Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia, presta assessoria técnica e monitora os dezoito municípios conforme as diretrizes do Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue, Zika e Chikungunya. Esse trabalho de acompanhamento e capacitação permite que os municípios possuam programas de controle estruturados e estejam aptos para desenvolver tanto ações contra o vetor, quanto aos cuidados com as pessoas no que tange a detecção, acompanhamento dos casos e tratamento.

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As ações são contínuas, mas entre janeiro e abril, que é o período de maior sazonalidade da doença, é preciso reforçar diversas ações em todas as frentes de trabalho. Alisson Maciel de Faria Marques, superintendente regional de saúde de Uberlândia, diz que é primordial o envolvimento tanto do setor público como também de toda a sociedade. “Somente conseguiremos êxito nas ações de combate ao Aedes se todos assumirem suas responsabilidades. Nós aqui na Regional de Saúde estamos fazendo a nossa parte, mas a população precisa colaborar na eliminação dos possíveis criadouros do mosquito, os quais, em sua grande maioria estão nas residências. Exemplificando, são copos, garrafas, pneus e pratinhos de plantas. Cuidados básicos que podem salvar vidas”, ressaltou o superintendente.

Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue, Zika e Chikungunya

Algumas ações regionais executadas merecem destaque, são elas:

  • Em 2018 foram liberadas pela SES-MG ovitrampas (armadilhas utilizadas para monitorar o Aedes aegypti) nos municípios considerados estratégicos na região, que são: Uberlândia, Araguari e Patrocínio. O objetivo é identificar áreas prioritárias para direcionar as ações preventivas;
  • As Secretarias Municipais de Saúde, com o apoio da SRS Uberlândia elaboram, a cada ano, o Plano de Contingência para a prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Há ações a serem desencadeadas nas áreas de vigilância, assistência e mobilização social em situações em que haja o aumento de casos da doença;
  • Atuação do Comitê Regional de Enfrentamento das Arboviroses, que auxilia e orienta quanto às ações imediatas que devem ser adotadas junto com os municípios. Por isso o esforço junto às equipes de saúde dos municípios para que a notificação do caso suspeito seja realizada em tempo oportuno para a rápida tomada de decisão, evitando assim o surgimento de novos casos e a assistência de qualidade ao paciente;
  • Monitoramento dos indicadores municipais do PROMAVS (Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais). Dentre todos os indicadores, um deles é referente à obrigatoriedade de cadastro dos agentes de combate a endemias (ACE) no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde) pelo município, mantendo vínculo no serviço. Isso gera continuidade nas ações de prevenção e controle das arboviroses. E o outro indicador é realizar pelo menos seis ciclos de visitas em 80% dos imóveis elegíveis para o controle vetorial de dengue, zika e chikungunya;
  • Liberação de insumos estratégicos, bombas, veículos e apoio com recursos humanos, conforme os níveis de infestação e a incidência de casos. A SES-MG está liberando os insumos de acordo com as necessidades locais, observando as normas técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde;
  • Articulação no envio de amostras para a Fundação Ezequiel Dias e outros laboratórios de referência, para confirmação de casos da doença e detecção do(s) vírus circulante na região;
  • Capacitação para o manejo clínico: recentemente houve uma parceria com o município de Uberlândia na capacitação de médicos e enfermeiros da região para a assistência dos pacientes com suspeita de doenças transmitidas pelo Aedes. Na próxima quinta-feira, 07/03, haverá uma nova turma na sede da SRS Uberlândia.

 

 

Para mais informações, acesse: http://www.saude.mg.gov.br/aedes

Por Lilian Cunha