A Regional de Saúde de Pouso Alegre realizou, nesta quarta-feira (07/11), uma reunião técnica para o planejamento das ações de controle das Arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya) e Febre Amarela, visando o período sazonal 2018/2019. Foram discutidas diversas pautas relacionadas à Vigilância, fluxos assistênciais, controle vetorial e ações de prevenção para subsidiar a elaboração dos planos de contingência municipais, com o objetivo de alinhamento técnico entre os profissionais municipais.

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Nessa reunião os participantes municipais puderam esclarecer dúvidas, trocar experiências e atualizarem-se quanto às diretrizes da SES-MG para o próximo período sazonal. “Esperamos que os assuntos abordados sejam replicados no município, entre profissionais da Epidemiologia, Atenção Primária, hospitais, controle vetorial, gestores municipais e que as informações sejam úteis para o planejamento das ações de prevenção desses agravos e contenção de epidemias”, pontuou a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Patrícia Coutinho.

Sediada no auditório da Superintendência, a reunião contou com a presença dos coordenadores municipais de Epidemiologia e Atenção Primária dos 53 municípios que fazem parte da Regional de Saúde, assim como representantes dos vários eixos do programa de Controle da Arboviroses: gestão regional, vigilância epidemiológica/laboratorial, controle vetorial, assistência, comunicação e mobilização social.

“A integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Primária é condição essencial para o alcance dos resultados no planejamento ao enfrentamento das arboviroses. Dessa forma, é fundamental que cada profissional saiba identificar essas oportunidades e realizar mudanças nos processos de trabalho no sentido de permitir que essa integração ocorra”, explicou uma das palestrantes, Izabella Veloso, coordenadora do Núcleo de Atenção Primária à Saúde – NAPRIS.

Segundo Aparecida de Fátima Silva de Carvalho, gerente da Vigilância em Saúde da Prefeitura de Andradas e participante da reunião, “é muito importante nós alinharmos as ações. Principalmente aqui na Regional de Saúde nós ficamos sabendo de todo o contexto epidemiológico a nível estadual e também de nossa região. Levamos para nossos municípios todas as orientações que recebemos aqui, para que tentemos implantá-las. Para nós, é muito importante recebermos essas diretrizes e todo esse conhecimento”, apontou.

Por Adriano Barros