Nesta segunda-feira (2/12), a Regional de Saúde de Unaí discutiu, em reunião, o novo financiamento da Atenção Primaria à Saúde. A reunião contou com as presenças dos coordenadores da Atenção Primaria à saúde e gestores dos municípios que compõem a microrregião Noroeste. Na ocasião, os coordenadores discutiram as novas regras de financiamento e também bases da implantação do sistema de informação e cadastros da população no âmbito da Atenção Primaria à Saúde.

A referência técnica da Promoção da Saúde na Atenção Primaria, da Regional de Unaí, Amanda Mares Santos, acredita que o novo financiamento pode aumentar os recursos destinados à Atenção Primaria nos municípios que compõem a microrregião Noroeste do Estado. “ Em 2020, vai entrar em vigor as novas regras de financiamento da Atenção Primaria, que distribui recursos com base nas pessoas cadastradas nas Unidades de Saúde da Família (USFs). Acredito que essas novas regras de financiamento têm pontos positivos para a promoção da saúde pública. Para isso, nós temos um trabalho muito árduo pela frente, no intuito de auxiliar os municípios na qualificação de suas equipes para utilização dos sistemas de informação e organização nos processos de Atenção Primaria, visando melhorar os indicadores de qualidade e o desempenho nos serviços prestados pelas equipes de saúde. Uma análise prévia dos indicadores da Atenção Primária nos municípios da região mostrou que a maioria deles podem ser beneficiados com o novo modelo de financiamento. Para isso, os municípios têm que qualificar cada vez mais suas equipes de saúde e também os serviços prestados nas USFs. Isto deve acontecer sem que haja prejuízos na Atenção Primaria ”, afirma Amanda Mares.

Créditos: Antônio Maria Ferreira

A coordenadora da Atenção Primaria à saúde do município de Paracatu, Adriana Vilela, repercutiu o novo financiamento. “Inicialmente, nós ficamos um pouco apreensivos com as novidades contidas nesta nova política de financiamento, mas como foi discutido durante a reunião, creio que esse novo modelo seja bom para município de Paracatu. Neste momento, precisamos definir estratégias para a cobertura da população que ainda não é cadastrada nas Unidades Básicas de Saúde do município. Nós estamos otimistas e esperando que este modelo de financiamento seja melhor para a população. Nossa cidade tem 92 mil habitantes e 17 equipes de Saúde da Família, índice médio de cobertura, e agora como o município vai receber por pessoas cadastradas, nós precisamos aumentar nossa cobertura. Criar condições para melhorar a resolutividade na Atenção Primaria, que é a porta de entrada do Sistema de Saúde, salientou a coordenadora.

Por Antônio Maria Ferreira

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