Todo dia é dia de se cuidar, porém para aqueles foliões que compartilharam seringas ou mantiveram relações sexuais desprotegidas no feriado de carnaval, esse cuidado merece uma atenção especial. O indicado é que essas pessoas procurem os serviços especializados em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST´s) mais próximos e realizem os testes rápidos. Com apenas uma gota de sangue é possível detectar os anticorpos contra o HIV, o diagnóstico é sigiloso e fica pronto em 20 minutos.
Segundo a coordenadora de DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Jordana Costa Lima, alguns cuidados são importantes para a saúde daqueles que se descuidaram. “A dica é a prevenção sempre! Mas, caso o resultado seja positivo para HIV, Aids ou outras doenças sexualmente transmissíveis, a pessoa será inserida num programa de tratamento e acompanhamento médico nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) onde receberá atendimento integral. Enfatizamos que, o quanto antes o diagnóstico da doença for realizado, maior efetividade terá o tratamento, assim as células de defesa da pessoa infectada não reduzirão em quantidade significativa”, orienta.
Serviço de Assistência Especializado (SAE)
Em Minas, os serviços ambulatoriais em HIV e AIDS realizam ações de assistência, prevenção e tratamento às pessoas vivendo com HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Prestam atendimento integral aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de saúde composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais, educadores, entre outros. No local também ocorre a distribuição de insumos de prevenção e dos antirretrovirais. Em todo o Estado existem 63 Serviços de Atendimento Especializado (SAE).
Para acessar a lista completa dos Serviços de Assistência Especializada em HIV e AIDS no Estado, acesse o link.
3 em 1
O Ministério da Saúde divulgou no início do mês de fevereiro a distribuição, para todos os Estados da Federação, da dose fixa combinada composta para tratamento de pacientes portadores de HIV e AIDS. Conhecida como 3 em 1, a nova fórmula traz a combinação dos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), em um só comprimido. Antes a medicação era distribuída separadamente. Os antirretrovirais não matam o HIV, vírus causador da AIDS, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico, permitindo assim maior qualidade e tempo de vida de quem tem AIDS.
Por Míria César
