Em treinamento de três dias que se encerra  nesta quinta-feira (23/11), profissionais de epidemiologia das Regionais de Saúde de Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Patos de Minas estão sendo capacitados pela equipe da Regional de Saúde de Uberaba para o manuseio, instalação e acompanhamento das Ovitrampas, armadilhas que permitem monitorar a dispersão e intensificar o controle do mosquito Aedes aegypti.

As Ovitrampas fazem parte de projeto de ampliação da vigilância entomológica no Sistema Único de Saúde (SUS) para monitoramento do Aedes no Estado de Minas Gerais e possibilitarão a estratificação dos territórios com base na densidade vetorial, ou seja, volume de ovos encontrados nas mesmas, além de permitir também uma avaliação do impacto das aplicações de Ultrabaixo Volume (UBV).

Crédito: Sara Braga

De acordo com José Maria Sales, responsável pela equipe de entomologia do Laboratório Macrorregional de Uberaba e um dos responsáveis pelo treinamento, “o principal fator é identificar o número de ovos para que saibamos a densidade do Aedes nas regiões e ainda, o gênero do ovo encontrado, que pode ser tanto de Aedes quanto de Culex, ou pernilongo comum. Além disso, dentro do gênero Aedes, existem diversas outras espécies não transmissoras de arboviroses, que não são de interesse da nossa pesquisa”, diz Sales.

Clênio Franco Borges, apoiador técnico das arboviroses na microrregião de Uberaba, ficou responsável por repassar o manejo das armadilhas, desde a preparação até a escolha do lugar, no treinamento, e explica que “como serão afixadas em residências, será preciso antes que os moradores assinem um termo de consentimento e, só a partir daí, se inicia o acompanhamento semanal”. A previsão é de que as Ovitrampas comecem a ser instaladas em janeiro de 2018.

 

Por Sara Braga

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