Representantes dos 29 Núcleos Municipais de Vigilância Epidemiológica, da Regional de Saúde de Itabira participaram na última quinta-feira, (05/12), de uma reunião técnica para consolidar as ações de controle das Arboviroses e de Mobilização Social em Saúde.

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A reunião foi coordenada por Marcelo Barbosa Motta, da vigilância epidemiológica da regional e teve como objetivo discutir com as referências técnicas de vigilância as ações de controle do Aedes aegypti, prevenção e manejo clínico das Arboviroses (dengue, zika e chikungunya) na Atenção Primária à Saúde e no âmbito da vigilância em saúde.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), até a primeira semana de dezembro de 2019, foram notificados casos de dengue, chikungunya e zika em doze municípios de nossa região de saúde. Infelizmente os dados são consistentes e importantes para definir as ações que queremos desenvolver para combater o mosquito. A população precisa saber que a dengue está presente. “É urgente que pensemos, em parceria com a comunidade, em alternativas para revertermos esse quadro, não permitindo que o número de casos aumente”, destacou Motta.

Uma das estratégias de bloqueio relacionadas à proliferação do mosquito Aedes aegypti, bem como discutir ações de prevenção da dengue previstas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é a de intensificar a mobilização social em saúde que trabalha a educação em saúde nas comunidades e a participação da população no trabalho diário de combate ao mosquito em suas residências. “O trabalho da mobilização é extremamente importante, porque os focos da dengue estão prevalentemente dentro dos domicílios e é a população quem mais nos ajuda na eliminação deles”, comentou a referência de mobilização da Regional de Itabira, Darliéte Martins.

A diretora Maria Aparecida de Oliveira destacou que é preciso instituir ações de prevenção rotineiramente. “Não temos que pensar nas Arboviroses apenas no período de chuvas, mas durante todo o ano, através de atitudes simples, como o descarte adequado do lixo e a limpeza de terrenos e caixas d’água, eliminando potenciais criadouros de mosquitos contando com o incondicional apoio da população nas ações de controle e eliminação dos focos”, enfatizou a diretora.

Por Regional de Saúde de Itabira

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