A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o Ministério da Saúde realizam, entre os dias 2 e 6 de setembro, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, uma capacitação em Inspeção Sanitária de Sistemas de Abastecimento de Água. O evento, que é voltado às referências técnicas das Regionais de Saúde que executam ações de inspeção sanitária em sua rotina, é ministrado por colaboradores e técnicos do Ministério da Saúde.

A capacitação tem como objetivo padronizar as ações de inspeção sanitária, realizadas no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIAGUA), no território de Minas Gerais, além de proporcionar um espaço de discussão, alinhamento e melhoria nos processos de trabalho.

Créditos: Marcus Ferreira

“A vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano consiste no conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e às normas estabelecidas na legislação vigente, bem como avaliar os riscos para saúde humana”, afirma a coordenadora de Vigilância dos Fatores de Risco Não Biológicos da SES-MG, Michelle Souza Costa.

Inspeção Sanitária e abastecimento de água

A inspeção sanitária tem como objetivo avaliar, in loco, cada etapa ou unidade do processo de produção, fornecimento e consumo de água, bem como identificar possíveis fatores de risco. As ações dessa inspeção consistem em verificações nas fontes de água e de todas as instalações e equipamentos de um sistema, ou solução, de abastecimento, bem como as condições e procedimentos de operação e manutenção. Dessa forma, visa avaliar a suficiência de todos os componentes envolvidos para produzir e fornecer, sob condições seguras, água para consumo humano. “As inspeções sanitárias permitem, com maior detalhamento, a identificação de pontos críticos de sistemas e demais soluções de abastecimento de água e fatores de risco ou perigos que possam interferir negativamente na qualidade da água para o consumo humano”, conclui Michelle.

Por Paula Gargiulo

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