A Regional de Saúde de Divinópolis realizou nesta quarta-feira (20/06), um treinamento relacionado ao “Projeto de ampliação da Vigilância Entomológica para monitoramento do Aedes aegypti – implantação de ovitrampas”. O objetivo foi orientar as referências de endemias do município sede do Centro-Oeste para fazer a instalação e recolhimentos das armadilhas (ovitrampas), além de envio das palhetas das armadilhas para o laboratório de entomologia municipal onde serão feitas as contagens dos ovos.

Segundo a referência de Entomologia da Regional de Saúde de Divinópolis, Robson Barbosa, as ovitrampas são o método mais sensível, específico e barato para monitorar a população do mosquito Aedes aegypti. "As armadilhas simulam o ambiente perfeito para a procriação do vetor. Um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, os profissionais de saúde inserem uma palheta de madeira, que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos", explicou. Robson reforçou ainda que esse é um monitoramento entomológico para vetores. "Já fazemos a pesquisa larvária, mas agora vamos medir o índice na localidade onde a ovitrampa for instalada. Ela vai mostrar precisamente a quantidade de fêmea naquela localidade”, completou a referência técnica.

Créditos: Willian Pacheco

A proposta inicial da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é de iniciar o projeto de instalação das ovitrampas em 135 cidades, sendo 101 municípios sedes de região e 34 municípios da Regional de Saúde de Sete Lagoas. Na região centro-Oeste, oito cidades serão contempladas. São elas: Bom Despacho, Divinópolis, Santo Antônio do Monte, Formiga, Itaúna, Pará de Minas, Campo Belo e Santo Antônio do Amparo. O total de armadilhas disponibilizadas pelo Estado à região foram 1141 unidades.

Para o supervisor Geral de área do município de Divinópolis, Francis Jhonatan Sousa, as ovitrampas serão mais uma ferramenta importante para o controle do Aedes Aegypit. “Com as ovitrampas, vai ser possível visualizar o índice de infestação do município de forma mais periódica. Toda semana teremos o resultado. Elas são mais uma ferramenta para o monitoramento do Aedes que, junto com o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa), vai nos orientar para o controle do vetor”, ressaltou Francis Sousa.

 

Por Willian Pacheco