A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclarece que não há falta de vacina contra Febre Amarela no Estado. Devido ao limite de armazenagem do estoque de vacina em alguns municípios e ao aumento expressivo da procura pela população, pode ocorrer um desabastecimento pontual.

A SES-MG, no entanto, está concentrando todos os esforços para envio das doses para as regionais de saúde assim que é solicitada, recompondo o estoque e garantindo a cobertura vacinal nas regiões em alerta da doença. Os municípios, por sua vez, devem se organizar para solicitar o quantitativo suficiente para a vacinação da população prioritária.

A vacina contra a Febre Amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram repassados aos estados mais de 16 milhões de doses, sendo mais de 3 milhões para o estado de Minas Gerais. Todos os estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.  

O estado de Minas Gerais tinha 300 mil doses em estoque. Nessa terça-feira (10/01), o Ministério da Saúde encaminhou mais 285 mil doses totalizando 565 mil unidades de vacina para imunizar a população do estado. Os municípios com ocorrência de casos suspeitos de febre amarela (Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga, Imbé de Minas, Entre Folhas, Ubaporanga, Ipanema e Inhapim) fazem parte da área recomendada para vacinar. Nesses casos, pessoas com idade até 60 anos, que ainda não foram vacinadas, devem procurar um posto de saúde.

Vacinação

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a doença, às pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata. A dose deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para as áreas de risco. Os meses de dezembro a maio são o período de maior número de casos de transmissão em grande parte do Brasil.

O atual esquema vacinal contra Febre Amarela é composto por uma dose aos 9 meses de idade e um reforço aos quatro anos. Para pessoas a partir de 5 anos de idade que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos, é necessário administrar um reforço; para pessoas que nunca foram vacinadas ou não possuem comprovante de vacinação, é preciso administrar a primeira dose da vacina e um reforço após 10 anos. Pessoas que já receberam duas doses da vacina ao longo da vida já são considerados imunizados.

 

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Por Jornalismo SES-MG

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