Envolvendo a participação de representantes de 30 maternidades que atendem demandas de 86 municípios que integram a região ampliada de saúde do Norte de Minas, segunda-feira, dia 11/02, Montes Claros sediará a realização do I Seminário Materno Infantil da Região Macronorte. Com o tema “Boas Práticas para o Parto Seguro e Nascimento Saudável”, o evento também destacará as ações voltadas para o funcionamento da rede de atenção à violência contra a mulher.

O Seminário começará às 13 horas, no auditório da Faculdade Santo Agostinho, no bairro JK. Os trabalhos estão sendo coordenados pelo Grupo representante do Projeto ApiceON - Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia, que é composto por representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, Hospital Universitário Clemente de Faria e Santa Casa Casa e outras instituições convidadas, entre elas o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro.

O Seminário terá como público alvo enfermeiros, médicos e alunos residentes da rede de assistência materno-infantil do Norte de Minas, além de funcionários das maternidades e das equipes de atenção primária à saúde dos municípios que integram a região macronorte.

Créditos: Juliana Xavier (IFF/Fiocruz)

O superintendente regional de saúde de Montes Claros, Denílson Paranhos Costa, destaca a importância da realização do Seminário levando-se em conta que, “através do Projeto ApiceON e do trabalho conjunto com as maternidades e municípios, teremos condições de avançarmos na melhoria da assistência prestada às gestantes e aos recém-nascidos, bem como investirmos em ações voltadas para a prevenção e/ou acolhimento das mulheres vítimas de violência”, explica.

Implementado desde 2017 pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais – (UFMG), o Projeto ApiceON – Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia é uma iniciativa do Ministério da Saúde e está presente em todos os estados. O projeto propõe a qualificação de profissionais nos campos de atenção e cuidado ao parto e nascimento; planejamento reprodutivo; atenção à mulher em situações de violência; abortamento e aborto legal, incorporando um modelo assistencial com práticas baseadas em evidências científicas, humanização, segurança e garantia de direitos.

Por Pedro Costa