Na última terça-feira (12/06), durante a Reunião da Comissão Intergestores Regional (CIR), as metas para os 23 indicadores em saúde do Pacto Interfederativo foram pactuadas pelos municípios da Regional de Saúde de Uberlândia. Normatizado pela Resolução nº 08/2016 do Ministério da Saúde, os indicadores levam em conta as prioridades nacionais, como a abrangência de atenção primária e saúde bucal; ações de controle de dengue, hanseníase, sífilis, aids, malária; redução de mortalidade materno e infantil e cobertura de imunização.

1 Pactuação SRS Uberlândia

O Pacto Interfederativo é uma ferramenta de gestão e reforça as responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população. “As metas dos indicadores pactuados devem ser considerados pelos gestores em seus instrumentos de planejamento em saúde”, explicou a referência técnica em gestão regional, Raquel Matos, ao reforçar que as metas devem também ser pactuadas de acordo com as necessidades e especificidades locais, “é imprescindível que a pactuação dos indicadores também seja aprovada pelos Conselhos de Saúde de cada município, esteja em sintonia com a capacidade operacional da Secretaria e seja compatível com os resultados dos anos anteriores”.

Metas em Tupaciguara

Com uma população estimada em 25.538 pessoas, Tupaciguara pactou que a meta de cobertura populacional da atenção primária seria de 68% em 2017. Com a criação de uma equipe de Saúde da Família, a secretaria conseguiu aumentar para 94,56% de abrangência. “A atenção primária é prioridade em Tupaciguara e ela precisa ser resolutiva para a rede funcionar”, explicou Adriano Batista Barbosa, coordenador geral da secretaria de saúde de Tupaciguara. “Os indicadores demonstram uma visão geral muito boa da nossa assistência pois aponta com nitidez a realidade”.

O coordenador reforçou que o planejamento é importante para que as metas sejam atingidas e os objetivos estabelecidos devem ser factíveis, “não adianta definir metas que não serão cumpridas. Em alguns momentos a gente ousa porém, em outros, somos mais conservadores. Isso está relacionado a nossa capacidade de resposta, relacionado à crise econômica e às nossas próprias potencialidades de recursos humanos e de produtividade do município”.

Para o ano de 2018, uma das metas da Secretaria ainda continua sendo a promoção e prevenção à saúde. Segundo o coordenador, em 2017 a cobertura populacional das equipes de saúde bucal foi 40,8% e, em 2018 espera chegar a 67%.

Por Priscilla Fujiwara