A Regional de Saúde de Januária realizou nesta quinta-feira (23/02), através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Ambiental e Saude do Trabalhador (NUVEAST), reunião técnica com os coordenadores de Epidemiologia dos municípios de sua abrangência. O objetivo do encontro foi o de alinhar ações e repassar informações e fluxos referentes aos programas desenvolvidos pela área, bem como o embasamento legal e pactuações do campo da Epidemiologia.

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De acordo com a coordenadora do NUVEAST da Regional, Maria Regina de Oliveira Morais, que conduziu a reunião juntamente com técnicos do Núcleo, a iniciativa vai contribuir para o desempenho dos municípios, uma vez que, na maioria, ocorreu mudança de gestão. Para direcionar os “recém chegados” coordenadores municipais foram apresentadas as funções da Vigilância Epidemiológica com seus eixos: Vigilância Ambiental, Saúde do Trabalhador e Situação de Saúde, enfatizando o propósito de fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças. “Ainda que a Promoção em Saúde tenha sido, no ano de 2016, integrada ao Núcleo de Atenção Primária a Saúde, é de fundamental importância que a Vigilância Epidemiológica continue desenvolvendo e incentivando ações”, destacou Maria Regina.

Os presentes no encontro puderam discutir, ainda, a Portaria 1378 que regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para a execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Outros pontos debatidos foram o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, bem como os blocos de financiamento e condições para manutenção e bloqueio de recursos, entre outros assuntos.

Para a referência técnica do Programa de Hanseníase e Saúde do Trabalhador da GRS de Januária, Izabel Cristina de Oliveira, o objetivo do encontro foi atingido. “Este é um momento de extrema relevância para subsidiar as ações nos municípios e estreitar as relações entre eles”, apontou.

 

Por Maria Regina Morais