreira, gestores e técnicos municipais de saúde, conselheiros de saúde de 16 microrregiões do estado, entidades públicas e privadas.

17.06.2024-Divulgação Prefeitura Municipa deLavras2

Além da aproximação e troca de experiências entre os entes municipal, estadual e federal, o evento abordou diversas temáticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre elas, planejamento, auditorias em saúde, transferências de recursos, prestação de contas, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Mais Médicos e outros investimentos.

O superintendente da SRS Varginha destaca que “o SUS é audacioso, pois busca materializar a universalização do direito à saúde como um direito fundamental pela primeira vez na história do Brasil. Ao mesmo tempo, é complexo e sua complexidade advém da heterogeneidade epidemiológica brasileira”.

Luiz Paulo exemplifica esta complexidade com a prevalência das doenças crônicas, concomitante à violência, acidentes e doenças infectocontagiosas típicas de países em desenvolvimento. “Bem como da transição demográfica aceleradíssima, com considerável envelhecimento populacional. E seu arcabouço legal, sobretudo o infraconstitucional, segue esta complexidade”.

A presença da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Minas Gerais mais próxima dos municípios, de acordo com Luiz Paulo, torna-se uma estratégia fundamental a fim de subsidiar estados e municípios com informações essenciais para a boa tomada de decisão dos diversos atores envolvidos com o SUS”.

O secretário municipal de Saúde de Lavras, Álvaro José Pereira Neto, relatou a importância do evento como “um momento de grande aprendizado em busca do fortalecimento do SUS. A cooperação entre os entes do SUS é fundamental para o fortalecimento das ações e serviços de saúde ofertados”, concluiu.

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Banco de notícias Mon, 17 Jun 2024 17:50:03 +0000
Regional de Saúde de Varginha realiza visita ao Hospital de Lambari e reunião de alinhamentos na saúde https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20023-regional-de-saude-de-varginha-realiza-visita-ao-hospital-de-lambari-e-reuniao-de-alinhamentos-na-saude https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20023-regional-de-saude-de-varginha-realiza-visita-ao-hospital-de-lambari-e-reuniao-de-alinhamentos-na-saude

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha participou, no dia 11/6, de uma reunião com a Prefeitura Municipal de Lambari, Câmara de Vereadores, Secretaria Municipal de Saúde (SMS), gestão do Hospital São Vicente de Paulo e profissionais da saúde.

Pela SRS Varginha participaram o superintendente, Luiz Paulo Riceputti Alcântara, e a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde, Thaís André de Britto. “A SRS Varginha tem se empenhado para estar presente junto aos municípios da sua área de abrangência, auxiliando-os nas complexas questões que envolvem o setor saúde, para que os tomadores de decisão possam estar municiados de informações adequadas”, destaca Luiz Paulo.

17.06.2024.06.Divulgação Prefeitura Municipal de Lambari2

O superintendente esclareceu que, com a visita, foi possível abordar a lógica da grade de parto e nascimento estabelecida em Minas Gerais, a qual visa garantir sustentabilidade financeira às maternidades, por meio da economia de escala, além do mais importante, a qualidade do serviço ofertado, por meio do efeito de aprendizagem gerado pela concentração dos serviços de média e alta complexidade em alguns pontos de atenção.

“Pela ótica da relevância na saúde pública e, sobretudo, no intuito de assegurar os princípios da universalização, equidade e integralidade da saúde do binômio mãe e bebê, a média complexidade hospitalar em obstetrícia recorre em um gargalo em nosso território. Atualmente, a demanda é notoriamente maior que a oferta desse serviço”, explicou Thaís Britto, coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da SRS Varginha.

A equipe da SRS esclareceu aos participantes os critérios técnicos e norteadores do Estado que culminaram na pactuação da “grade de parto” da macrorregião de Saúde Sul, conforme Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.351, de 26 de setembro de 2023, que aprova a reprogramação da média complexidade hospitalar em obstetrícia na Programação Pactuada Integrada de Minas Gerais (PPI/MG) para o território.

17.06.2024.06.Divulgação Prefeitura Municipal de Lambari1

A elaboração desta grade de parto teve como base a análise dos critérios estabelecidos a partir de estudos realizados à época, bem como as amplas discussões técnicas junto aos gestores das respectivas referências no atendimento de risco habitual gestacional e de alto risco gestacional da urgência obstétrica e demais municípios que compõe as macrorregiões de saúde. As metas desta programação equivalem ao que foi pactuado entre estes entes municipais e estaduais em Reunião Plenária de CIB-SUS no ano de 2023.

Thaís Britto ressaltou também que, em razão do dinamismo da rede e suas constantes necessidades de atualizações, além da nova divisão do território macrroregional, após publicação do novo Plano Diretor de Regionalização de MG, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) iniciará, em setembro do ano corrente, novo debate para repactuação da grade. “Desta forma, é possível mitigar os vazios assistenciais existentes, reconhecendo as necessidades específicas de cada região, inclusive com a possibilidade de inclusão de novos beneficiários na rede, de acordo com critérios pré-determinados”.

A Secretária Municipal de Saúde de Lambari, Fabiana Alves, explicou que “a referência de parto do município está atualmente direcionada para São Lourenço. A população nos cobra muito que, com isso, não nascem mais lambarienses. Por isso, buscamos essas orientações sobre como resgatar esse serviço para Lambari, já que o hospital tem uma estrutura boa”.

Maria Quitéria Nunes Brito, presidente do Hospital São Vicente de Paulo, destacou que a visita da equipe da SRS à unidade hospitalar é um estímulo. “Além de apresentar nossa estrutura hospitalar, com este encontro, conseguimos sanar nossas dúvidas e conhecer novas propostas ofertadas para nossa instituição e município”.

Opera Mais, Minas Gerais
Durante a reunião foi abordado também o Opera Mais, Minas Gerais, que é o Módulo Eletiva do programa Valora Minas. “Esta é a mais robusta política pública relacionada às cirurgias eletivas já implementada nas Minas Gerais, impactando substancialmente na redução das filas de espera por cirurgias agendadas no estado”, argumentou o superintendente Luiz Paulo Riceputti Alcântara.

No entendimento do presidente da Câmara Municipal de Lambari, João Alfredo Natali, o encontro possibilitou esclarecimentos sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. “As cirurgias de pequeno porte podem e devem ser realizadas aqui no nosso hospital, aproveitando o Programa Opera Mais. Sanamos várias dúvidas e estreitamos o relacionamento para buscar a mais eficiência do serviço prestado à população”, concluiu.

