No levantamento de índice realizado no mês de outubro (dados preliminares), 819 municípios enviaram informações, dos quais: 60 (7,3%) estão em situação de risco para ocorrência de surto, 288 (35,1%) estão em situação de alerta e 471 (57,5%) em situação satisfatória.

Os criadouros do Aedes foram agrupados em depósitos de água, depósitos domiciliares e lixo. Os depósitos de água foram identificados como criadouros predominantes em 226 municípios, os depósitos domiciliares em 145 municípios e o lixo em 132. Municípios sem depósitos encontrados ou sem informações totalizaram 241 e municípios com mais de um depósito predominante, 75. Vale destacar que foram encontrados foco do Aedes em depósitos de água em 462 municípios; 394 municípios apresentaram focos em depósitos domiciliares e 361 municípios no lixo.

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) são métodos de amostragem e mapeamento dos índices de infestação por Aedes aegypti e Aedes albopictus.

O LIRAa e o Levantamento de Índice Amostral LIA foram desenvolvidos em 2002, para atender à necessidade dos gestores e profissionais que operacionalizam o controle das arboviroses de dispor de informações entomológicas em um ponto no tempo (antes do início do verão) antecedendo o período de maior transmissão, com vistas ao fortalecimento das ações de combate vetorial nas áreas de maior risco.

Trata-se, fundamentalmente, de um método de amostragem que tem como objetivo principal a obtenção de indicadores entomológicos, de maneira rápida. O LIRAa/LIA são métodos de amostragem e mapeamento dos índices de infestação por Aedes aegypti e Aedes albopictus. Estes levantamentos permitem a identificação dos criadouros predominantes e a situação de infestação dos municípios que o realizaram. Os índices até 0,9% indicam condições satisfatórias, entre 1% e 3,9%, situação de alerta e índices superiores a 4%, risco de surto.

» Clique aqui e acesse os dados preliminares do LIRAa de outubro de 2018.

» Clique aqui e acesse o último informe epidemiológico das doenças transmitidas pelo Aedes.

 

 

Por Jornalismo SES-MG