O Núcleo de Atenção Primária à Saúde da Regional de Saúde de Patos de Minas realizou nos dias 16 e 17 de maio, oficina com a proposta de apresentar as Ferramentas de Abordagem Familiar na Atenção Básica aos coordenadores da Atenção Básica, Saúde Bucal e representantes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) municipais.

Por meio da união entre a teoria e a prática, foram trabalhadas as ferramentas do cuidado, nas quais os representantes de cada município puderam analisar estudos de casos e colocar em prática esses instrumentos. Orientados pelos médicos convidados Marcos Leandro Pereira e Meire de Deus Vieira Santos, os profissionais presentes puderam sanar dúvidas quanto à aplicabilidade de ferramentas primordiais.

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Marcos Leandro ressaltou a importância em se trabalhar com a Educação Permanente associada à Atenção Básica pelo papel que exercem na sociedade. “A Educação permanente é fundamental em qualquer serviço de saúde, partindo do pressuposto que nós trabalhamos com famílias. Conhecer a abordagem familiar e os instrumentos que a compõe é de fundamental importância, pois é por meio delas que conseguimos verificar qual a estrutura familiar, a funcionalidade que elas exercem na sociedade e a relação que elas estabelecem com os meios. A partir daí conseguimos traçar um diagnóstico familiar para conseguir intervir da melhor maneira possível na assistência da Atenção Básica”.

A coordenadora do Núcleo de Atenção Primária da SRS Patos de Minas, Maíra Lemos de Castro Taufick, apontou que conhecer as ferramentas de abordagem familiar na Atenção Básica é importante em todos os aspectos do cuidado à saúde. “O principal objetivo é trabalharmos a abordagem familiar, as ferramentas do cuidado, plano terapêutico singular, genogroma, ecomapa, que são ferramentas primordiais para desenvolver a clínica ampliada nas equipes de saúde da família”.

Para a coordenadora da Atenção Básica do município de Rio Paranaíba, Márcia Alessandra T. Rodrigues Jordão, a oficina lhe abriu a mente para novos conhecimentos, como o caso do genograma. “O genograma é muito interessante para estarmos aprendendo mais e podendo aplico-la na comunidade, já que é uma ferramenta ainda pouco utilizada e da qual os profissionais têm pouco conhecimento. Então aqui se abrem nossos conhecimentos e vemos que existem mais ferramentas que podem ser utilizadas em benefício da comunidade”.

 

Por Maryana Santos