O Núcleo de Atenção Primária à Saúde (NAPRIS) da Regional de Saúde de Pedra Azul realizou, na última quarta-feira (20/11), no Auditório da Regional, uma reunião técnica com os coordenadores municipais da Atenção Primária para apresentar o Painel de Bordo da Atenção Primária à Saúde (APS). O Painel integra uma das vertentes do Programa Estadual Organiza APS e visa o acompanhamento e monitoramento de sete indicadores da APS relacionados com a Vigilância em Saúde. São eles: proporção de óbitos por causas evitáveis em menores de cinco anos; prevalência de desnutrição de crianças menores de dois anos acompanhadas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN); taxa de mortalidade prematura (30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis; proporção de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica (ICSAB); percentual de homogeneidade vacinal; razão de mortalidade materna e proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas e pré-natal.

A coordenadora do NAPRIS, Michele Ferraz, iniciou a reunião destacando a importância de fortalecer a APS como a porta de entrada do sistema de saúde. “As equipes da APS precisam ser a referência de saúde da população. Caso contrário, ela vai buscar resposta para seus problemas de saúde nos hospitais, desencadeando esse cenário de sobrecarga do setor terciário por demandas do setor primário”, alertou.

Créditos: Daniela Mendes

Segundo a referência técnica, Adriadna Arruda, a reunião propôs apresentar, analisar e discutir os dados de cada município, conforme os parâmetros estabelecidos e as metas alcançadas, além de orientar e auxiliar os municípios na elaboração do plano de ação para a melhoria dos indicadores. “O acompanhamento e monitoramento de indicadores é uma ferramenta poderosa de gestão. Uma vez que ainda não há uma cultura de planejamento, o monitoramento de indicadores de saúde serve como subsídio para a avaliação dos serviços, mudanças nos processos de trabalho e planejamento de ações de intervenção, no sentido de qualificar o cuidado prestado e, consequentemente, impactar na melhoria das condições de saúde e vida da população”, defendeu.

Por Allan Campos

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