Entre os dias 22 e 24 de outubro, a diretora-geral da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), Lenira Maia, participou do seminário de avaliação dos Cursos de Formação em Saúde Pública e da Reunião Ampliada da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), no Rio de Janeiro (RJ).

A atividade contou com a participação de representantes das 10 Instituições Formadoras, da RedEscola e do Ministério da Saúde, que desenvolve o projeto “Nova formação em Saúde Pública”, que desde 2015 já formou 545 novos sanitaristas nas 5 regiões do país e mais de 60 estão em processo de formação.

Segundo Lenira, a Escola que é integrante da Rede, tem o papel de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolvendo ações educacionais e produzindo conhecimento no âmbito da Educação em Saúde. “Qualificar a força de trabalho no SUS é primordial para mantermos os direitos da população no acesso aos serviços púbicos de saúde. Na Escola, nossa especialização em saúde pública tem um amplo projeto pedagógico, um conteúdo programático diversificado e leva em consideração as características e necessidades de cada região de saúde de Minas Gerais”, diz.

Desafio

De acordo com a Secretaria Técnica Executiva da RedEscola, Rosa Souza, que também coordena o projeto nacionalmente, o processo de formação de novos sanitaristas está sendo positivo. “A meta do projeto é formar 600 sanitaristas até dezembro de 2018, em duas turmas de especialização por escola participante.

Até o momento, já são 545 profissionais formados, e 68 em processo de formação. Alguns Estados, como Tocantins, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Acre, ultrapassaram a meta e formaram mais de 60 alunos nas duas turmas. Mais de 5.800 pessoas se inscreveram em todo o Brasil para os cursos realizados no âmbito deste projeto”, alegra-se.

Protagonismo

Rosa Souza diz ainda que a atuação da ESP-MG tem sido pujante nos últimos anos, ratificando o seu interesse e sua disponibilidade para o trabalho articulado em âmbito nacional. “Sua atuação tem sido sempre no sentido de priorizar uma formação acadêmica que permita aos seus egressos uma melhor atuação no SUS. Nesse projeto, a ESP-MG apresentou resultados excelentes, ultrapassando inclusive a meta de 60 novos sanitaristas formados”, diz. 

Ainda segundo ela, esses resultados atestam a capacidade de formação da Escola, além de seu comprometimento com a qualidade da formação de profissionais para o SUS. “O curso de Saúde Pública da ESP-MG foi um dos primeiros a ser Acreditado. Tal fato confere o reconhecimento público da qualidade do curso, além de ser um motivo de orgulho para os profissionais e trabalhadores dessa instituição e para os seus alunos. No atual cenário, a Escola tem um papel fundamental e serve de referência para muitas outras instituições congêneres no país”, conclui.

Os envolvidos

Além da ESP-MG, as instituições participantes do projeto “Nova Formação em Saúde Pública” são: Universidade Federal do Acre; Escola Estadual de Saúde Pública da Bahia, Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás, Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso, Escola de Saúde Pública do Paraná, Escola de Saúde Pública de Pernambuco, Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul e Escola Tocantinense do SUS.

*Com informações da RedEscola.

 

 

 

Por Sílvia Amâncio / ESP-MG