A Regional de Saúde de Pirapora, por meio do Núcleo de Atenção Primária à Saúde (NAPRIS), realizou, nesta quinta-feira (07/11), uma reunião técnica com os Gestores Municipais de Saúde e coordenadores de Atenção Primária à Saúde (APS), para discussão do novo financiamento da Atenção Básica, como também dos indicadores do Programa Organiza APS.

O novo modelo de financiamento da APS foi pactuado na Comissão Intergestores Tripartite – CIT, realizada no dia 30 de outubro deste ano e estabelece um modelo misto de financiamento, que se dará pela capitação ponderada (população cadastrada nas equipes, vulnerabilidade social, faixas etárias com maior necessidade/gastos de saúde e classificação geográfica); desempenho, a partir de indicadores definidos pelo governo federal e incentivos a ações específicas e estratégias que forem adotadas por cada um dos municípios.

Na oportunidade, também houve a discussão dos sete indicadores do Programa Organiza APS, que busca incorporar uma rotina de monitoramento de indicadores que contribuam com o planejamento das ações e garanta uma maior organização e fortalecimento da APS. O programa irá oportunizar a criação de um observatório da APS, além de qualificar o processo de trabalho da APS municipal e garantir resposta às necessidades dos usuários.

Créditos: Patricia Lima

A diretora da Regional de Saúde de Pirapora, Adriana Katia Emiliano Souza, ressaltou que a discussão sobre a nova modalidade de financiamento na APS surge em um momento importante para os municípios, tendo em vista a prestação de contas neste final de ano, por meio do Relatório Anual de Gestão. “Neste relatório são apontados os alcances ou não de metas dos indicadores de saúde pelos municípios, cuja finalidade é alcançar a melhoria dos serviços, a garantia de recursos para o próximo ano, bem como obter novas estratégias e direcionamentos para o novo Planejamento Anual de Saúde”, explica.

Para a coordenadora do NAPRIS da Regional de Pirapora, Patrícia Lima Magalhães, “estabelecer uma rotina de monitoramento de indicadores das condições de saúde que impactam na saúde das pessoas está em conformidade com o projeto Saúde em Rede, que visa organizar os processos de trabalho da APS, fortalecendo as Redes de Atenção à Saúde em Minas Gerais, além de possibilitar um exercício aos municípios, que, a partir de agora, terão como componente no novo modelo de financiamento da Atenção Básica, o cumprimento de indicadores em áreas estratégicas, necessitando de avaliações periódicas para correção de inconformidades”, finalizou.

Por Lillian Morais

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