Discutir as questões relacionadas à influenza antes mesmo do lançamento da campanha e da sazonalidade da doença foi o objetivo do Simpósio Influenza – 100 anos da gripe Espanhola, realizado nesta quarta (07/03), que contou com profissionais de saúde dos setores de Vigilância Epidemiológica, Atenção primária e Imunização das 28 regionais de saúde.

A Diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Janaína Fonseca Almeida, afirmou que o evento capacitou os profissionais de saúde para que em suas áreas de atuação possam realizar um bom atendimento e tratamento aos pacientes. “Procuramos preparar os profissionais antecipadamente para agir de forma correta diante da doença”, explicou Janaína Fonseca.

A Coordenadora Estadual de Imunização da SES, Eva Lídia Arcoverde Medeiros, também reforçou a importância da capacitação. “A influenza é mais um problema de saúde pública que necessita sempre da capacitação dos profissionais para o tratamento dos casos”, disse.

Créditos: Alessandra Maximiano

A médica infectologista, Nancy Bellei, abordou o manejo clínico, o tratamento e desafios da influenza.” Alguns desafios da doença são reconhecer a sazonalidade, diagnosticar a síndrome gripal e fazer a triagem do paciente de risco. A síndrome gripal composta por febre de início súbito, tosse e dor de garganta deve ser observada”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contrair a doença várias vezes ao longo da vida. Ela se caracteriza por uma infeção aguda das vias aéreas. Os principais sintomas são: calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, tosse seca, entre outros. Podem também estar presente: fadiga, diarreia e rouquidão. Algumas pessoas, como idosos, crianças e gestantes possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A vacinação é considerada o meio mais adequado no combate à doença.

Por Alessandra Maximiano