A Regional de Saúde de Uberlândia, por meio do Núcleo de Atenção Primária, realizou nos dias 21 e 23 de junho, a Oficina de Educação Permanente da Atenção Básica para os servidores da Regional de Saúde. A oficina, que foi dividida em duas etapas, teve como objetivo refletir sobre a missão, Atenção Primária, diretrizes para o Plano Local de Saúde (PLS) e realizar um alinhamento conceitual institucional. Na segunda parte, a Regional irá facilitar a elaboração do PLS nos municípios da região.

Baseada na metodologia da problematização, os conceitos teóricos foram discutidos coletivamente entre os servidores. A partir da missão aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, “cuidar da saúde da população adstrita em seu território”, o consenso entre os servidores foi que a Atenção Primária precisa refletir os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e atuar de forma integral, equânime e resolutiva. Seus objetivos incluem a promoção e educação à saúde a partir das necessidades da população.

Para que a Atenção Primária cumpra sua missão, os municípios têm uma ferramenta importante para a organização do processo de trabalho da equipe dos municípios é o Plano Local de Saúde e o Estratégico Situacional. Segundo o coordenador do Núcleo de Atenção Primária, Wellington Muniz Ribeiro, alguns pontos foram discutidos durante a oficina, como a importância da Atenção Primária ser reconhecida como porta de entrada que irá organizar os fluxos das redes de atenção à saúde; as realidades locais de cada comunidade serem referência imprescindível para os planos de ação; a humanização e o acolhimento no processo de trabalho das equipes enquanto estratégia para melhorar a resolubilidade da atenção primária; planejamento participativo que atenda às necessidades da comunidade e a auto avaliação como ferramenta de conhecimento.

O Núcleo de Atenção Primária finalizou a Oficina com a reflexão sobre a influência dos Planos Locais dos Municípios na educação permanente dos trabalhadores de saúde na Regional de Saúde de Uberlândia. “É importante discutir como a Regional de Saúde pode e deve contribuir com ações que apoiem a organização do trabalho das equipes locais a partir do planejamento estratégico e o plano local buscando a adesão da gestão municipal e dos conselhos locais de saúde”, finalizou o coordenador.

Por Priscilla Fujiwara

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