A Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador (NUVEAST) realizou na última quinta-feira, 28/06, no auditório do UnilesteMG, capacitação sobre a Vigilância de Violências. O curso foi direcionado para as referências técnicas municipais de Vigilância Epidemiológica, Conselheiros Tutelares e Representantes das Secretarias Municipais de Assistência Social dos 35 municípios que compõem a Região de Saúde do Território Vale do Aço.

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De acordo com a Referência Técnica em Vigilância de Violências da Regional de Saúde, Aline Santos, o Ministério da Saúde reconheceu que as violências e os acidentes exercem grande impacto social e econômico na saúde pública. Devido a isso implantou por meio da Portaria MS/GM nº 1.356, de 23 de junho de 2006, o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), constituído pela Vigilância de violência interpessoal e autoprovocada do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (VIVA/SINAN) e Vigilância de violências e acidentes em unidades de urgência e emergência (VIVA Inquérito).

Durante a capacitação foi abordada a vigilância de violência interpessoal e autoprovocada e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (VIVA/SINAN), com orientações sobre o preenchimento adequado da ficha. A capacitação abordou também as mudanças na ficha de notificação de violências, como a inclusão de novos campos que informam a motivação das mesmas, além da identidade de gênero e orientação sexual. “Os profissionais foram ainda orientados sobre a necessidade de estruturação de uma rede intersetorial de atendimento às vítimas de violência, a fim de fazer os encaminhamentos necessários e garantir o atendimento integral”, ressaltou Aline.

A referência técnica em Saúde do Trabalhador da Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, Michelle Cristina Batista e Silva, destacou que “ao atender uma vítima de violência na atenção primária, nos centros de referência de assistência social ou no conselho tutelar, deverá ser realizado o preenchimento da ficha de notificação do Ministério da Saúde, que tem por objetivo conhecer a magnitude e a gravidade das violências por meio da produção e difusão de informações epidemiológicas e definir políticas públicas de enfrentamento como estratégias e ações de intervenção, prevenção, atenção e proteção às pessoas em situação de violência”, finalizou.

Por Flávio A. R. Samuel