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Banco de notícias Mon, 17 Jun 2024 17:24:57 +0000
Mais 20 mil doses de vacina contra a poliomielite são distribuídas para os município da Regional de Passos https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20022-mais-20-mil-doses-de-vacina-contra-a-poliomielite-sao-distribuidas-para-os-municipio-da-regional-de-passos https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20022-mais-20-mil-doses-de-vacina-contra-a-poliomielite-sao-distribuidas-para-os-municipio-da-regional-de-passos

A Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) distribuiu na sexta-feira (14/6) mais 20 mil doses de vacina contra a poliomielite para a imunização de crianças de 1 a menos de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O quantitativo dá continuidade à Campanha Nacional de Vacinação, que foi prorrogada até 30 de junho pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Um balanço parcial do Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov) da Regional de Passos mostra que os municípios já registraram 1.117 doses aplicadas somente no Dia D, realizado em 8 de junho.

De acordo com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS Passos, para a realização do Dia D, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) enviou 3.200 doses para serem distribuídas aos municípios da região. Na semana passada, outras 20 mil doses foram entregues pela SES-MG para a SRS Passos, que fez a distribuição às equipes municipais de vacinação na sexta-feira (14/6) para dar continuidade à campanha e alcançar a meta do Programa Nacional de Imunizações (PNI) de imunizar pelo menos 95% do público-alvo, para alcançar a cobertura vacinal.

Dia D de vacinação contra a poliomielite em Delfinópolis

“Com essa estratégia de vacinação, o Brasil reafirma seu compromisso em manter o país livre da poliomielite, envolvendo equipes de trabalhadores das esferas estaduais, municipais e federais”, avalia a referência técnica em Imunizações da SRS Passos, Sueli Veloso Maia.

O público-alvo para a vacinação são as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, com a meta de imunizar pelo menos 95% delas. Na Regional de Passos, a estimativa populacional dessa faixa etária nos 27 municípios é de 21.906 crianças. “As crianças menores de um ano de idade só deverão ser vacinadas para completar o cartão de vacina. Os vacinadores já foram orientados”, explica Sueli Veloso.

O Dia D de vacinação contra a poliomielite em Piumhi foi realizado na Praça Guia Lopes

A superintendente Kátia Rita Gonçalves lembra que o acompanhamento das ações de vacinação é uma atividade de rotina do Nuvepi para apontar a necessidade de estratégias capazes de direcionar a intervenção sobre determinado problema que afeta o alcance da meta preconizada.

“Neste sentido, a cobertura vacinal é objeto de atenção de gestores, dirigentes regionais e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). E é justamente nessa perspectiva que se justifica a necessidade e a oportunidade de uma proposta de monitoramento ativo dos resultados obtidos pela atividade de vacinação na rede de serviços”, disse.

Para os municípios alcançarem as metas de todos os imunizantes do Programa Nacional de Vacinação (PNI), como o da poliomielite, Kátia Gonçalves recomenda que as estratégias bem sucedidas sejam ampliadas para as campanhas com baixas coberturas. “Nos casos em que os resultados se encontram menor que 95%, que busquem definir as estratégias mais efetivas para captar as crianças não vacinadas e desenvolver ações para o alcance da cobertura vacinal”, explicou.

Ao todo, até quarta-feira (12/6), 1.117 doses foram lançadas no sistema de informações do Ministério de Saúde, conforme o levantamento parcial do Dia D feito pelo Gamov-Regional Passos. Esse número deve crescer, à medida que os municípios avançam no registro das doses. Em Passos, somente no Dia D foram aplicadas 553 doses de vacina, segundo a Coordenação de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde. Outra cidade que realizou o Dia D, Delfinópolis imunizou 43 crianças.

Em Piumhi, o Dia D foi realizado na Praça Guia Lopes, no Centro da cidade, onde a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instalou uma tenda para a equipe de vacinação e as crianças. A campanha deu prosseguimento durante a semana na sala de vacinação, também no Centro.

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Banco de notícias Mon, 17 Jun 2024 16:22:13 +0000
Secretaria de Saúde promove encontro da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20021-secretaria-de-saude-promove-encontro-da-rede-nacional-de-atencao-integral-a-saude-do-trabalhador https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20021-secretaria-de-saude-promove-encontro-da-rede-nacional-de-atencao-integral-a-saude-do-trabalhador

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realizou, na sexta-feira (14/6), em Belo Horizonte, o Encontro Estadual da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e Centros de Referência Técnicas de Vigilância em Saúde do Trabalhador. A rede tem como principal objetivo atuar nos diversos níveis de atenção dentro do Sistema Único de Saúde, ampliando e executando ações de promoção, proteção, prevenção e de vigilância em saúde, e trabalhando a questão do ambiente de trabalho por meio da estratégia dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

Crédito: Rafael Mendes

A secretária de Estado Adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes, destacou a importância do encontro para o avanço das políticas públicas relacionadas ao tema, além de pontuar sobre a consolidação do diálogo que vem sendo construído na busca por soluções e construção de uma política de saúde do trabalhador que contemple os anseios e as demandas tanto do controle social quanto dos trabalhadores envolvidos na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estamos animados e orgulhosos com tudo que conseguimos construir até aqui, por meio do diálogo. Vemos um gráfico ascendente em todas as nossas entregas e evolução e, tudo isso, nos dá a certeza de que o caminho é o diálogo”, salientou.

“Entre os vários avanços, destacamos o qualifica Cerest, com pontuação máxima, que nos dá um caminho de onde devemos melhorar e o que devemos construir. Tudo isso é uma construção conjunta e esta é uma das agendas prioritárias para a secretaria”, reforçou.

O consultor técnico do Ministério da Saúde, Roque Veiga, enalteceu a evolução de Minas Gerais no cumprimento dos objetivos e metas traçadas para melhorar as notificações de agravo e tornar o ambiente de trabalho saudável e decente.

“Minas hoje conta com 19 Centros de Referências em Saúde do Trabalhador e temos a previsão de crescimento de outros 52 centros pelo país, com o propósito de ter uma unidade por região de saúde. Temos muito a lutar para que possamos angariar mais recursos para o fortalecimento, prevenção e vigilância em saúde para evitar o adoecimento, doenças e acidentes relacionados ao trabalho e melhorar essa rede que há no estado”, reforça.

