Regional de Saúde de Uberlândia, por meio do Núcleo de Vigilância Sanitária (VISA), promoveu nesta quarta-feira, 29/05, um seminádestinado a empresários do segmento de alimentos de baixo risco que necessitam de alvará sanitário conforme a legislação estadual: Resolução SES/MG nº 6460/18e a Resolução SES/MG nº 6362/18.

Crédito: Lilian Cunha

Realizado em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER), a Universidade Federal de Uberlândia, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) de Minas Gerais, a Cooperativa de Agricultores Familiares de Uberlândia e a Secretaria Agropecuária, Abastecimento e Distritos de Uberlândia, o seminárioabordou os papéis intersetoriais de maneira a integrar com os benefícios da habilitação sanitária, o que leva ao fortalecimento da economia local dos produtos oriundos da agricultura familiar, microempreendedores e economia solidária, garantindo a segurança alimentar para o consumidor final.

Talita Costa e Silva Brito, referência técnica em alimentos da Regional de Uberlândia, destacou que são legislações novas e que o trabalho do fiscal deve ser focado na educação sanitária, pois a postura do fiscal faz toda a diferença na hora de abordar o empresário que está disposto a regularizar o negócio. “Sabemos que o agroindústria é um segmento muito forte aqui na região, e precisamos assessorar os empreendedores para a inclusão produtiva e com segurança sanitária, oferecendo todo o suporte para que ele não desista do processo e a população não fique vulnerável.”.

Há dois anos o trabalho dos parceiros vem sendo integrado e fortalecido regionalmente para que, independentemente de qual órgão o empreendedor busque informações, todos estão articulados e saibam encaminhar de forma correta. “Precisamos amenizar os ruídos e obstáculos para os empreendedores, pois a burocracia faz com que eles não levem adiante a regularização”, reforçou a referência regional em alimentos.

O seminário contou com a exposição de agroindústrias familiares e microempreendedores que estão no processo de regularização das atividades, e uma das expositores era a Maria Cândida Silva Menezes, que produz quitandas desde 2010 na sua propriedade rural juntamente com outros parceiros. “Somos um clube de mães, e hoje produzimos a partir das encomendas que chegam. Já demos entrada na Vigilância Sanitária e estamos aguardando a visita para a emissão do alvará. A nossa intensão é expandir o negócio, e aqui estamos vendo experiências de outros produtores que conseguiram chegar lá”, afirmou Maria Cândida. 

Por Lilian Cunha