Nesta quarta-feira, a Regional de Saúde de Ituiutaba promoveu uma capacitação sobre as diversas ações de controle, prevenção e manejo da tuberculose. Com o tema “Detecção de Sintomático Respiratório nas Ações de Controle da Tuberculose”, o objetivo do encontro foi qualificar profissionais de saúde para ações educativas, detecção, tratamento, inserção do sintomático respiratório na rede assistencial e controle da doença.

Crédito: Otalino Antonio Rodrigues Filho

A capacitação ocorreu no auditório do Centro da Assistência Pedagógica e Aperfeiçoamento Permanente de Professores (CEMAP), sendo conduzido pela enfermeira e coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose, Isabela Neves Muniz Ribeiro. Para a coordenadora, “a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública, exigindo o desenvolvimento de estratégias para seu controle, considerando os aspectos humanitários e socioeconômicos. A busca ativa dos sintomáticos respiratórios é de extrema importância para interromper a cadeia de transmissão da tuberculose, com envolvimento de todos”, explica.

A Assistente Social e Coordenadora Municipal do Programa de Controle da Tuberculose/CTA, Isabella Cristina Borges, também destacou a importância da qualificação do diagnóstico local para implementação das ações de rotina, seguindo os fluxos definidos na rede assistencial com resolutividade e atendimento humanizado.

Detecção de sintomáticos respiratórios

O Programa de Controle da Tuberculose preconiza como detecção de sintomáticos respiratórios as pessoas com tosse produtiva por tempo igual ou superior a três semanas, tendo ou não febre, sudorese noturna e emagrecimento. Nesse sentido, existe uma priorização das ações nas populações especiais, compostas pelos privados de liberdade, população de rua, povos indígenas, profissionais de saúde e pessoas que vivem com HIV/Aids.

Busca ativa

A busca ativa é definida como a procura de casos suspeitos de uma determinada doença, norteando a descoberta dos casos transmissíveis (pulmonares bacilíferos), a quebra da cadeia de transmissão da tuberculose e a redução da incidência da doença em longo prazo.

 

Por Otalino Antonio Rodrigues Filho

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