Crédito: Rafael Mendes

Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) são locais de atendimento especializados que também atuam na geração de importantes dados para a formulação de políticas públicas, indicando se as doenças ou os sintomas das pessoas atendidas estão relacionados com as atividades que elas exercem, na região onde se encontram.

As unidades também fazem o trabalho de promoção da saúde, sensibilizando os municípios sobre a importância da notificação dos agravos relacionados a acidentes de trabalho, e principalmente na prevenção desses acidentes. As equipes fazem intervenções com orientações para as empresas sobre posturas, uso correto dos maquinários, entre outras, buscando sempre o bem-estar do trabalhador.

Atualmente, Minas tem uma cobertura de 54% de seu território, com 18 Cerest Regionais e um Cerest municipal, em Belo Horizonte.

“O Cerest Estadual busca apoiar os centros de referências regionais de saúde na discussão dos casos, no apoio, nas dificuldades e até mesmo com atuação local no território para ações tanto de vigilância epidemiológica em saúde do trabalhador quanto de vigilância de ambientes e processos de trabalho”, explica a diretora de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, Alice Senra Cheib.

Em 2023, Minas foi o estado que mais notificou casos de câncer, com 906 notificações, e transtorno mental, com 702 notificações, todas relacionadas ao trabalho.

Fortalecimento

Para o período entre 2024 e 2027, foi aprovado o investimento de mais de R$ 9,6 milhões para fomentar a Política Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora em Minas Gerais. O recurso será direcionado para contratação de profissionais para compor a equipe, fortalecer e ampliar as ações de apoio técnico-pedagógico e institucional às Unidades Regionais, Cerest e municípios mineiros, ampliação das ações educativas em Vigilância Epidemiológica em Saúde do Trabalhador (Visat) e Vigilância de Ambientes e Processos de Trabalho (Vapt), além da produção de material educativo e instrumentos conforme perfis produtivos.

“Esse projeto, construído a muitas mãos, vai ser um investimento do Estado, nos próximos quatro anos, para a estruturação do serviço, que vai apoiar matricialmente, tecnicamente e institucionalmente todos os Cerest Regionais da nossa rede. Minas Gerais tem um panorama de aproximadamente 394 municípios descobertos desses centros de referência e que precisam desse apoio enquanto um serviço especializado complementar”, pontua Alice Senra.

Boas Práticas

Umas das experiências exitosas apresentadas durante o Encontro Estadual da Renast foi o caso do Cerest Regional de Manhumirim, que abrange 23 municípios. A equipe do Centro de Referência fez um reforço nas ações de matriciamento, ou seja, nas propostas de intervenção pedagógico-terapêutica, junto à atenção primária, atenção especializada, urgência e emergência e para a população da região, gerando um aumento do número de notificações de agravos em saúde do trabalhador.

De acordo com a psicóloga e diretora do Cerest Regional de Manhumirim, Lara Paciello Ker Marrara, após o reforço das ações, os números saltaram de 56 notificações, em 2021, para 293, em 2023.

“Esse aumento representa uma redução na subnotificação desses casos. O que significa uma grande conquista. São agravos relacionados a acidentes com exposição a material biológico, acidentes por animais peçonhentos, intoxicação exógena relacionada ao trabalho, Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort), transtorno mental e câncer. Todos relacionados ao trabalho”, explicou.

As ações educativas realizadas nos municípios da região estão relacionadas à importância do preenchimento correto das fichas de notificação, competências e atribuições dos centros de referência, orientações, esclarecimentos de dúvidas, ações de mobilização com temas relacionados aos agravos notificados.

Outra experiência apresentada foi do Cerest de Contagem que reforçou as ações educativas junto às empresas e comunidade sobre a dengue, prevenção de acidentes de trânsito e prevenção de câncer relacionados ao trabalho.

Segundo a psicóloga e diretora do Centro de Referência em Contagem, Fátima Lúcia Caldeira Brant, a equipe visitou as empresas coletoras de materiais recicláveis e realizou ações de promoção, prevenção e vigilância a saúde do trabalhador nos ecopontos da cidade.

“Nesses locais, trabalhamos o armazenamento adequado dos materiais, a fim de evitar focos do mosquito. Além dessas ações, trabalhamos também junto às empresas de transporte de cargas sobre a prevenção de acidentes de trânsito que são relacionados ao trabalho”, apresentou.

Ainda de acordo com a diretora, foram realizadas ações de prevenção do câncer ocupacional no setor de marcenaria, devido ao pó do MDF, matéria prima utilizada para fazer armários, guarda-roupas, tampos de mesas, entre outros.

“Entendemos que a vigilância tem que ir além de uma ação, ela precisa ter uma intervenção. Fizemos as vigilâncias exigidas pela SES-MG, detectamos a utilização de produtos cancerígenos nesses locais e decidimos orientar os trabalhadores, por meio de folders, sobre os riscos e prevenção relacionados ao pó do MDF. Atuamos além das metas, sempre com um olhar para a saúde do trabalhador”, explicou.

5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador

A quinta Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT) está prevista para acontecer entre os dias 22 e 25 de julho de 2025. No Brasil foram realizadas CNSTT nos anos de 1986, 1994, 2004 e a última em 2014.

O tema central da próxima conferência será a Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano e será dividida em três eixos:

  • Eixo I: A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora;
  • Eixo II: As Novas Relações de Trabalho e a Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora;
  • Eixo III: Participação Popular na Saúde dos Trabalhadores e das Trabalhadoras para Efetivação do Controle Social.

Segundo o Conselheiro Nacional de Saúde, Jacildo de Siqueira Pinho, a conferência busca debater, propor e deliberar propostas e linhas de ação para o fortalecimento de políticas públicas para o acesso à saúde no SUS. Os participantes também deverão avaliar os impactos da pandemia da covid-19 sobre a saúde do trabalhador e da trabalhadora nos próximos anos, com possíveis mudanças na frequência dos agravos à saúde, nas formas de sua apresentação, e buscarem respostas a essas mudanças.

“A conferência permite que a população brasileira contribua para a formulação de políticas públicas e direcione as ações de governo, em todas as esferas da federação, em um sistema descentralizado e integrado de saúde. Em 2024, após dez anos desde a realização da última conferência da área, estamos realizando as etapas para a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT)”, informou.

