Durante os dias 26 a 29 de novembro, ocorreu na microrregião de Pirapora, a “Semana da Saúde Mental”, que contou com a participação da Magda Rocha e do Felipe Leopoldino, referências técnicas da Coordenação Estadual de Saúde Mental. Durante a semana, ocorreram diversas atividades, dentre elas, visita à uma comunidade terapêutica da região, a realização da Reunião Extraordinária do Colegiado Gestor Regional de Saúde Mental, bem como visitas técnicas aos CAPS nos municípios de Pirapora, Buritizeiro e Várzea da Palma, para fins de monitoramento e apoio institucional na melhoria e manutenção das boas práticas nos processos de trabalho.

A reunião do Colegiado foi estendida aos gestores, profissionais da Saúde Mental, da Atenção Básica, da Assistência Social, associações de portadores de transtornos mentais, profissionais do NASF e do Centro Socioeducativo de Pirapora.

Nesta reunião, foram apresentadas experiências exitosas dos municípios de Várzea da Palma e Buritizeiro, seguindo a lógica da cooperação horizontal. Foi realizada uma oficina que elencou as maiores potencialidades e fragilidades da rede, que serão úteis no planejamento das reuniões do Colegiado para o ano 2020 e para nortear a Oficina de Integralidade do Cuidado em Saúde Mental, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2020 para a Região Ampliada Norte, em parceria com a Escola de Saúde Pública.

Créditos: Mariana Machado

A gerente da regional, Adriana Kátia Emiliano Souza, falou sobre a importância de uma rede de Saúde Metal fortalecida e funcionando dentro da Microrregião. Destacou que a política de Saúde Mental do Estado de Minas Gerais está sustentada nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Reforma Psiquiátrica antimanicomial propondo uma rede de serviços públicos, substitutivos aos hospitais psiquiátricos e seus similares, conhecida como Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Ela ainda salientou que a rede em sua composição tem pontos estratégicos e prioritários na Atenção Primária em Saúde, Atenção Psicossocial e Atenção Hospitalar, entre outros, para que os usuários tenham total cobertura dentro do seu município e da Micro, a fim de diminuir as dificuldades no matriciamento dos serviços e a distância do usuário ao tratamento. Adriana finalizou agradecendo a presença da equipe de Saúde Mental da SES- Nível Central e todos os envolvidos na organização dos eventos.

Felipe Leopoldino enfatiza que o Colegiado Gestor é um importante instrumento para o desenvolvimento da RAPS, de modo que tanto as boas práticas possam ser compartilhadas quanto as dúvidas sobre a rede possam ser debatidas e desta maneira construir uma rede de saúde mental mais fortalecida e democrática. “Pela nossa participação no colegiado, conseguimos observar mais de perto a rede de atenção psicossocial e constatar tanto os pontos fortes e os pontos a desenvolver da rede local. As discussões feitas engrandecem o SUS e consequentemente o melhor atendimento a todos os usuários da rede de saúde mental", conclui.

A referência técnica em Saúde Mental da Regional, Mariana Alves Machado Ribeiro, destaca que o Colegiado assume um espaço de construção e desconstrução de conceitos e micropolíticas que auxiliam os profissionais da rede e a gestão na melhor articulação da Rede de Atenção Psicossocial na microrregião. “Nosso colegiado assume esse espaço de caráter educacional, baseado na metodologia do Apoio Institucional e da Educação Permanente em Saúde. As discussões em todas as atividades foram muito ricas e propõem o fortalecimento das tecnologias leves do cuidado, como o apoio matricial, para ampliar a capacidade de cuidado das equipes na Saúde Mental", finalizou.

Por Assessoria de Imprensa/ Regional de Saúde de Pirapora

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