Desde o início do surto de Febre Amarela em Minas Gerais, que teve início em dezembro de 2016, até o momento (26/06), foram notificados 1.147 casos de Febre Amarela no estado, sendo que desses casos, 565 foram descartados e 446 foram confirmados, outros 136 casos seguem em investigação. Foram considerados casos confirmados aqueles que apresentaram:

• Exame laboratorial detectável para Febre Amarela;
• Exame laboratorial não detectável para dengue;
• Histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada);
• Sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso;
• Exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.

Em relação aos óbitos, foram notificados 209 óbitos. Desses, 159 foram confirmados para Febre Amarela, outros 18 seguem em investigação. 

Vale destacar que os últimos casos e óbitos confirmados por Febre Amarela não se tratam de notificações recentes, e sim de casos notificados antes de 18/04, cuja investigação empidemiológica foi finalizada.

» Clique aqui e confira, na íntegra, o informe com Atualização sobre a investigação de casos notificados e confirmados de febre amarela silvestre, Minas Gerais, 2017 (atualizado em 26/06).

OBSERVAÇÃO

O último caso confirmado de febre amarela, cuja transmissão ocorreu no estado de Minas Gerais (autóctone), teve o início dos sintomas no dia 18/04/2017. Após essa data, houve o registro de 1 (um) caso importado do estado do Mato Grosso, com início dos sintomas em 10/05/2017. A investigação epidemiológica, bem como a confirmação dos últimos casos, só foram finalizadas agora, momento em que atualizamos o Informe.

A vigilância da febre amarela continua sendo realizada no estado de Minas Gerais, assim como as estratégias de prevenção e controle dentro da rotina estabelecida pela SES/MG, e de acordo com as diretrizes preconizadas pelo Programa Nacional de Vigilância, Prevenção e Controle da Febre Amarela. A SES-MG segue realizando a investigação e o encerramento dos casos que ainda estão em aberto ou que venham a ser notificados, publicizando os dados oportunamente.

Por Jornalismo SES-MG