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Banco de notícias Mon, 17 Jun 2024 12:36:38 +0000
SRS Varginha participa de audiência e capacitação sobre atendimento de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20020-ses-mg-participa-em-sao-lourenco-de-audiencia-e-capacitacao-sobre-atendimento-de-criancas-e-adolescentes-vitimas-ou-testemunhas-de-violencias https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20020-ses-mg-participa-em-sao-lourenco-de-audiencia-e-capacitacao-sobre-atendimento-de-criancas-e-adolescentes-vitimas-ou-testemunhas-de-violencias

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha participou da “Capacitação sobre Escuta Protegida ao Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas e/ou Testemunhas de Violências” realizada pelo município de São Lourenço, nos dias 10 e 11/6, no auditório da Faculdade São Lourenço. O curso foi ministrado pelo Instituto Ranai.

Foram destinadas duas vagas na capacitação para cada um dos 24 municípios que compõem a microrregião de saúde de São Lourenço. Por parte da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), representando a SRS Varginha, participaram da capacitação Lilian Valladão, referência técnica de Vigilância de Violências e Luciana Pereira, referência técnica da Saúde da Mulher.

14.06.2024- SRS Varginha 1 - Secretaria Municipal de Saúde de São Lourenço

A gerente de Vigilância em Saúde de São Lourenço, Akemi Costa Wakigawa Murata, destacou que “a expectativa com essa capacitação é colaborar no processo dos colegas circunvizinhos para organização de uma rede de atendimento humanizada em seus municípios”.

Lilian Valladão, referência técnica de Vigilância de Violências, enfatizou que “a temática da violência é complexa e seu combate, prevenção e recuperação devem ser tratados como tal, com a cooperação e integração de diversos entes e setores”.

14.06.2024- SRS Varginha 2- Secretaria Municipal de Saúde de São Lourenço

Audiência Pública
A referência técnica de Violência da SRS Varginha também foi convidada pelo Comitê de Violência e Causas Externas e Comitê de Gestão Colegiada, para participar e compor a mesa na Audiência Pública sobre o tema, realizada no dia 11/6, na Câmara Municipal.

Na oportunidade, foi divulgado o Decreto Municipal que implanta Fluxos e Protocolo para Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violências no município de São Lourenço.

14.06.2024- SRS Varginha 3 - Secretaria Municipal de Saúde de São Lourenço

“O protocolo apresentado é fruto do trabalho de várias pessoas e instituições imbuídas no acolhimento e atendimento integral de crianças e adolescentes que estejam em situações de risco ou ameaça de todo tipo de violência, seja ela física, psicológica, sexual, abandono, negligência ou outras”, detalha Lilian Valladão.

Para a referência da técnica da SRS Varginha, a rede de proteção constituída e os fluxos de atendimento e encaminhamento apresentados são um passo fundamental no atendimento integral dessas crianças e adolescentes. “Tenho a certeza de que esse protocolo será um documento norteador nesses atendimentos de forma humanizada e objetiva”, conclui Lilian.

As Resoluções SES nº 7.732, de setembro de 2021 e nº 8.384, de outubro de 2022, instituíram e alteraram o repasse de incentivo financeiro, em caráter excepcional, para fortalecimento da Vigilância das Causas Externas (Violências e Acidentes de Trânsito) em Minas Gerais.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 18:57:25 +0000
SES-MG e Ministério da Saúde disponibilizam mais de R$ 27,2 milhões para investimentos no Norte de Minas https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20019-ses-mg-e-ministerio-da-saude-disponibilizam-mais-de-r-27-2-milhoes-para-investimentos-no-norte-de-minas https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20019-ses-mg-e-ministerio-da-saude-disponibilizam-mais-de-r-27-2-milhoes-para-investimentos-no-norte-de-minas

Vinte e dois municípios que integram a macrorregião de Saúde Norte estão sendo contemplados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e pelo Ministério da Saúde (MS) com a disponibilização de recursos superiores a R$ 27,2 milhões destinados a investimentos em vários serviços. Para a construção de dez Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão sendo alocados R$ 20,1 milhões. Outros R$ 7 milhões são destinados aos investimentos de custeio da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e compra de equipamentos para serviços de saúde.

Por meio das Portarias 3.894, 4.112 e 4.340, publicadas em maio e junho, o Ministério da Saúde está destinando mais de R$ 8 milhões para a construção de quatro UBS na área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros. Para Salinas estão sendo destinados cerca de R$ 4 milhões para a construção de duas Unidades Básicas de Saúde. Já para Coração de Jesus e Janaúba estão sendo alocados, aproximadamente, R$ 2 milhões para viabilizar a construção de uma UBS em cada município.

14.06.2024-Novo modelo de UBS -Divulgação - Ministério da Saúde

Para a área de jurisdição da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária o Ministério da Saúde está destinando mais de R$ 8 milhões para a construção de quatro UBS. Os recursos estão divididos da seguinte forma: para São João das Missões são cerca de R$ 4 milhões e, para Manga e São Romão, são, aproximadamente, R$ 2 milhões para cada localidade.

Na área de atuação da GRS de Pirapora, os investimentos na construção de duas UBSs serão superiores a R$ 4 milhões e contemplam os municípios de Buritizeiro e Várzea da Palma.

Em abril deste ano, o Ministério da Saúde lançou os novos modelos de Unidades Básicas de Saúde. Os projetos apresentam ambientes de trabalho otimizados, visando aprimorar os atendimentos de usuários do Sistema Único de Saúde.

Equipamentos
O coordenador de Redes de Atenção à Saúde na SRS Montes Claros, João Alves Pereira, explica que, para o custeio da Rede de Atenção Psicossocial, a Resolução 9.522, publicada no dia 15 de maio pela SES-MG, está disponibilizando mais de R$ 28 milhões para o custeio de 55 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Serviços Residenciais Terapêuticos em várias regiões do estado.

No Norte de Minas, o município de Salinas receberá investimento de R$ 1,6 milhão para o custeio de um Caps AD III. Outros R$ 305 mil são destinados a Montes Claros para o custeio de um Serviço Residencial Terapêutico Tipo I.

Já por meio de dez portarias publicadas em maio e junho pelo Ministério da Saúde, 14 municípios do Norte de Minas estão sendo contemplados com a disponibilização de recursos superiores a R$ 5,1 milhões para a compra de equipamentos para serviços de saúde.

