Nesta terça-feira, 30/01, os Núcleos de Redes de Atenção à Saúde e Assistência Farmacêutica da Regional de Saúde de Ubá organizaram, através das técnicas Ana Cristina Dias Custódio (NRAS) e Patrícia Meichilb Braz (NAF), uma reunião de treinamento para as Unidades de Aplicação de Palivizumabe.

Crédito: Lavínia Luisa

Os profissionais convidados foram enfermeiras e farmacêuticas dos Hospitais Santa Isabel de Ubá, São Vicente de Paulo de Ubá e Hospital São Paulo de Muriaé. Além de representantes do Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) de Muriaé.

A reunião teve um caráter de treinamento para os profissionais dos hospitais que realização, a partir de feveveiro, a aplicação do medicamento Palivizumabe. Nela foram abordados assuntos gerais sobre o medicamento, o fluxo assistencial, a montagem de processo administrativo e orientações sobre o Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica (SIGAF).

O Palivizumabe foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2012 e é utilizado para a prevenção da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um dos principais agentes etiológicos das infecções que acometem o trato respiratório inferior em lactentes e crianças menores de 2 anos de idade.

“A definição de novas unidades de aplicação do Palivizumabe é um grande ganho para as duas Regiões de Saúde (Ubá e Muriaé). Até então, nossas crianças prematuras e/ou com alguma patologia cardíaca/pulmonar, tinham que se deslocar até Juiz de Fora uma vez por mês durante cinco meses para receber a profilaxia. Isso facilitou o acesso do paciente, além de poupar esforços por parte das crianças e de seus familiares”, afirmou a Referência Técnica da Regional de Ubá, Ana Cristina Custódio.  

Vírus Sincicial Respiratório e o Palivizumabe

O VRS pode ser o responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante os períodos de sazonalidade (Março a Julho). Os critérios de inclusão para receber o Palivizumabe são crianças prematuras nascidas com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas (até 28 semanas e 6 dias) com idade inferior a 1 ano (até 11 meses e 29 dias); Crianças com idade inferior a 2 anos (até 1 ano 11 meses e 29 dias) com doença pulmonar crônica da prematuridade (displasia broncopulmonar) ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.

Por Lavínia Luisa