Nos dias 25, 26 e 27 de julho, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde de Barbacena promove uma Capacitação em Saúde do Trabalhador para as referências técnicas dos municípios que fazem parte da Regional. Os conteúdos serão ministrados pela Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SRS, Silvania Roman, ao longo dos três dias da programação e haverá também oficinas e trabalhos em grupos.

Crédito: Priscila Rezende

A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora foi instituída pela Portaria nº 1.823/2012 do Ministério da Saúde cuja finalidade baseia-se em definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.

De acordo com a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde de Barbacena, Silvania Roman, trata-se de uma política de conteúdo extenso e a capacitação buscará um enfoque nas questões da política mais presentes na realidade local dos municípios da regional.

O evento tem os objetivos de capacitar as referências técnicas para a execução das ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador nos municípios, bem como, o trabalho de ações da política nacional e as competências no nível da gestão municipal. E, também, os objetivos de promover a compreensão dos órgãos de atuação nacional – Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e regionais – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST); as ações de identificação, avaliação e gerenciamento de agravos e doenças relacionadas ao trabalho; analisar os indicadores de saúde do trabalhador nos sistemas de informação do Ministério da Saúde; compreender a importância das ações de saúde do trabalhador na Atenção Básica; reconhecimento de doenças e agravos de notificação compulsória; identificar riscos à saúde do trabalhador e seus impactos; política nacional de população exposta à agrotóxico; e reconhecer o trabalho infantil e ações de prevenção.

Por Priscila Rezende

Enviar para impressão