Na área de jurisdição da SRS Montes Claros, o investimento previsto é superior a R$ 3,3 milhões, divididos da seguinte forma: Salinas (R$ 1,6 milhão); Montes Claros (R$ 505 mil); São João do Paraíso (R$ 320,8 mil); Mato Verde (R$ 306,1 mil); Capitão Enéas (R$ 290 mil); Curral de Dentro (R$ 199,9 mil) e Taiobeiras (R$ 169,7 mil).

Para sete municípios da GRS de Januária estão sendo alocados mais de R$ 1,7 milhão contemplando as seguintes localidades: Bonito de Minas (R$ 459,9 mil); Montalvânia (R$ 386,8 mil); Cônego Marinho (R$ 258,5 mil); Juvenília (R$ 255 mil); Itacarambi (R$ 199,8 mil) e Varzelândia (R$ 132,3 mil) e Manga (R$ 92,2 mil).

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 18:39:39 +0000
Macro Sudeste realiza oficina de atualização dos Planos de Ação Regional das Redes de Atenção à Saúde https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20018-macro-sudeste-realiza-oficina-de-atualizacao-dos-planos-de-acao-regional-das-redes-de-atencao-a-saude https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20018-macro-sudeste-realiza-oficina-de-atualizacao-dos-planos-de-acao-regional-das-redes-de-atencao-a-saude

Foi na Regional de Juiz de Fora, nos dias 11 e 12/6, a oficina de atualização dos Planos de Ação Regional das Redes de Atenção à Saúde da Macrorregião Sudeste, compostas pelas Unidades Regionais de Saúde (URS) de Juiz de Fora, Manhuaçu, Leopoldina e Ubá. O evento, acordado na 192ª reunião ordinária da CIB Macro Sudeste de fevereiro deste ano, ocorreu devido a uma necessidade de atualização e revisão dos dispositivos das Redes de Atenção à Saúde, sejam elas: saúde bucal, urgência e emergência, atenção psicossocial e cuidados à pessoa com deficiência da macrorregião de Saúde Sudeste.

A oficina foi realizada no auditório da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora e contou com a participação dos representantes das secretarias municipais de saúde da macro Sudeste, bem como dirigentes, coordenadores e técnicos das Unidades Regionais de Saúde (URSs).

14.06.2024-Redes de Atenção à Saúde 2 - Divulgação SRS Juiz de Fora

Para o superintendente regional de Saúde de Juiz de Fora, Renan Guimarães de Oliveira, ressaltou a importância do trabalho para a atualização das Redes de Atenção à Saúde. “A expectativa é que essa oficina gere valor em saúde, para que consigamos promover o acesso dos usuários do Sistema Único de saúde (SUS) na ponta dos serviços” disse.

A relevância do momento para discussão de todas as redes foi pontuada pelo superintendente regional de Saúde de Manhuaçu, Victor Carvalho Vieira.. “ Queremos fazer com que os serviços cheguem para os usuários da ponta nos locais mais longínquos. Esse é o nosso grande desafio na política de saúde pública”, ponderou.

Para o Gerente Regional de Saúde de Ubá, Franklin Leandro Neto, é importante a presença dos gestores e técnicos, pois a oficina é fundamental para os usuários do SUS. “Essas redes são muito dinâmicas, então esse processo de atualização é muito necessário e recorrente conforme as necessidades e realidades” disse.

14.06.2024-Redes de Atenção à Saúde 3 - Divulgação SRS Juiz de Fora

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) Regional de Juiz de Fora, Eder Sousa Santos, observou a importância da construção da atualização dos planos de ação em conjunto com as regionais e, principalmente, com a presença dos gestores municipais. “Os gestores, quando presentes nestes eventos, nos ajudam muito, pois têm uma visão diferenciada e, com isso, ajudam seus técnicos também” relatou.

As oficinas
A Rede de Atenção à Saúde Bucal foi a primeira rede a ser apresentada e discutida no encontro que contou com a presença da Coordenadora de Saúde Bucal e ações integradas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Jacqueline Silva Santos.

A coordenadora ressaltou a importância da Rede de Atenção à Saúde Bucal, por ser uma rede potente, que independente do gênero, da raça, da etnia, se é livre, se é privado de liberdade, se tem deficiência ou se não tem, todos utilizam o serviço, então precisa ser considerada. “Os serviços existem, porque há pessoas que demandam por eles. Então temos os pontos de atenção e temos o modelo de atenção às condições crônicas que buscamos tratar na saúde bucal. Precisamos identificar essa população e estratificar o risco dessa população, ampliando e qualificando o acesso dessa população aos serviços e ações de saúde bucal ", esclareceu.

As Regionais de Saúde de Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina e Manhuaçu apresentaram as propostas encaminhadas pelas oficinas regionais que foram discutidas e validadas para a atualização da Rede de Atenção à Saúde Bucal.

A Rede de Atenção às Urgências (RUE) e Emergências da macrorregião de Saúde Sudeste, foi a segunda rede a ser apresentada. As Regionais de Saúde de Juiz de Fora, Manhuaçu, Leopoldina e Ubá apresentaram os componentes da Rede, os dispositivos da RUE, a grade de referência, a atual rede assistencial hospitalar, dentre outras temáticas relacionadas à Rede. Após as apresentações das propostas encaminhadas, ocorreu a discussão e validação pelos presentes.

No segundo dia da oficina, foram apresentadas e discutidas a Rede de Atenção Psicossocial e a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência. Na Rede de Atenção Psicossocial, foi apresentado pelas Regionais de Saúde da macro Sudeste um estudo de revisão do plano de ação, com temas sobre a rede atual, a rede pactuada, os dispositivos no Plano de Ação Regional (PAR) na Rede de Atenção Psicossocial (Raps), os vazios assistenciais observados na Raps de Juiz de Fora e região e o fluxo de urgência e emergência na saúde mental. As unidades regionais apresentaram também uma contextualização da Política Estadual de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (PSMAD), desde a instituição da política através da resolução SES/MG nº 5461, de 19 de outubro de 2016, das portarias ministeriais e notas técnicas da SES-MG.

