Nesta quinta-feira (13/07), a Regional de Saúde de Juiz de Fora recebeu agentes municipais de controle de endemias da Prefeitura de Juiz de Fora e supervisores da Regional que trabalham nos 37 municípios da área de abrangência da Regional para participar da capacitação de implantação do método de pesquisa Ovitrampas. 
 
Esse método, utilizado para controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, possibilita não apenas a eliminação dos ovos e de novos vetores retirados de circulação, mas também pode identificar a forma precoce do Índice de Positividade para as doenças transmitidas pelo vetor. A capacitação foi coordenada pela referência técnica de Endemias da Regional de Saúde de Juiz de Fora, Sérgio Almeida, que explicou que o método será implantado, inicialmente, nos municípios com mais de 50 mil habitantes. Os demais municípios, por orientação do Comitê Técnico Regional para Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes, poderão também seguir essa mesma estratégia posteriormente.
Crédito: Adriana Mendes
 
 
"A importância desse método é detectar precocemente a presença do mosquito Aedes, diminuindo a possibilidade de transmissão das arboviroses no qual ele é o vetor”, reforçou Sérgio. 
 
Método Ovitrampas 
 
O método consiste em armadilhas utilizadas em pequenos depósitos de plástico, na cor preta, com capacidade de 500 ml, contendo uma palheta de eucatez para coletar as oviposições das fêmeas. É perfurado um orifício na lateral superior do vasilhame para regular o nível da água, garantindo a faixa de ovipoisção e melhora do rendimento das armadilhas colocadas externamente às residências. 
 
As palhetas de eucatex devem medir 17 cm x 3 cm. Com um de seus lados áspero tornando-se adequadas para a postura. Ficaram dispostas verticalmente e presas por clipes no interior das armadilhas, sendo devidamente identificadas com o número respectivo da sua ovitrampa.
 
A cada sete dias, as ovitrampas serão retiradas, as palhetas coletadas e acondicionadas em isopores com papel toalha, o que evitará a perda dos ovos. Em seguida, serão enviados para o laboratório de Referência em Entomologia, onde acontecerá a secagem, separação e contagem dos ovos com o auxílio de uma lupa estereoscópica.

Por Adriana Mendes

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