No último sábado, 17/11, foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Tuberculose. Em Ibirité, município pertencente à Regional de Saúde de Belo Horizonte, as ações referentes ao controle da doença são constantes.

Segundo a referência técnica em tuberculose da Regional, o médico João Ildeu, a tuberculose ainda segue como um grave problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a doença é a que mais mata, superando o HIV.

Em Ibirité, município que constantemente realiza a análise da situação epidemiológica, ocorreu uma queda em relação a taxa de incidência da doença.  Entre os anos de 2016 e 2017 o município apresentou uma queda de 42% na incidência de casos devido a cobertura da Estratégia de Saúde da Família.

O Ministério da Saúde defende como meta uma taxa de cura maior que 85% sobre os casos novos diagnosticados no período avaliado e menos de 5% para taxa de abandono ao tratamento.  Em Ibirité, entre os anos de 2013 e 2017, analisando os indicadores de cura, abandono e óbito por tuberculose, de acordo com o Boletim de Vigilância em Saúde do município, o cumprimento da meta será um desafio que também exige a sensibilização de toda a rede de saúde para a identificação precoce da doença.

Para as ações de mobilização social, folhetos explicativos sobre a tuberculose foram entregues para a Secretaria Municipal de Saúde para auxiliar nas ações.

O médico João Ildeu ainda esclarece que toda pessoa com tosse há mais de três semanas, com ou sem escarro, deve procurar uma unidade básica de saúde. “Outros sintomas como suor noturno, perda de peso, falta de apetite, cansaço e dor no peito também podem ocorrer. O tratamento é eficaz, gratuito e fornecido pelo SUS”, esclarece o médico.

A coordenadora do Programa de Ações e Controle da Tuberculose de Ibirité e responsável pela elaboração do boletim de vigilância em saúde do município, Cynthia Andrea da Silva Lima, explica que somente por meio de estratégias que envolvam diversos atores, tanto da rede de saúde quanto da sociedade, de forma dinâmica e sempre inovadora, é que avanços no programa serão conquistados.

Mais informações sobre a doença estão disponíveis em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose

Por Alessandra Maximiano