A Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais (SES-MG), por meio da Regional de saúde de Divinópolis, realizou nesta segunda-feira, 11/12, no auditório da Universidade Federal de São João Del Rei, a capacitação de Manejo Clínico das Doenças transmitidas pelo Aedes voltada para médicos, enfermeiros e profissionais da Assistência dos 54 municípios da Região Ampliada Oeste.

Foram abordados o manejo Clínico das Arboviroses e Protocolo da Dor, situação epidemiológica das arboviroses e o plano de Contingência das Doenças transmitidas pelo Aedes. “É muito importante a participação de vocês nesta tarde para discutir o combate a este mosquito. Ao voltarem para o município, sejam multiplicadores, pois somos o SUS, independente se somos Estado ou município. Devemos cuidar dos usuários e evitar os óbitos”, disse a Superintendente Regional de Saúde de Divinópolis, Rosemary Mendes Magalhães.

Créditos: Willian Pacheco

Para evitar que o paciente morra em decorrência das arboviroses transmitidas pelo Aedes, o médico infectologista da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Dário Brock Ramalho, abordou o diagnóstico diferencial de dengue, Zika, Chikumgunya, o quadro clínico apresentado pelos pacientes, classificação de risco e sinais de alarme. “ Hoje não falamos de enfrentamento a dengue, mas sim ao mosquito Aedes. Hoje, o que enfrentamos é uma tríplice epidemia”, destacou o médico.

A Coordenadora do Programa Estadual de Controle das Doenças transmitidas pelo Aedes, Márcia Costa Ooteman Mendes, por sua vez, destacou a situação Epidemiológica das arboviroses de Minas Gerais e da Região Ampliada Oeste, a importância do plano de contingência e a qualidade e período para coleta das amostras para serem encaminhadas Fundação Ezequiel Dias (Funed). “Devemos intensificar as ações de combate ao vetor com a mobilização social, assistência e vigilância ambiental”, pontuou a Coordenadora.

Por fim, a referência de Controle Vetorial da Regional de Divinópolis, Magno Luiz dos Santos, ressaltou que o plano de contingência para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes contribui para o município se organizar em caso de uma epidemia e consequentemente organizar o serviço, além de evitar a ocorrência de óbitos. “ Os municípios irão elaborar este documento com a estratégia que será adotada por eles em caso de transmissão das arboviroses, atendendo suas necessidades”, explicou Magno Luiz.

Por Willian Pacheco