14.06.2024-Redes de Atenção à Saúde 4 - Divulgação SRS Juiz de Fora

Sergio Almeida, usuário da Raps do município de Juiz de Fora, fez uma pintura ao vivo durante a Oficina do PAR da Raps. Ele começou com uma tela em branco e foi evoluindo até a pintura final. O objetivo foi demonstrar o poder dos serviços da Raps no cuidado em Saúde Mental para os territórios.

O ciclo das oficinas foi finalizado com a apresentação, pelas unidades regionais, da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), abordando a abrangência no território, o atual cenário na macro Sudeste, as novas propositivas e os desafios encontrados na rede.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 18:14:58 +0000
Regional de Saúde de Governador Valadares promove reunião técnica sobre a estratégia Amamenta e Alimenta Brasil https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20017-srs-de-governador-valadares-promove-reuniao-tecnica-sobre-a-estrategia-amamenta-e-alimenta-brasil-com-foco-na-promocao-da-saude-infantil https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20017-srs-de-governador-valadares-promove-reuniao-tecnica-sobre-a-estrategia-amamenta-e-alimenta-brasil-com-foco-na-promocao-da-saude-infantil

Nos dias 11 e 12/6, foi realizada na Superintendência Regional de Saúde (SRS) Governador Valadares a reunião técnica sobre a estratégia Amamenta e Alimenta Brasil. A ação da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde, mobilizada pela equipe da Atenção Primária e Materno-Infantil, foi direcionada aos profissionais designados para se tornarem tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, incluindo enfermeiros e nutricionistas.

A agenda reuniu profissionais de saúde de toda a região Leste de Minas Gerais para discutir e fortalecer ações voltadas à promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável.

Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil com foco na promoção da saúde infantil

O território apresenta fragilidades quanto a Mortalidade Materna e Infantil, sendo esta, uma estratégia relevante para impactar este resultado. Além disso, a pandemia de covid-19 trouxe desafios significativos, interrompendo a continuidade e a efetiva implementação do Amamenta e Alimenta Brasil. A reunião buscou abordar a lacuna existente em muitos municípios que ainda carecem de tutores qualificados mobilizando soluções para capacitar novos tutores e revitalizar as ações de promoção da saúde infantil.

Samira Brito Viana, referência técnica de Promoção da Saúde da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde da SRS Governador Valadares, ressalta a importância dos encontros da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que oferecem uma plataforma para a troca de experiências entre profissionais de saúde. Esses encontros são fundamentais para a capacitação contínua, atualização de conhecimentos e alinhamento das práticas de trabalho, promovendo a saúde materno-infantil. Eles facilitam o desenvolvimento de políticas eficazes de nutrição infantil, contribuindo para o bem-estar das crianças e suas famílias.

A Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil é uma iniciativa essencial que visa promover a saúde e o bem-estar das crianças desde os primeiros dias de vida até a infância. O objetivo é incentivar a amamentação e a alimentação complementar saudável, garantindo um desenvolvimento adequado e também visando a prevenção de doenças.

Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil com foco na promoção da saúde infantil

Análises detalhadas do cenário de aleitamento materno e alimentação complementar na macrorregião de Saúde Leste que foram realizadas durante este encontro permitiram compreender os desafios e oportunidades nos municípios da região, fornecendo uma base sólida para planejar intervenções eficazes. As apresentações foram realizadas utilizando metodologias ativas, promovendo a interação dos participantes, o debate e a troca de experiências, de forma a ajudar na identificação de estratégias eficazes para a implementação das políticas de promoção da amamentação e alimentação saudável.

Graciele Geralda Battistin, enfermeira da Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Santa Rita do Itueto, ao compartilhar sua experiência durante a reunião técnica, destacou a importância do curso, enfatizando que, embora o tema seja comum nas unidades de saúde, muitas mães ainda enfrentam dificuldades, como a introdução inadequada de alimentos antes do tempo certo e a falta de valorização da maternidade. Para a enfermeira, resgatar e reforçar o conhecimento sobre aleitamento materno é essencial, pois contribui para a redução da mortalidade infantil e a prevenção de doenças agudas e crônicas em crianças.

Com a realização da reunião, a expectativa é aumentar o número de tutores capacitados. Dispondo de mais profissionais qualificados, a estratégia poderá ser implementada de forma mais ampla e eficaz, chegando às 245 equipes de Saúde da Família da região.

Durante a reunião técnica, foi discutida a possibilidade de expansão das oficinas de trabalho relacionadas à estratégia de amamentação e alimentação complementar que são realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de forma a beneficiar um maior número de famílias.

Por meio do apoio e incentivo às mães, espera-se um aumento nos índices de amamentação, promovendo a saúde e o desenvolvimento saudável das crianças, de maneira que, eventualmente, cada município elabore um plano de ação abrangente sobre aleitamento materno e alimentação complementar, assegurando a continuidade e a eficácia das ações de promoção da saúde infantil.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 17:24:01 +0000
Rede de Atenção Psicossocial: Uberlândia e região discutem cuidado integral https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20016-rede-de-atencao-psicossocial-uberlandia-e-regiao-discutem-cuidado-integral https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20016-rede-de-atencao-psicossocial-uberlandia-e-regiao-discutem-cuidado-integral

Com o objetivo de discutir o atendimento humanizado e integral na Rede de Atenção Psicossocial (Raps) para os pacientes na Atenção Primária à Saúde (APS), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e nos hospitais gerais que possuem leitos de saúde mental habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia, promoveu uma reunião nesta quinta-feira, 13/6, para o alinhamento com as equipes municipais e hospitalares.

O encontro contou com a participação de diretores, gestores e profissionais da saúde como médicos psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais dos diferentes pontos de atenção que articulam o atendimento dos pacientes da saúde mental e que também articulam o cuidado com outros órgãos e pessoas físicas, como a Secretaria Municipal de Assistência Social e familiares.

Reunião Raps Uberlândia

A referência técnica regional da Atenção Psicossocial, Maria Lúcia dos Reis, explica que a reunião visa esclarecer questões internas e externas às instituições. “Este primeiro encontro alinha as gestões municipais e hospitalares no atendimento e internação dos pacientes, além de capacitar as equipes para transformar a vida do paciente”, disse a referência.

Ela ressaltou ainda sobre a necessidade de reduzir o tempo de internação e oferecer a medicação pelo SUS local. “É necessário haver o envolvimento dos familiares no processo de alta e o referenciamento do paciente no Caps e na Atenção Primária, bem como disponibilizar os medicamentos mais utilizados nos tratamentos na Relação Municipal de Medicamentos Especiais (Remume)”, finalizou Reis.

Reunião Raps Uberlândia - parte hospitalar

O paciente da Raps deve ser olhado em sua integralidade. Rosana Gervásio, referência técnica em Urgência e Emergência da SRS Uberlândia, deu um exemplo de como deve ser feito o preenchimento da solicitação no SUSFácil, que é o Sistema Informatizado de Regulação Estadual que controla a transferência e o atendimento de pacientes conforme as vagas disponíveis e o atendimento demandado, para a média e alta complexidade nos hospitais da região. “Se o paciente da Raps é hipertenso, cardíaco ou mesmo esteja com dengue grave, a solicitação de transferência nestes casos não requer demandar leito de saúde mental e sim leito clínico para tratar o sintoma grave na especialidade correta, com o suporte da equipe de saúde mental”, exemplificou Gervásio.

Ao longo das discussões, foram destacadas a importância dos hospitais em atualizar o Projeto Terapêutico Singular (PTS) e o Projeto Terapêutico Institucional (PTI), bem como a participação intensiva da equipe multiprofissional para otimizar os serviços e melhoria do cuidado na Rede.

Serviços voltados para a humanização dos pacientes
A Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio é referência para os municípios vizinhos e possui atualmente 15 leitos de saúde mental habilitados pelo Sistema Único de Saúde. A assistente social da instituição, Mariana de Freitas, destaca as atividades promovidas quando a pessoa está sob cuidados hospitalares. “Na Santa Casa a equipe, além de tratar de forma medicamentosa, busca acrescentar oficinas terapêuticas como pintura em panos, roda de conversa literária e música”, disse a assistente social.

O Caps I da região mais recente é o de Nova Ponte, que foi habilitado pelo Ministério da Saúde em 2021 e atende a população própria. Atualmente, possui 110 pacientes cadastrados. Kelly Fernandes, coordenadora do Caps, explica que a unidade do município trabalha de forma integrada com a Atenção Primária. “Os pacientes que frequentam o Caps são engajados nos tratamentos, oficinas terapêuticas, rodas de conversa e artesanato. As famílias também contribuem para essa rede de apoio e o referenciamento na Unidade de Saúde.”

Fernandes complementa que as atividades no Centro são adaptadas às necessidades e as reuniões regionais proporcionam trocas de experiências. “As reuniões com os hospitais e demais municípios na Superintendência Regional ampliam a visão e o olhar do serviço que cada hospital e cidade fazem. Permite uma compreensão maior da rede interna e como os outros profissionais complementam o tratamento dos paciente”.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 16:48:03 +0000
Arboviroses: Regional de Montes Claros apresenta a subsecretários a integração de ACS e ACEs em Verdelândia https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20015-arboviroses-regional-de-montes-claros-apresenta-a-subsecretarios-a-integracao-de-acs-e-aces-em-verdelandia https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20015-arboviroses-regional-de-montes-claros-apresenta-a-subsecretarios-a-integracao-de-acs-e-aces-em-verdelandia

 

O trabalho piloto que a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros está implementando em Verdelândia sobre a integração das ações de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) com os Agentes de Controle de Endemias (ACEs), visando a obtenção de maior eficácia no controle das arboviroses (dengue, febre chikungunya, zika vírus e febre amarela), será apresentado para as demais Unidades Regionais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Neste ano, Verdelândia foi o único município da macrorregião de Saúde Norte que obteve baixa incidência de transmissão de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Nesta quinta-feira, 13 de junho, os resultados foram apresentados em Montes Claros pelas coordenadorias de Vigilância Epidemiológica e de Saúde aos subsecretários de Regionalização e de Vigilância em Saúde da SES-MG, Darlan Venâncio Thomaz Pereira e Eduardo Campos Prosdocimi, respectivamente. Na oportunidade a superintendente regional de Saúde de Montes Claros, Dhyeime Thauanne Pereira Marques, destacou que a experiência do trabalho realizado em Verdelândia “evidencia que a efetiva integração das atividades dos ACS e ACE possibilita aos municípios potencializar os serviços de Vigilância Epidemiológica e de Saúde, proporcionando com isso melhores resultados no controle das endemias”.

Apresentação trabalho Verdelândia

Por sua vez, a coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS, Agna Soares da Silva Menezes, lembrou que sem a necessidade de alocação de novos recursos financeiros, em Verdelândia os resultados alcançados com a integração dos trabalhos dos agentes comunitários de saúde e de endemias reforçam a eficácia da iniciativa. “Isso porque, mesmo durante o pico de epidemia de dengue ocorrido neste ano no estado, o município manteve a situação sob controle ao contrário de outras localidades que atingiram taxas de incidência de arboviroses bastante elevadas”.

As ações implementadas em Verdelândia pelas referências técnicas da SRS, Valdemar Rodrigues dos Anjos e Bartolomeu Teixeira Lopes, consistem na atuação dos agentes comunitários de saúde e de endemias trabalhando em áreas divididas por quarteirões e não por ruas. As capacitações dos agentes são realizadas em conjunto, a fim de que todos compartilhem os mesmos conhecimentos e entendam as especificidades de cada área.

“Com isso, além das atividades de acompanhamento das condições de saúde da população, durante visitas domiciliares os agentes comunitários de saúde também são capacitados para identificar nas residências potenciais focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti ou outras situações que colocam em risco a saúde da população. Por meio da troca de mensagens em grupos de WhatsApp, os agentes comunitários de saúde repassam informações para os agentes de controle de endemias sobre os problemas identificados em determinada residência, agilizando, com isso, a realização de vistorias em curto espaço de tempo.

Reunião do subsecretário de Regionalização da SES-MG, Darlan Pereira, com coordenadores da SRS Montes Claros

 

Políticas públicas
Ao destacar a importância do trabalho e dos resultados obtidos em Verdelândia, o subsecretário de Regionalização, Darlan Pereira, observou que “a experiência obtida pela Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros evidencia a importância do envolvimento das unidades regionais na construção e definição de políticas públicas de saúde, juntamente com as demais equipes técnicas do nível central da SES-MG”.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Prosdocimi, sugeriu que a experiência obtida pela SRS em Verdelândia seja apresentada para os demais dirigentes regionais da SES-MG e coordenadores de Vigilância Epidemiológica e de Saúde, a fim de que a iniciativa seja difundida em todo o estado.

Reunião com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, com equipes da Vigilâncias Epidemiológicas e de Saúde - Pedro Ricardo

 Na oportunidade, o subsecretário reforçou que “a participação das unidades regionais desde o início na definição e construção de políticas públicas de saúde potencializa o alcance de resultados positivos, levando em conta o conhecimento das realidades e necessidades regionais. Fazer um feijão com arroz bem feito é melhor do que ideias mirabolantes”, concluiu.

Reuniões
Ainda na SRS Montes Claros, Eduardo Prosdocimi participou de reunião com os servidores das coordenadorias de Vigilância Sanitária, Epidemiológica e de Saúde, oportunidade na qual foram abordados vários assuntos referentes aos trabalhos executados no Norte de Minas.

Já Darlan Pereira participou, na parte da manhã, do encerramento da 1ª Oficina de Qualificação das Comissões Macrorregionais de Acompanhamento, encerrada nesta quinta-feira (13/6), envolvendo dirigentes e técnicos das Gerências e Superintendências Regionais de Saúde de Montes Claros, Diamantina, Januária e Pirapora. À tarde o subsecretário se reuniu com coordenadores das equipes técnicas da SRS de Montes Claros.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 14:12:04 +0000
Minas prorroga Campanha de Vacinação contra Poliomielite https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20014-minas-prorroga-campanha-de-vacinacao-contra-poliomielite https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20014-minas-prorroga-campanha-de-vacinacao-contra-poliomielite

A Campanha contra a Poliomielite continua em Minas Gerais até o dia 30 de junho, com o objetivo de atingir a meta de imunizar 95% do público alvo, que são 826.581 mineirinhos menores de cinco anos. 

A imunização é a única forma de prevenir a doença que pode causar a paralisia infantil. As crianças menores de 1 ano de idade deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para o esquema primário (três doses da vacina inativada poliomielite - VIP, administrada via intramuscular), e as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido o esquema primário com VIP.

Foto: Riza Ashari/Getty Images

A vacina contra a poliomielite está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os adultos devem levar os pequenos munidos do cartão de vacinação.

“Vamos prorrogar em todo o estado e orientamos aos municípios que estendam os horários de vacinação, que realizem ações extramuros em praças, escolas e outros locais públicos, para que todos os pais e responsáveis possam levar seus filhos”, reforça o subsecretário de Vigilância em Saúde de Minas Gerais, Eduardo Prosdocimi.

O subsecretário alerta para a importância da vacinação contra a doença. “A vacina é segura e a única forma de prevenção contra a poliomielite. Há mais de 30 anos não temos casos da doença e isso só foi possível com a vacinação”, destaca. “Não podemos correr o risco de expor nossas crianças a esse vírus novamente”, adverte ele.  

O último caso de poliomielite no Brasil foi em 1989, e o país foi certificado livre do poliovírus selvagem em 1994. Mas, em 2023, foi classificado como de alto risco para reintrodução do vírus e, por isso, a vacinação é crucial.

Cobertura vacinal acumulada

A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário de rotina do Programa Nacional de Imunização (PNI), é gratuita e está disponível durante o ano todo.

Em Minas Gerais, a cobertura vacinal acumulada contra a poliomielite está abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de, no mínimo, 95% do público alvo. 

Segundo dados do órgão federal, a cobertura desse imunizante no estado, em 2023, foi de 87,88% em menores de um ano, e de 81,58% em crianças com um ano de idade. Já em 2024, no período de janeiro a março, foi de 88,39%, em crianças menores de um ano de idade, e de 81,97%, em crianças com um ano de idade.

Poliomielite

A poliomielite, conhecida como paralisia infantil, é uma doença altamente infecciosa, causada pelo polivírus, que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia total em questão de horas. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, principalmente por meio da via fecal-oral ou, menos frequentemente, por um veículo comum (por exemplo, água ou alimentos contaminados) e multiplica-se no intestino.

Para mais informações, acesse www.saude.mg.gov.br/vacinamaisminas/polio.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 12:13:58 +0000
Municípios da SRS Varginha estão empenhados em ampliar a vacinação contra a poliomielite https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20013-municipios-da-srs-varginha-estao-empenhados-na-fase-final-de-vacinacao-contra-poliomielite https://saude.mg.gov.br/gestor/manuais-do-governo/stories/20013-municipios-da-srs-varginha-estao-empenhados-na-fase-final-de-vacinacao-contra-poliomielite

Os 50 municípios que compõem a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha reportaram para a regional a aplicação de mais de 5.200 doses da vacina contra a poliomielite apenas na ação do Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite, realizado em 8/6. A campanha continua e, apoiados pela SRS Varginha, os municípios estão empenhados em mobilizar pais e responsáveis para a vacinação das crianças.

A campanha nacional foi iniciada em 27/5 e tem o prazo de encerramento previsto para 14/6. O público-alvo são todas as crianças menores de 5 anos e o objetivo da vacinação é ampliar a cobertura vacinal, reduzindo o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) é que todos os municípios imunizem ao menos 95% dessas crianças.
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A cobertura vacinal da poliomielite no Brasil registrou quedas recentes, passando de 98,29% em 2015, para 71,04% em 2021, por exemplo, como mostram os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (PNI). Em 2023, o percentual de cobertura vacinal atingido no país foi de 84,63%, conforme a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

“Pelo calendário nacional de vacinação da criança, a vacina contra a poliomielite é aplicada de forma injetável, Vacina Inativada contra a Pólio (VIP) aos dois, quatro e seis meses de idade. Já a Vacina Oral contra a Pólio (VOP) é feita aos 15 meses e aos quatro anos de idade, mas na campanha é aplicada de forma indiscriminada para crianças a partir de um ano, que já tinham esquema completo com essas três doses de VIP”, detalhou Poliana Pereira, referência técnica de Imunização da SRS Varginha. A poliomielite pode causar paralisia infantil.

Na Regional de Saúde de Varginha, além dos atendimentos convencionais nas salas de vacinação, foi disponibilizado um horário diferenciado, vacinação extramuros e o Dia D, realizado no sábado, 8/6. Para mobilizar o público, houve sala de vacina que aproveitou o tema das festas juninas na decoração, incluindo até mesmo as comidas típicas.

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Banco de notícias Fri, 14 Jun 2024 09:56:43 +0000